CO ADOPÇÃO POR CASAIS
HOMOSEXUAIS
Sobre este assunto
e desde já deixo a minha declaração de interesses, sou terminantemente contra,
portanto talvez seja demasiado tendencioso sobre este tema mas no entanto terei
que explicar os meus pontos de vista para obter determinada opinião.
Diria que depois
de aprovada a lei do casamento homossexual, que diga-se também não sou
totalmente a favor mas neste caso até seja mais um ponto de vista do que uma
opinião dado que a palavra casamento é um pouco mais “forte” do que generalizar
a palavra, não sou contra a que legalmente fosse criada uma forma de equiparar
uma relação juridicamente e em termos de direitos igual a um casamento, mas
dizer casamento subentende-se que haja um marido e uma mulher ou seja de sexos
diferentes, mas como digo é mais um ponto de vista do que uma opinião dado que
entendo que cada um é livre de fazer o que quiser desde que não interfira nos
interesses de terceiros.
O caso da
adopção é diferente, não é uma decisão de duas pessoas adultas, mas uma decisão
de pessoas adultas que interferem e poderão condicionar a vida de terceiros que
em muitos casos não têm poder de decisão e neste caso tenho a minha opinião e
sou totalmente contra, compreendo e já ouvi os pontos de vista das associações
e de casos de casais homossexuais, no entanto não é ético sobrepor um capricho
de uns em detrimento da vida de outros, é verdade que um casal homossexual pode
ser tão capaz e tão competente como se pais biológicos se tratassem (em alguns
casos até é essa a realidade com inseminação artificial ou não), mas que quer
queiram quer não por muitos estudos apresentem uma coisa é real estamos a fazer
com que duas gerações estejam a fazer de ratos de laboratório ou seja os estudos
podem garantir muito mas não provam nada dado que só agora é que se vai ver se
os argumentos dos pró e contra adopção vêm a terreiro dizer, mas na minha
opinião uma coisa é certa não me queiram apresentar como certa uma coisa que
ninguém sabe ao certo se o é.
Ou seja o
assunto é mais uma das batalhas promovidas pelos grupos que defendem a
homossexualidade e muitas pessoas que de alguma forma ou de outra apoiam a
causa, mas há alguns factores que se devia ter em conta mas que não vislumbro
ninguém pensar neles, primeiramente há um factor que me fascina ou seja fazerem
crer que uma coisa completamente diferente é igual… num casal de sexos
diferentes ou seja um homem é um homem que sente coisas que só os homens
sentem, bem como uma mulher é uma mulher e tem formas de sentir completamente
diferentes, uma criança que não tenha acesso ao contraditório nunca será uma
criança exactamente igual a outra que teve acesso a isso, por mais estudos que
me venham explicar não há um único que consiga provar a veracidade dado que
como já disse só daqui a 2 ou 3 gerações é que se poderá constatar, por muito
que duas pessoas do mesmo sexo tentem parecer e dar a conhecer tudo a uma
criança nunca conseguirão reproduzir na exactidão o que um casal homem/mulher
proporciona.
Sei que virá
logo quem dirá que um casal do mesmo sexo dará igual ou mais amor e carinho do
que a mesma estar institucionalizada, a viver mono parentalmente ou com pais
heterossexuais, e aí talvez concorde mas não me podem dizer ou fazer acreditar
que de certa forma também transmitirão á criança visões da vida que
provavelmente nunca as mesmas teriam se não estivessem a viver essa situação,
ou seja uma criança do sexo feminino a viver com 2 mulheres quem me garante que
a mesma irá tornar-se numa mulher heterossexual, ou um menino a viver com 2
homens tornar-se-á num adulto que vai gostar de mulheres, com que direito os
adultos terão sobre as crianças de modo a influenciar o seu futuro apenas para
satisfazer os seus caprichos pessoais? Sim se uma menina vivesse com 2 homens
teria uma vivência no seu contraditório bem como um menino a viver com 2
mulheres, mas sendo todos do mesmo sexo é um pouco estranho que me possam
garantir o seu contrário quando ninguém pode provar o seu contrário.
Há mais uma
coisa que me deixa a pensar, se para um casal heterossexual que esteja impedido
de ter filhos ou que queira apenas e só adoptar em Portugal vê-se confrontado
com uma burocracia e dificuldades que no limite leva a que os mesmos para
poderem adoptar têm que provar que têm uma relação de sonho e possuem uma vida
condigna para terem uma criança em casa, é no mínimo surreal dado que qualquer
acéfalo pode ser pai/mãe sem provar absolutamente nada nem possuir qualquer
tipo de condições para terem uma criança e ninguém lhes nega esse direito, mas
também é no mínimo curioso que se o casal for homossexual a “barreiras”
sentidas pelos casais ditos “convencionais” esfume-se, será que ser homossexual
é ser-se mentalmente mais evoluído ou será que é completamente idiota
acreditar-se numa historia que cada vez mais me cheira mal, se querem dar
oportunidades a uma criança que se aligeire a sua adopção a quem dela recorre,
a solução não passa invariavelmente pela adopção por casais homossexuais mas
também por dar oportunidades a quem quer adoptar e que se vê num mar de
dificuldades e que muitas vezes acabam por desistir.
Há um certo
loby gay na nossa sociedade e cada vez está mais patente, mas a mim nunca farão
colocar na cabeça uma ideia como certa quando eu tenho muitas duvidas da
veracidade da mesma, deve-se sim dar o melhor a uma criança afinal ela é o elo
mais fraco sempre dado que é o único inocente pois alem de não pedir para ter
aparecido neste mundo também é fragilizado por ter que ser ensinado para
sobreviver, e é exactamente sobre este ponto que me debruço porque será que num
planeta tão pequeno há uma diversidade enorme de culturas inclusive umas sendo
a antítese da outra? Porque será que algumas culturas acreditam em coisas e
defendem as mesmas quando outras culturas sabem ser totalmente idiotas? Ou seja
é minimamente sinistra a ideia de que uma criança sendo criada num ambiente vai
entender por si só na variedade e multiplicidade da vida e que será livre de
escolher a sua tendência, é certo que há gostos que são intrínsecos mas há
outros que são adquiridos através daquilo que vemos e vamos aprender, não sou
contra 2 pessoas do mesmo sexo viverem juntas mas terem o capricho de tentarem
influenciar a vida de um terceiro isso já me mete alguma impressão.
Sei que
sou talvez demasiado radical na minha observação, e se isto algum dia for lido
por algum homossexual ou uma associação que defenda a causa, vou ser atacado ao
máximo, mas tal como nada posso fazer para convencer os mesmos sobre a minha
ideia também não me irão convencer do contrario, sou contra porque ninguém deveria
condicionar á partida uma vida de um terceiro por um capricho pessoal sob forma
nenhuma, e digo isto porque se alguém quer viver uma vida alternativa, que
assuma essa alternativa, um homem viver com um homem não pode ter filhos
biologicamente bem como uma mulher a viver com outra mulher não o pode fazer… há
imensas formas para o fazerem (desde engravidarem por inseminação a terem
filhos de outras relações com pessoas de sexo diferente etc. etc. etc.) mas não
entre essas duas pessoas (casal) é aí a questão, se não o podem fazer
biologicamente porque tentam contrariar essa biologia de uma forma
completamente insana? Eu concordo que sejam competentes, mas não façam disso
uma bandeira para a obtenção dos auto – proclamados direitos homossexuais, as
crianças não devem ser chamadas a uma batalha que ainda não podem nem têm voto
na matéria, nem serem usados como arma numa luta que nunca será igual porque
dois homens e duas mulheres nunca serão nem nunca farão um papel diferente de
mulher/homem, há coisas que são apenas de quem já nasce assim por muito que se
sintam diferentes… um genérico será sempre um genérico meus amigos, pode fazer
o mesmo efeito mas tem e terá menos uma percentagem da substancia… acho que está
tudo dito.
Mas atenção,
há e haverá sempre imprestáveis a viverem com a possibilidade de terem filhos e
sendo heterossexuais que usam e abusam da maternidade e que infelizmente nunca
terão nem 1/10 dos problemas e das condicionantes que os homossexuais vivem nem
quem mesmo sendo heterossexual que queira adoptar passe, e que sem nunca ninguém
os condicionar são pais de crianças e condicionam por essa forma e muitas vezes
prejudicam mesmo a vida a essas mesmas crianças inocentes, sendo estas pessoas
as maiores responsáveis pelo aumento de institucionalizações em todo o mundo,
mas se nunca houver nada em contrario para os condicionar, nunca haverá hipótese,
e claro aí acredito que mesmo um casal homossexual será mais competente a
cuidar de uma criança, mas infelizmente a vida é assim, pode ser injusta mas é
como é, no fundo deveria-se pensar muito bem em tudo isto, mas acima de tudo os
interesses da criança deveria estar á cabeça do problema e não os superiores
interesses dos adultos, depois deveríamos pensar que para adoptar não deveria
haver tantos entraves dado que para se ter um filho biologicamente ninguém vai
ver os pormenores da vida de cada casal para que se permita a fecundação,
surgindo a surrealidade de para se adoptar uma pessoa ser obrigada a viver num
conto de fadas enquanto para se ter um filho biologicamente basta querer, mesmo
tendo uma vida de miséria e sem condições, e acabando por fracções usarem adopções
de crianças como se fossem troféus ou objectivos de vida mesmo tendo a noção de
que perante a maioria são diferentes… é que mesmo em famílias monoparentais
foram necessários um homem e uma mulher para conceber a criança… a ideia da
procriação medicamente assistida é um mito porque até para isso houve a necessidade
de haver um homem e uma mulher para “fabricar” a base da concepção dado que
apesar de todos os avanços da medicina ainda não se conseguem fabricar crianças
em laboratório é necessário invariavelmente um homem e uma mulher… porque será?
NAKED MAN
Sem comentários:
Enviar um comentário