ESPECIAL COVID19: A SITUAÇÃO CRITICA NA GROUNDFORCE
Tenho que confessar que estou meio
surpreso com o que se está a passar na Groundforce, ou seja a empresa que trata
da operação em terra nos aeroportos comerciais em Portugal continental, uma
empresa em expansão e com enormes lucros antes da pandemia, mas que nem um ano
depois de os primeiros casos terem ocorrido em Portugal está numa espécie de falência,
em risco de ter que ser nacionalizada e tudo, um erro que confesso que se a
ocorrer é de uma enorme injustiça para todo o país como se arrisca de se abrir
um enorme precedente, pois de cada vez que uma empresa atravesse dificuldades
não há stress o estado fica com ela, isso não pode ser uma politica seguida,
pois está-se a entrar num erro enorme, se quando há lucros á vista a
privatização é o ambicionado por todos os grandes investidores com sede no
lucro… quando as coisas correm pior tem que se assumir o risco não se pode só
ficar com os louros e não com o trabalho.
Percebo o drama que os
trabalhadores atravessam, muitos deles com todos os membros familiares a
trabalharem lá, mas o drama vivido por eles infelizmente não é diferente a muitíssimos
outros trabalhadores de outros setores que á conta de politicas erráticas do
governo português, ou vão laborando limitadíssimos e de vez em quando ou nem
sequer até hoje tiveram autorização de poder laborar como existem alguns
setores com esse problema e que não serão intervencionados pelo estado nem
sequer ambicionam isso, o problema da Groundforce tem que ser resolvido internamente,
se não se conseguirem aguentar que abram falência e se proceda a concurso para
uma nova empresa para laborar no ramo… nunca a nacionalização, até porque
o argumento de que a TAP é também acionista
da empresa não é um argumento totalmente valido, até porque se por um lado não
é o acionista maioritário muito menos está na gestão da empresa, alem disso a própria
TAP também ela já está a ser intervencionada pelo estado… que á conta de mais
um erro enorme governativo voltou para as mãos do estado português com os “patos”
do costume a pagarem para a salvação de um autentico sorvedouro de dinheiro… se
a TAP já é o que é imaginem mais uma empresa para o rol.
Deve-se antes de mais
responsabilizar os gestores da empresa se não conseguem aguentar que arranjem
soluções, não foi só entrar no capital da empresa quando esta era a galinha dos
ovos de ouro, tem que haver o outro lado do problema que é resolver as coisas
quando elas apertam, não é esperar que os “patos” dos contribuintes continuem
sempre a pagar pelos erros dos outros ou quando os outros não querem assumir as
consequências dos seus atos.
NAKED
MAN
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