O CONTAMINANTE ESTRANHO

ESPAÇO PARA TROCA DE IDEIAS E OPINIÕES COM O INTUITO DE LIMPAR TODO O TIPO DE CONTAMINANTES EXISTENTES NAS NOSSAS MENTES

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O NEGOCIO NAS FARMACIAS



                  Realmente há negócios que durante anos habituaram-se a ser praticamente monopolistas seja em termos de negocio propriamente dito como se aproveitavam muitas vezes da ingenuidade dos próprios clientes para poderem florescer e evoluírem na cadeia do negocio, há negócios que paralelamente ás farmácias beneficiam destas premissas como por exemplo as agencias funerárias, ninguém normalmente vai a varias agencias para discutir preços ou serviços aquando uma morte de um familiar directo, portanto ao longo dos tempos as agencias funerárias floresceram hoje devido á crise também o negocio não está famoso, mas continuam a beneficiar da premissa que aquando um contacto de um provável “cliente” representado por um familiar obviamente é quase certo de que o negocio é garantido, ficando apenas alguns pormenores a negociar, ou seja ao longo dos tempos as agencias funerárias não estão habituados á livre concorrência nem a que um provável cliente fuja para outra agencia devido a ir procurar no mercado por melhores condições.
                    Este paralelismo que acabei de exemplificar pode á partida não ter nada a ver mas há imensos pontos em comum entre as farmácias e as agencias funerárias, ora se nas agencias funerárias um cliente que entra em contacto é quase certo nas farmácias a ideia é igual quando alguém entra numa farmácia com uma receita medica na mão o mais certo senão mesmo de certeza é sair de lá aviado isto sem questionar o preço ou perguntar se há alternativas mais baratas para a sua situação em particular, um cliente que entra na farmácia fica ao dispor do livre arbítrio do farmacêutico que o atende, podendo este vender-lhe o ou os medicamentos que bem entender pelo preço que entender, não estando portanto habituados a que um cliente lhes entrem pela porta para lhes questionar o preço de determinados medicamentos ou que lhes imponham determinadas marcas para que o farmacêutico as disponibilize.
                     Imaginemos o seguinte cenário, irmos a um supermercado e ao chegarmos á caixa, quem nos atende começar a criticar a nossa escolha por determinado produto de marca branca ou pedirmos determinado produto e nos dizerem que está esgotado e o mais provavelmente é nunca mais haver… isto quando o cliente tem a noção perfeita que essa informação é mentira.
                      Foi exactamente uma situação idêntica que aconteceu á minha mulher um dia destes, numa farmácia, ela foi aviar uma receita e o medicamento que lhe tinha sido prescrito era genérico sem marca ou seja por DCI, portanto ficando ao livre arbítrio do cliente ou do farmacêutico, mas o cliente como o principal interessado e devidamente informado tem o direito e o dever de intervir pelos seus interesses, e eu verifiquei no site do infarmed onde é disponibilizados preços actualizados dos diversos medicamentos, os mais baratos dentro dos genéricos da minha confiança, para dar um ideia uma caixa de 60 comprimidos do medicamento original ou a sua copia dá para comprar 2 da do genérico de marca mais de confiança e ainda sobra alguns cêntimos, mas como disse a minha mulher ao entregar a receita e dizer que queria aquela substancia mas das marcas X, Y ou Z, uma qualquer desde que fosse dessas marcas a reacção da farmacêutica foi de hostilidade.
                         Primeiro informou que o medicamento dos laboratórios que a minha mulher pedia, estavam esgotados e não iria encontrar os mesmos em nenhum lado, mas que a farmácia tinha outros de outras marcas para lhe disponibilizar, perante a resposta negativa por parte da minha mulher, a mesma continuou a insistir em mostrar os genéricos de outras marcas e ficou irritadíssima quando a minha mulher lhe pediu a receita de volta de modo a ir a outra farmácia.
                          Pois é agora percebem o porque do paralelismo entre as farmácias e as agencias funerárias é que em ambos os negócios quem está por detrás do negocio não está habituado em ser contrariado, e está habituado em aproveitar-se da situação de fragilidade ou mesmo de ignorância dos clientes para disso tirarem vantagem financeira, já aqui escrevi que as farmácias actualmente eram mercenárias e já aqui manifestei que não tinha qualquer pena por muitas estarem a fechar e depois deste exemplo ainda mais digo, deviam era fecharem ainda mais porque estão a mais e a tentarem enganar quem deles recorre e devia confiar.
                         Resta dizer para terminar de que a minha mulher na farmácia seguinte conseguiu o medicamento do laboratório mais barato da lista que dispunha sem qualquer dificuldade, o esgotadíssimo da farmácia anterior transformou-se uns quilómetros mais á frente em disponível e em quantidade, é triste mas as farmácias continuam a enganar quem a eles recorrem e continuam a ganhar dinheiro com a ingenuidade e desconhecimento dos clientes reagindo mal aqueles que de alguma forma mostram conhecer ou fazem valer os seus direitos, estamos a falar de medicamentos não de pedras da calçada… e muitas vezes um medicamento não de qualidade pode levar a que o doente morra ou que passe mal… ainda se lembra do paralelismo da agencia funerária não se lembra? Estamos tramados com esta gente.

NAKED MAN

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