O CONTAMINANTE ESTRANHO

ESPAÇO PARA TROCA DE IDEIAS E OPINIÕES COM O INTUITO DE LIMPAR TODO O TIPO DE CONTAMINANTES EXISTENTES NAS NOSSAS MENTES

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

JOSE HERMANO SARAIVA



                            Em 2012 morreu uma das figuras públicas em Portugal que eu mais admirava, desde pequeno que me habituei a vê-lo pela televisão a apresentar programas sobre história de Portugal, e devo a ele o meu grande interesse pela disciplina de história.
                            Costuma-se dizer que ninguém é insubstituível ou que há sempre substitutos para ocupar o lugar de alguém mas desta grande figura portuguesa penso que não há e desconfio que provavelmente nunca mais ninguém terá a capacidade que este historiador tinha de contar historias, ele era um comunicador nato com o verdadeiro dom da palavra, conseguia impor um ritmo e uma capacidade de suspense ao seu discurso deixava qualquer um preso ao ecrã para ver como as coisas se tinham passado, se na historia de Portugal quase toda a gente estudou na escola fiquei extremamente fascinado com os programas dele acerca de terras ou regiões contando a historia do que se tinha passado lá e o porquê da existência de determinados monumentos e a sua razão de existirem, penso que com a sua partida nunca mais ninguém se dará ao trabalho nem tão pouco terá oportunidade de apresentar um programa com esta qualidade cultural.
                             Concorde-se ou não com as suas opiniões politicas e pessoais penso que poucos serão da opinião que com a sua morte perdeu-se um enorme comunicador e historiador, foram muitos anos a apresentar programas sobre historia na televisão portuguesa, um verdadeiro serviço publico prestado ao país, alem de grande parte da sua vida passar a fazer um enorme levantamento acerca da rica historia deste país que muito poucos se deram a fazer e ter o orgulho de a divulgar.
                               O seu legado ficou, há imensos trabalhos gravados que podem ser repetidamente visionados ou retransmitidos, fica-me na memoria que trabalhou até quase morrer, lembro-me de o ver á num estado debilitado a trabalhar e a continuar a fazer o que mais gostava, fiquei triste com a sua partida, obrigado Sr. Professor até um dia.



NAKED MAN

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