A VERDADEIRA “ARTE” DE ANTONIO COSTA FAZER PASSAR ORÇAMENTOS
Mesmo não concordando com o
personagem de uma coisa tenho que reconhecer e disso já dei conta vezes sem
conta neste blogue desse mesmo facto ou seja a enorme mestria que o Dr. António
Costa tem em governar, em suma em fazer politica, desde o tempo em que ele
desafiou o Dr. António José Seguro na liderança do PS depois deste ter ganho
umas eleições europeias (se não estou em erro) por “poucochinho” segundo o próprio,
de seguida ele perdeu por poucochinho é certo umas legislativas para os
partidos que tinham estado 4 anos no poder sob tutela da troika e conseguiu com
mestria assegurar o poder através de uma geringonça que mudou para sempre o
aspeto politico em Portugal em todos os níveis, mas o seu verdadeiro génio
apenas veio ao decima depois disso, tendo governado 4 anos com partidos de
esquerda mais radical e sempre fazendo “chegar a agua ao seu moinho” muitas
vezes com cedências mas acima de tudo com uma mestria e uma arte que ano após ano tem resultado e
devido a isso este ano mesmo em maioria absoluta ele vai conseguir tirar
partido da sua habilidade em governar para mais uma vez levar a sua avante.
O “truque” é simples e resulta
sempre bem, por norma o governo ao apresentar o orçamento de estado lança
sempre medidas que muitas vezes roça o absurdo e o ridículo… tal e qual no atletismo
existem as famosas “lebres” que mais não são do que atletas que “dão” literalmente
tudo no inicio da corrida mas que mais não são do que atletas que por um lado
impõem um ritmo de corrida aos restantes e ao mesmo tempo vão dando jeito na aerodinâmica
da corrida pois ao liderarem também vão “cortando o vento” aos restantes… lá
par ao meio da corrida estes atletas “lebres” dão o estoiro físico pois o ritmo
é sempre no limite e claro depois disso lá os atletas vencedores assumem a
corrida até á meta, ora António Costa não faço a mínima ideia se esta analogia
o inspira para os diversos orçamentos de estado que ele traça, mas a verdade é
que por norma ano após ano há sempre uma medida polemica que “distrai” a população
para um assunto “esquecendo” todos os outros, este ano para não variar é a
revisão do IUC para carros matriculados até 06/2007 e motos (neste caso todas de todos os anos),
e se para o caso das motos está tudo calado e calmo, no que se refere aos carros
tem havido inúmeras polemicas com protestos de todas as partes e petições para
todos os gostos.
Ora a “formula” deste ano não é
mais do que as sucessivas negociações que os partidos de extrema esquerda
impunham por alturas da geringonça ou no segundo governo socialista em minoria
parlamentar mas com acordos pontuais com alguns partidos até ao dia em que esse
acordo não foi possível e o governo caiu, com os resultados que todos sabemos,
uma maioria absoluta, mas em todos os anos que passaram com o governo liderado
por António Costa houve sempre um denominador comum que foi a existência de uma
medida polemica em cada orçamento a tal “lebre” que todos se entretinham a
discutir e que no fim nunca acabava por passar… ficando todas as outras medidas
no “esquecimento” coletivo, este ano é a polemica em volta do IUC dos carros
antigos que com o tempo a passar cada vez acredito menos que a medida passe,
mas ao invés já tomei conhecimento em inúmeros impostos indiretos que vão aumentar
sem que ninguém discuta o assunto e mais grave do que isso o governo prepara-se
para rever as taxas de IMI em que se não for pedida uma nova avaliação por
parte dos proprietários até ao fim deste ano o mais certo é que o valor a pagar
seja bem mais alto no ano que vem, ou seja o IUC foi a “lebre” deste ano e no
final vão ver António Costa benevolente deixar cair esta medida agradando a uns
em prejuízo de todos nos restantes impostos e taxas que vão pagar, sendo que a
receita no final não sairá prejudicada e aos descontentes com o IUC vão cantar
vitoria… na batalha pois a guerra essa será ganha pelo governo que vai ganhar no
IMI o que perderá no IUC ou seja para os pobres dos carrinhos ganharem a
batalha os ricos das casas irão todos pagar mais.
Portanto para resumir se
estiverem atentos aos diversos anos vão encontrar sempre a “lebre” em todos os
orçamentos, é como uma espécie de “marca de água na governação socialista
principalmente na de António Costa.
NAKED
MAN
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