A CONFUSÃO E IMPARCIALIDADE DEMONSTRADA EM VOLTA DA NOMEAÇÃO DE MARIO CENTENO PARA PRIMEIRO MINISTRO
A figura de Mário Centeno nunca me
deu muita credibilidade desde a sua apresentação quando António Costa se
apresentou a eleições em 2015, aquelas que ele perdeu mas com uma jogada
politica depois apelidada de “Geringonça” acabou por herdar um governo que os
portugueses não desejaram em eleições, mas como disse a figura de Mário Centeno
aquele que não era politico mas um economista a defender um programa eleitoral
principalmente o económico que sejamos honestos não dava lá muita confiança ao
ponto de que os portugueses não acreditaram nele, mas a figura de Centeno na
altura era um pouco sinistra, uma pessoa que se afirmava como não politico ser
mais político do que muitos assumidamente de carreira, logo percebeu-se que a
ambição desta personagem que de carisma politico tem tanto como uma alforreca
no mar era enorme, é verdade que apresentou contas certas e foi muito para alem
do que o governo anterior foi em termos de politicas económicas, embora dando
sempre a ideia do contrario a verdade é que hoje temos muito menos dinheiro do
que tínhamos antes de 2015 isto mesmo numa altura em que estávamos intervencionados
pelo FMI e pior do que isso Mário Centeno “inventou” uma nova forma de realizar
orçamentos que tem resultado ano após ano embora com uma degradação pro demais
evidente de todos os setores do estado sendo o mais gritante e evidente o
estado da saúde em Portugal… claro estou-me a referir ao sistema publico de saúde
pois a saúde em Portugal felizmente está muito bem… mas no setor privado.
A forma inovadora de governar economicamente
em Portugal foi muito simples, baixou-se os impostos diretos aqueles que são
mais visíveis aos olhos dos portugueses comuns sempre mais ignorantes e básicos
no que a economia se concerne para aumentar todos os impostos indiretos ao mais
possível, quando não os aumentava criavam-se taxas e taxinhas para compensar,
não é a toa que por exemplo hoje nos combustíveis temos imensos impostos
ambientais e taxas de carbono que faz com que a carga fiscal seja enorme sobre
toda a europa, como “inventou” as cativações ou seja orçamentava determinados
valores que sempre eram mais investimento ano após ano mas cativava muito dessa verba que não podia
ser mexida nem por nada, daí o “milagre” económico que operou, que de milagre não
tem nada e fez com que ano após ano a degradação dos diversos serviços públicos
fosse sempre maior, de um não para o outro não se notava mas agora após 8 anos
de governo socialista a olho nu vemos serviços de urgência a fechar nos
hospitais, serviços sociais que não passam do papel, educação cada vez de pior
qualidade menos serviços de transportes ou em estado obsoleto, podia estar aqui
a escrever horas a fio demonstrando o que são cativações e o que nos trouxeram.
Mas Mário Centeno de burro não
tem nada, percebeu que os 4 anos do governo que representou a nível de finanças
com bons resultados económicos iriam mais dia menos dia dar problemas e as
pessoas perceberem que o que ele fez foi basicamente um truque de magia e
percebendo que o lugar de governador do Banco de Portugal iria estar vago mais
dia menos dia, tentou a sua chance, mas sem antes ter que fazer propaganda pelo
partido que o apoiou e fazendo bandeira das contas certas de modo a tentar
convencer o eleitorado de que estava de pedra e cal no governo tudo mentiras
que á primeira oportunidade de sair para o Banco de Portugal saiu isto numa
altura em que se discutiu muito da forma como o fez em que praticamente saiu de
um cargo imediatamente para outro sem ter sequer um período de “nojo” politico,
na altura escrevi aqui uns textos acerca do caso e tudo, um pouco á imagem do
que agora ocorreu em que está no Banco de Portugal mas que á primeira hipótese de
“subir” a Primeiro Ministro não se fez rogado em tentar, situação que só não
foi avante porque o Presidente da Republica não foi no golpe, mas que Mário Centeno
é uma figura que tudo faz para subir politicamente lá isso é… não me admiraria
que depois desta nega ele não seja um putativo candidato a Presidente da
Republica pois o seu desejo de poder é enorme desde sempre… se concorrer pelo
menos que os portugueses percebam a figura oportunista deste e não o elejam de
modo a que caia de vez.
No meio disto tudo temos um
governador do Banco de Portugal quês e duvidas houvessem é mais um dos homens do
governo dentro de uma instituição que se quer isenta e imparcial, e que depois
dos exemplos dos motivos da queda do governo em torno de interesses e corrupção
ver um governador do Banco de Portugal que está sempre ao serviço ao governo é
de ter medo e temor pelas politicas seguidas por esta entidade se são imparciais
ou tendenciosas ao governo, pela minha parte não tenho duvidas que há inúmeras incompatibilidades
em todo o esquema, até mesmo a comissão de ética que “ilibou” o governador do
Banco de Portugal em toda esta polemica é uma comissão toda ela nomeada por
este ou seja doutra coisa não seria de esperar que saísse ilibado por uma
comissão que ele próprio nomeou, ou seja tudo á vista dos portugueses mas que
devido á enorme ignorância destes por tudo o que estão a presenciar não
percebem a verdadeira gravidade do problema acham apenas que na generalidade
todos os políticos são uns “trafulhas” mas que depois não sabem aponta rum único
exemplo do que estão a acusar, quando tudo ocorre de fronte dos seus olhos sem
que ninguém se revolte com o assunto.
NAKED
MAN
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