RECICLAGEM, A ESCRAVIDÃO DO
SECULO XXI
Li recentemente um
artigo em que o tema era o ambiente e em que se abordava o tema da reciclagem,
e numa entrevista a um responsável da sociedade ponto verde, o mesmo refere que
apesar dos esforços que têm sido feitos a nível de colocação de ecopontos nos
mais variados sítios, o mesmo responsável estava espantado em como mesmo assim
1 terço dos portugueses ainda não se davam ao trabalho de fazerem a reciclagem,
sim nestes termos, “não se davam ao trabalho”, reflecti e pensei que o termo
“trabalho” era muito bem aplicado neste assunto e que desta forma de vista, se
calhar a “imposição” moral até agora exercida transformar-se-ia numa nova forma
de “escravatura” encapotada.
Sim meus caros, escravidão
não é só trabalhar contra a vontade, trabalhar mais e sem condições, mas também
trabalhar sem ser remunerado, mas neste caso para os mais distraídos, alem de
“trabalharem” sem ganharem nada pagam por esse trabalho ou seja pagam do bolso
para que se faça o que os próprios fazem de “livre vontade” isto sem qualquer
tipo de compensação monetária por essa acção… confuso? Talvez.
Todos pagamos nas facturas da água não uma mas
duas taxas de tratamento de resíduos sólidos urbanos, o que quer isto dizer? Que
pagamos para nos tratarem do lixo, uma das taxas é fixa, gaste-se muita ou
pouca agua paga-se o mesmo, a outra taxa é variável ou seja paga-se consoante o
consumo induzido, mas se a pessoa reciclar está obviamente a “ajudar” no
tratamento desses mesmos resíduos, ora com as “imposições” morais entretanto
impostas pelos ecologistas e afins, muita gente facilita o tratamento desses
mesmos resíduos, ao separar o lixo bem como as empresas envolvidas lucram
milhões na posterior venda dessa mesma reciclagem, mas pergunto que beneficio
tem e de que forma quem “trabalha” na separação do lixo em casa?
Será que pagam
menos imposto sobre imóveis? Será que pagam menos IRS? Será que ficam isentos
do pagamento de taxas na factura da água? Nada disso respondo, só não lucram
nada com os milhões de lucros que as empresas municipais, autarquias, ou até
mesmo o governo têm com a reciclagem como nem fazem ideia em que é aplicado o
dinheiro da reciclagem, mas no entanto não deixam de a fazer e pagar por ela
porque apenas lhes “vendem” a imagem de que estão a ser importantes para a
salvação do planeta e o ambiente… pelo menos aos escravos egípcios ainda lhes
davam de comer depois de um dia de trabalho escravo, em pleno século XXI temos
“escravos morais” que pagam para uma causa que é abstracta ou seja apesar de
dizerem que o futuro é sombrio caso nada seja feito pelo ambiente no fundo
ninguém pode provar isso, dizer que isto vai acontecer em cada catástrofe
natural é o mesmo que qualquer religioso fundamenta pelo mesmo assunto
argumentando que foi um castigo de deus… é assim as coisas explicam-se
consoante o interesse de cada um, e temos cada vez mais seguidores de causas no
mínimo discutíveis e em que ninguém ganha nada com isso bem como ainda perde
monetariamente, depois ainda duvidam que a reciclagem não é uma forma
encapotada de escravidão? Ora pensem… se conseguirem.
NAKED MAN
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