O CONTAMINANTE ESTRANHO

ESPAÇO PARA TROCA DE IDEIAS E OPINIÕES COM O INTUITO DE LIMPAR TODO O TIPO DE CONTAMINANTES EXISTENTES NAS NOSSAS MENTES

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

DECRETO LEI Nº 135/99 DE 22 DE ABRIL ARTIGO 9º


                    Este decreto lei define entre os vários artigos as normas de atendimento ás prioridades do serviço publico em Portugal, que coincidentemente é igualmente aplicado também no sector privado, nuns locais mais exposto do que noutros, mas há sítios que embora mesmo dentro do sector publico que esta lei das prioridades não pode ser respeitada bem como até se torna complicada dado todos os intervenientes serem ou julgarem-se prioritários.
                    Dentro da lei há um artigo, o 9º que no ponto 1 diz o seguinte “deve ser dada prioridade ao atendimento dos idosos, doentes, grávidas, pessoas com deficiência ou acompanhadas com crianças de colo e outros casos específicos com necessidade de atendimento prioritário”, primeiro de tudo levando o artigo á letra “deve” não é o mesmo do que “tem”, ou seja logo a começar o artigo em questão apela ao bom senso de quem está á frente do serviço para definir o grau de prioridade se o houver, no entanto na cabeça de muita gente que se julga prioritária pois há muitos que usam e abusam da sua condição para tirar o melhor partido da situação o chamado Chico espertismo português.
                    Um caso flagrante deste tipo de Chico espertismo presenciei in loco num centro de saúde, que vi uma pessoa trazer o seu filho que é deficiente no carro (de cor preta), estacionar o mesmo no lugar dos deficientes desse centro de saúde que era á turra do sol naquela altura do dia, embora alguns lugares a seguir apesar de não serem destinados aos deficientes estavam á sombra, e tentando usar essa prerrogativa do atendimento prioritário, queria marcar consultas a longo prazo para o filho deficiente e para a restante família.
                     Bem o caso é caricato demais para se deixar passar ao lado ou não contar, então temos uma pessoa que não se coibiu de colocar um filho deficiente á turra do sol num carro preto em pleno fim de verão, e tentar valer-se dessa mesma visão de ter um deficiente na rua ao calor para poder passar á frente da fila que na altura ia com cerca de 100 números de diferença e algumas horas de espera, alegando que como tinha um filho deficiente tinha prioridade.
                      Aqui está um caso em que digo que embora exista uma lei que dê indicações (não impõe a tenção) no sentido de definir prioridades, a situação não era de urgência, marcar uma consulta a longo prazo não era esse o caso, isto quando o senhor em causa foi informado pelos funcionários que não tinha prioridade no atendimento no local mas tinha alternativas como marcar as consultas pelo telefone e até mesmo pela Internet, nada destes argumentos convenceram o mesmo a tirar o filho daquela sessão de tortura a que o mesmo tinha colocado, após ter falado com as mais diversas pessoas daquele serviço chegando mesmo a falar com a responsável e não ter conseguido levar o seu argumento avante, ameaço os mesmos que ia apresentar queixa.
                       Se haveria alguma queixa a apresentar seria contra ele e á tortura que colocou o filho, primeiro estacionando o carro ao sol sendo de uma cor preta o carro já de si torna o veiculo mais quente, podendo estacionar num local á sombra, depois tentando abusar da condição do filho para usar em proveito próprio tentando portanto passar á frente de todos os outros isto mesmo até sendo informado que tinha alternativas a ter de esperar com o filho dentro do carro ao sol, e depois pergunto dentro do local o que não faltavam era idosos, grávidas, o senhor com o filho com deficiência e uma ou outra pessoa com uma criança ao colo, e mais ainda estando todos num centro de saúde… estavam doentes, por deus quem é mais prioritário do que os outros? Uma pessoa pode ser prioritário nos mais variados serviços mas se tiver conhecimento da lei e a tinha de facto uma coisa é uma pessoa ser ignorante, outra coisa é ser estúpida e mais querer fazer os outros de estúpidos, aproveitando-se da ingenuidade dos outros, felizmente entre os restantes utentes presentes não obteve apoio, provavelmente não por falta de humanidade mas terem percebido as reais intenções do mesmo e da tortura que estava a sujeitar o filho.
                      Sim é verdade não sendo numa situação de urgências não há atendimento prioritário nos serviços de saúde dado que o decreto lei em quase todos os prioritários são os utentes dos serviços, e não é pela cara de cada um que pode ou deve ser o nível de critério de atendimento portanto meus amigos se tiverem nestes grupos de “prioritários” devem antes de mais informarem-se bem antes de tentarem beneficiar disso a seu proveito, não caindo na estupidez.



NAKED MAN

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