O CONTAMINANTE ESTRANHO

ESPAÇO PARA TROCA DE IDEIAS E OPINIÕES COM O INTUITO DE LIMPAR TODO O TIPO DE CONTAMINANTES EXISTENTES NAS NOSSAS MENTES

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

AVALIAÇÃO DE PROFESSORES


                  Em Portugal há uma profissão que volta e meia tem muito espaço mediático, por vezes com razão outras nem tanto o que é certo é que de vez em quando os professores são tema de noticias, acima de tudo através dos vários sindicatos que os representam e principalmente pela FENPROF ou seja para este sindicato é raro haver algo a que concorde ou que ache bem.
                 Esta profissão é um pouco maltratada seja logo á partida com as regras de colocação de professores que por vezes roça o surreal com profissionais deslocados para áreas bastante distantes das da área de residência a uma distancia 2 ou 3 vezes acima á aceitável, por exemplo há casos de professores deslocados a mais de 100 kms da área de residência, não vejo mais nenhuma profissão com tantos profissionais nestas condições, depois temos também algumas injustiças na maneira como são procedidas essas mesmas colocações, já para não falar do desprestigio a que a profissão de professor chegou principalmente com a falta de autoridade na sala de aula entre outros episódios, diria que ser-se professor não é a coisa mais maravilhosa deste mundo, e concordo com alguns protestos manifestados por estes profissionais, no entanto não quero dizer que defendo completamente a classe nem ache que tudo são injustiças nesta profissão.
                   É no mínimo engraçado o sindicato ser tão acertivo em determinadas injustiças e nada tenha de contra a horários zero entre outras peripécias vividas nesta profissão como por exemplo a falta de alunos pois as taxas de natalidade baixam de ano para ano e que para o sindicato nada mais é justo do que manter o corpo docente custe o que custar nem que se chegue a uma rácio de 1 professor por aluno, os horários zero é a situação maias caricata, que profissão permite que um profissional exerça uma profissão sem que não tenha nem uma pessoa para beneficiar desses préstimos? Imaginemos uma loja sem clientes quanto tempo o patrão teria o empregado? Ora nas escolas professores sem alunos ma a receberem o ordenado na mesma existem e não são poucos então porque não se ocupam esses profissionais? Porque se insiste em contratar outros para um lugar se há nos quadros profissionais que apesar de serem professores não dão aulas… por falta de alunos.
                    Agora para colmatar e restringir um pouco a entrada na profissão o ministro Nuno Crato decidiu, estabelecer uma prova ou exame para os recém candidatos á profissão bem como a profissionais que não exerçam a profissão há mais de 5 anos, bem esta medida até é meia sinistra, se para acesso á profissão até concorde e até é normal em muitas outras profissões, o surreal na questão é para os que já exercem a profissão, ora se chumbarem no exame será que foram incompetentes durante os anos que leccionaram? Será que os alunos podem impugnar as notas atribuídas porque se provou que o professor é incompetente? Depois a surrealidade ainda é maior dado que a prova é paga… pelo próprio candidato, o que dá a ideia de ter que se pagar para trabalhar.
                     Compreendo que tenha que haver medidas a serem tomadas dado que cada vez havendo menos procura a profissão está em superavit ou seja há mais professores do que as necessidades, e que deve haver um controle de acesso á profissão, não precisam é de humilhar quem já lecciona, quanto muito se forem incompetentes que não se renove o contrato mas esta prova é humilhante para os professores que já trabalham, agora o que se assistiu no dia da prova é que não dignifica em nada estes profissionais, foi nojento o que assisti, muitas situações eram empolgadas e muito pelos sindicatos mas o que passou para a opinião publica foi uma cambada de arruaceiros a faltarem ao respeito aos colegas de profissão mais parecendo um bando de alunos inconscientes e indisciplinados a fazerem barulho… a pergunta que me ocorreu de imediato foi “mas é a esta gente que entrego a educação do meu filho?????” ou seja como profissionais exigem respeito no exercício da profissão se quando há uma inversão de papeis como foi este caso do exame se comportam desta forma? Será que é uma sugestão aos alunos ou futuros alunos a fazerem em cada teste por si realizado?
                      Como já disse comprendo algumas razões de protestarem mas ao se comportarem da forma como se comportaram não dignificam em nada o que tanto custa a defender e passar para a opinião publica, ou seja a constante falta de autoridade perante os examinados, é que neste caso eram os professores que eram os examinados e fizeram esta figura, como podem a seguir exigir de miúdos um comportamento exemplar ás suas aulas e testes? É que no meio daquelas confusões havia muito professor que lecciona e os alunos os viram, será que o que eles estavam a fazer é o correcto? Será que todos devemo-nos insurgir contra avaliações ou exames apenas por não concordarmos? A medida do exame é estúpida mas a reacção dos professores não foi menos idiota.



NAKED MAN

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

OS CATA-VENTOS

              Tal e qual os verdadeiros em cima dos telhados que se viram para onde o vento os manda, algumas pessoas e as suas personalidades são de uma semelhança quase exacta deste artefacto que ornamentava antigamente muitos telhados por este país fora, estas pessoas são reconhecidas pelas suas variáveis de opinião dependendo em muito de quem as rodeia e dessa forma têm um motivo de manipulação, pois estas pessoas não têm opinião formada nem personalidade vincada, opinam consoante os aconselham ou tomam decisões consoante a opinião de terceiros.
               Uma personalidade deste género é demasiado volátil e por vezes até se pode tornar complicada acima de tudo se confiarmos nessa pessoa, uma vez pode estar connosco como logo a seguir contra nós, por vezes bastando ter variadas e diferentes opiniões e dando ouvidos a essas mesmas opiniões, por muito certas ou erradas sejam, estas pessoas raramente tomam decisões próprias ou lutam por ideais apenas seguem o carreiro como num formigueiro, precisam sempre de um farol ou outro meio de sinalização para prosseguir o seu caminho.
               Uma coisa é insegurança outra completamente diferente é medo de desagradar ou opinar em sentido contrario ao sentido do “transito”, por muito certo que se esteja mas há sempre o medo em ir contra a corrente, uma pessoa insegura é aquela que tem medo de falhar um cata-vento apenas tem medo de enfrentar a maioria, até pode ter opinião mas prefere defender o que os outros defendem para não entrar em conflito… para não se chatear.
                Uma vez ouvi alguém dizer que “desconhecia o segredo do sucesso mas sabia o segredo do fracasso que era o facto de se querer agradar a todos”, mas quem tem personalidade cata-vento ignora este pensamento aliás o que interessa é sobreviver, e se for de uma forma ilesa quanto melhor.
                 Pela minha parte este tipo de personalidade deixa-me um pouco apreensivo, dado que eu tenho uma personalidade muito oposta, mas todos os dias somos confrontados por pessoas com este tipo de personalidade, então a classe politica está pejada deste tipo de gente, cada vez menos temos políticos de personalidade vincada, com coragem politica para assumir os riscos, com coragem para fazer e colocar em pratica as medidas que têm de ser feitas, não nos admiremos portanto que cada vez mais estejamos envolvidos numa crise de valores, quem defende as suas ideias é dizimado pelos cata-ventos, que neste caso não descuram o poder que têm para esmagar quem lhes faz frente por muito certos que estejam… hoje em dia ainda há mártires, mas cada vez menos dado que os cata-ventos cada vez mais dominam… mas não é isto que me preocupa, o que na realidade me preocupa é a sinistra prole que se esconde por detrás do cata-vento... o combustível para fazer a opinião, como no caso do cata-vento verdadeiro o vento que o move também na personalidade cata-vento quem aconselha e manipula estas pessoas pode ter uma força ainda mais brutal do que o próprio vento possui e claro muitas vezes há imensas vitimas dessas mesmas forças obscuras… por exemplo politicamente hoje em dia estamos como estamos muito á custa dessas mesmas forças que apesar dos resultados que todos sabemos, permanecem na escuridão do anonimato, é a segurança deste tipo de acções quem dá a cara é sempre quem paga, quem permanece na retaguarda nunca é atingido… mas com os seus conselhos atingem muitos e muitas vezes de uma forma mortal.


NAKED MAN

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

E SE AS COISAS CORREREM BEM?


                   Esta pergunta é a que faço perante a decorrer da crise económica, primeiro constatei de que imensa gente falava dos riscos de um resgate financeiro e das suas consequências, com a chegada do resgate e da chegada das contrapartidas desse mesmo resgate que foram devastadores, esses mesmos comentadores criticaram como se antes não tivessem avisado do resultado dessas mesmas medidas, muitos mesmo escreviam ou comentavam como se ignorassem por completo que um resgate teria consequências… hoje perante alguns sinal de crescimento da economia praticamente toda a gente apenas diz que depois de batermos no fundo só poderíamos começar a subir como se tudo o que se passou de nada valesse.
                   Não tenho conhecimentos suficientes para perceber se o resgate e as condições a ele associados foram as correctas ou pecaram pelo excesso, mas de uma coisa toda a gente deveria perceber as coisas como estavam não podiam continuar e ninguém deve pensar que um resgate sem consequências é uma perfeita utopia, toda a gente sabe que quando nos submetemos a um empréstimo temos que sofrer as consequências desse mesmo empréstimo e temos de abdicar de algumas posições negociais pois somos nós que pedimos, se isto acontece na economia real porque não deve acontecer na economia soberana? É uma idiotice pegada alguém pensar que um estado pede um empréstimo e ainda impõe as condições… só alguém muito estúpido acredita nisto ou pode acreditar.
                    Todos criticam as consequências do resgate e das condições mas ninguém pede explicações do que nos levou a ter de pedir um resgate, não culpo só o governo de José Sócrates mas todos os governos que antes dele nos governaram ninguém esteve isento de erros, o ultimo governo foi apenas o responsável pelo pedido do resgate mas também o partido que compôs esse governo agora não se pode alhear da realidade e fazer de conta que nunca esteve no governo e que portanto não teve responsabilidades por esse mesmo pedido de resgate nem dizer que se fosse governo iria governar de uma forma completamente diferente da que este está a governar, primeiro é completamente idiota alguém nos tentar fazer acreditar numa coisa destas e é completamente idiota quem nele acredita.
                    Um dos melhores exemplos foi o que o actual líder do Partido Socialista o Dr. António José Seguro, tentar apagar da memoria dos portugueses primeiro que o partido a que ele dirige governou 13 dos últimos 15 anos antes do resgate o que diga-se em abono da verdade percebe-se que pelo menos esteve muito tempo no governo para ser responsável pela actual crise depois dizer que se fosse governo governaria de uma maneira totalmente oposta á que este governo fez e não se ficando por aí e citou o exemplo de França e na recente eleição na altura do Presidente Francois Holande que tinha ganho as eleições em França com um discurso de rotura com o Presidente cessante, eu na altura escrevi uma crónica neste blogue que não acreditava no discurso salvador vindo de França e não me enganei, em Janeiro o dito salvador da pátria fez um discurso em que iria tomar medidas de austeridade falou-se em cortes de 50 mil milhões de euros… números brutais para Portugal… e então? Em que é que ficamos? O que será que o actual líder do maior partido da oposição pensará ou o que vai dizer a partir de agora? Ignorar que durante 1 anos andou a dizer e a apoiar?
                     O que é certo é que contra tudo e todos e apesar de haver muita gente a criticar as medidas da troika parecem estar a surtir efeito, pode ser lento mas estão a resultar em partes, é verdade que a economia quase colapsou mas de outra forma colapsava na mesma é que Portugal já não se consegue financiar sozinho tem de pedir emprestado para pagar salários e pensões e tudo o resto, ou seja se não nos emprestarem não há dinheiro pura e simplesmente na economia, então qual é a base negocial de qualquer país nestas condições? É impor regras ou é sujeitar-se a elas? Acho que se alguém pensa em impor regras num pedido de empréstimo só se for louco de todo pode esperar obter algum dinheiro… ou então juros que serão impossíveis de pagar, e ao contrario do que o anterior primeiro ministro afirma não foi o chumbo do PEC IV que foi o responsável pelo resgate, nós já estávamos a precisar de um resgate há muito tempo e os juros que nos cobravam por alturas do PEC IV eram brutais só mesmo um ignorante não se lembra disso, por onde iríamos se fosse aprovado o PEC IV? NO PEC V… VI… VII… VIII? E que juros nos cobrariam a cada novo PEC? Alguém me consegue responder?
                    O problema antes de mais é estrutural do país os portugueses hoje se calhar não aprovava em festa o que aprovou quando assistiu á construção de 8 estádios de futebol e já pensem relativamente diferente quando lhes falarem acerca de aeroportos novos e auto-estradas novas, hoje os portugueses estão mais atentos a megalomanias pois sabem que se algo correr mal quem vai acabar por pagar a factura são eles, e muitas coisas antes consideradas importantes hoje são vistas com outros olhos, num aspecto foi positivo a entrada da troika, hoje os portugueses perceberam que nada é grátis e quando nos afirmam isso é de desconfiar… e muito.
                     Mas com estes indicadores na economia, arriscamo-nos mesmo com políticos incompetentes conseguir ultrapassar esta dificuldade, e os grandes heróis foram os portugueses, sacrificaram-se e não deram ouvidos a uma esquerda irresponsável que pedia exactamente que nada fizessem… mas sacrificaram-se não em prol de um governo mas deles próprios pois ninguém que se sacrificou foi pelo governo e pela admiração que tem por quem nos governa foi por perceber que não havia outra saída que não a de trabalhar para dar a volta, mas com isto tudo o governo arrisca-se mesmo a ter sucesso isto sem fazer muita coisa por isso lá isso parece-me que vai ter.



NAKED MAN

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

CICLISTAS E UTILIZADORES DE BICICLETAS EM GERAL


                Logo no inicio do ano de 2014 entra em vigor um novo código da estrada,  que entre algumas regras novas (cerca de 60 regras), beneficia e muito quem utiliza a bicicleta como meio de transporte, algumas regras foram alteradas como por exemplo o facto de os ciclistas agora poderem circular em praticamente todas as vias rodoviárias, os ciclistas terem a prioridade aos meios de transporte com motor (coisas que hoje em dia era o contrario ou seja todos os ciclistas tinham que ceder prioridade a veículos com motor), entre outras regras criadas com o objectivo de proteger quem usa a bicicleta como meio de transporte como por exemplo os outros veículos na hora de ultrapassar um ciclista ter que dar uma distancia de segurança quase o dobro da que hoje estava implementada, quanto a mim as regras em questão foram bem feitas e já pecavam por estarem tão desactualizadas, pois também uso a bicicleta como meio de transporte embora num sentido mais lúdico e também sou condutor de veículos automóveis.
                 Estas mudanças ao código da estrada foram obviamente muito bem recebidas pelas varias associações que representam ciclistas entre vários aplausos de utilizadores de bicicletas anónimos, pela mesma altura o presidente do ACP (Automóvel Clube de Portugal) veio a publico saudar essas mesmas alterações ao código da estrada mas também pedir a que os ciclistas que agora tinham passado a ser considerados condutores em igualdade com os outros a nível de regras também deveriam ser ao nível dos deveres, como por exemplo terem a obrigatoriedade de possuir um seguro idêntico ao que os automobilistas têm a obrigatoriedade de possuir, o que causou logo uma enorme onda de indignação entre os utilizadores de bicicletas.
                 Ora bem não querendo estar a defender qualquer uma das partes diria que o que defende o presidente do ACP não é totalmente descabida, se todos concordamos que os ciclistas deveriam passar a ser mais defendidos através do mesmo código não estão imunes a ter acidentes com os outros utilizadores das vias, e não é por estarem mais protegidos que deixam de também ter culpa própria em acidentes rodoviários, pergunto a qualquer pessoa que tenha um outro meio de transporte se tiver um acidente com um ciclista por culpa do próprio quem será responsável pelo pagamento dos estragos? O ciclista? Sim e se não tiver rendimentos? Porque a um automobilista é obrigatório um seguro automóvel se há outros utilizadores da mesma via que nem a obrigatoriedade de um seguro de responsabilidade civil possuem? É no mínimo discutível esta situação.
                  Não quero dizer que sou a favor que todos os ciclistas tenham que pagar um seguro ao nível a de um automóvel os custos seriam enormes obviamente para o caso do veiculo, mas se fosse aprovada uma lei a que um simples seguro de responsabilidade civil fosse o necessário seria o suficiente, eu pela minha parte possuo um (embora não saiba se cobre este tipo de sinistros) e pago uma media de 20 euros por ano e protege toda a família, o que estou a sugerir é que fosse implementada uma lei que obrigasse e permitisse que um simples seguro de responsabilidade civil e familiar cobrisse os ciclistas, neste aspecto acho que seria importante dado que o valor anual seria facilmente dedutível bem como daria uma protecção extra aos outros utilizadores das mesmas vias rodoviárias.
                   Até porque muitas vezes me deparo com verdadeiras faltas de respeito não pelos automobilistas para com os ciclistas mas os ciclistas que não respeitam os automobilistas como andarem muitas vezes a ocupar a via completamente com vários ao lados uns dos outros em amena cavaqueira ou a fazerem manobras muitas vezes consideradas perigosas como mudanças de faixa sem aviso prévio, eu próprio já evitei uma dúzia de atropelamentos em manobras deste tipo, e todos sabemos que com culpa ou sem culpa um confronto entre um automóvel e uma bicicleta quem fica a perder é o ciclista obviamente, mas também não faz do automobilista sempre o culpado ou que tenha que assumir a culpa em todo e qualquer tipo de acidente o que o presidente do ACP fez foi básico defender um pouco os seus associados, pois em relação ás bicicletas podem ter sido mais beneficiados em relação ao novo código da estrada mas continuam sem ser obrigados a cumprir nenhum tipo de regulamentação ou credenciação, o que faz dos ciclistas uma verdadeira anarquia a nível de utilização, aos olhos da lei qualquer um pode ser ciclista sem cumprir o mínimo de obrigações, ninguém imaginaria qualquer um ser automobilista sem ter credenciação pois não? Então porque os ciclistas apenas têm direitos e estão isentos de deveres? E podem provocar tanto acidentes como qualquer outro utilizador da via rodoviária? É uma questão que me deixa algumas duvidas e talvez penda um pouco mais para a reacção do presidente do ACP em detrimento das indignações dos defensores dos ciclistas e refiro eu também sou ciclista, no entanto tenho que ver os dois lados, e pensar quem me defende se for envolvido num acidente com um ciclista por culpa do próprio?



NAKED MAN

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

IDEIAS DE MERDA DOS NOSSOS GOVERNATES


                 Quando o então ministro da economia Álvaro Santos Pereira, fez uma alusão há exportação de pasteis de nata como uma forma de empreendedorismo, quase iam colocando o homem na fogueira como se fazia nos tempos da santa inquisição, tal o nível de idiotice que a ideia demonstrava, embora não concordando com o nível de idiotice que diziam, percebi a ideia que o homem tinha e tentava fazer passar ao país, o que era o facto de pegar em algo tradicional e puramente nacional e fazer isso uma forma de negocio alem fronteiras pois como todos sabemos, esse doce é apreciado por muita gente espalhada pelos 4 cantos do mundo, porque não rentabilizar esse activo?
                 Ora bem se o anterior ministro sempre foi um mal amado até pode ter dado uma ideia genial e ser desconsiderado por isso, essa e outras ideias tinham sempre o mesmo fim a desconsideração… no entanto o que o homem dizia não era assim tão descabido o problema dele era o facto de ser… um não politico, ou seja era um académico que por muita inexperiência de vida real, não tinha “escola” nem “bagagem” partidária, o que em pouco tempo passou a ser o saco de boxe do governo e não terminou sem a sua saída, é certo que antes dele saíram outros nomes bem mais políticos como o caso do ministro Relvas.
                  Mas o seu substituto, não se pense que é diferente, á vista desarmada era “vendido” ao povo como alguém que iria revolucionar completamente o ministério da economia, ora o que António Pires de Lima fez de diferente em relação ao anterior ministro não faço ideia, mas teria imensa curiosidade de perceber em como um ministro da economia pode ser brilhante num país… sem dinheiro.
                  O que é certo é que de diferente nada se sentiu com a saída de Álvaro, bem pelo contrario todas as ideias idiotas que este defendia segundos os críticos não foram substituídas por outras mais geniais, é que agora o actual ministro saiu com uma brilhante ideia digna de WC, não é que o ministro defende que na escola desde muito cedo os alunos deveriam ter uma disciplina de empreendedorismo? É verdade meus caros, nada como meter todo o país de pasta na mão a correr mundo a vender o seu produto e/ou a criar negócios verdadeiramente revolucionários, ora bem há muito mal no mundo mais importante do que este que o ministro defende, pior em matérias idiotas então não vejo diferença, se calhar estou a precisar de oftalmologia, mas ao invés do anterior esta medida dita por este ministro teve um nível invariavelmente inferior ao do anterior isso foi um facto.
                   Mas vamos pensar bem no assunto então teríamos a disciplina dada a milhares de jovens para empreenderem o quê? E de que forma? Não seria mais lógico por exemplo que fosse antes leccionada a disciplina do jogo do monopólio? É que de nada vale a um empreendedor se não souber gerir um negocio e melhor acrescentar valor ao já conseguido… e nisso nada melhor do que o jogo do monopólio não é verdade? Era didáctico e cultural dado que é um jogo extra geracional, depois temos que ter em mente que muita gente das mais variadas gerações têm acima de tudo um problema grave de gestão, poucos sabem de facto “levar o barco a bom porto”… sim é que para gastar dinheiro e recursos ninguém precisa de curso superior.
                    Portanto não há volta a dar, muitas vezes mais vale cair em graça do que ser engraçado, e portanto acerca deste assunto está tudo dito, o ex. Ministro Álvaro pode ter tido ideias meio idiotas ou meio esquisitas mas não foi a incompetência em pessoa, houve muita coisa que foi feita mas foi um trabalho de rectaguarda que não dava nas vistas, como renegociações de alguns negócios ruinosos e algumas reformas, mas desde que entrou o actual ministro nada de novo surgiu de tal ministério mas o ministro esse apesar de nada ser diferente em relação ao anterior a nível de trabalho vir a publico como se fizesse algo de diferente, e na falta de provas nada como apresentar argumentos de merda como é a cadeira de empreendedorismo nas escolas… sobre o nível de idiotice penso até ser superior á ideia dos pasteis de nata, mas já que se fala nisso até houve uma empresa que o fez e está a ter bons resultados alem fronteiras como é o caso da “Nata Lisboa” entre algumas outras do género que optaram por seguir a ideia do anterior ministro, já as aulas de empreendedorismo já acho que não vai tanto retorno, mas politicamente é muito viável pois foi dito e pensado por um politico embora também tenha experiência no campo empresarial com bons resultados, no entanto não é por isso que lhe dá o direito a dizer alarvidades das do género desta ultima que proferiu.



NAKED MAN

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

QUAL O TEU MAIOR ACTIVO?



               Algumas vezes penso o que de facto será o maior activo na vida de um individuo, após muito pensar cheguei á conclusão que o maior activo que podemos possuir é a amizade e conhecimentos pessoais, de uma coisa podemos ter a certeza ter dinheiro é importantíssimo e abre muitas portas mas ter amigos abre muitas mais e com custos muito reduzidos, mas onde e de que forma poderemos medir esses activos?
               Alguns julgarão que ter muita gente em seu redor que julgue de amigos será o mais importante, outros julgarão que nas redes sociais terem muitos amigos será o mais importante, mas no meu caso e após muito pensar julgo que nenhuma destas situações se enquadra na minha forma de ver esta situação, o meu maior activo está na minha lista telefónica presente no meu telemóvel, ou seja dentro dos contactos do meu telemóvel tenho uma panóplia de pessoas em que deposito muita consideração e estou disponível para ajudar no que for preciso bem como os mesmos nunca me negaram qualquer dos meus pedidos de ajuda, não precisamos de estar todos os dias com todas estas pessoas para lhes termos estima e consideração, nem há a necessidade desses mesmas pessoas terem conhecimento de tudo o que se passa em volta da minha vida, como é o caso das situações vividas nas redes sociais.
               Por vezes pergunto quantas vezes as pessoas que possuem conta nas redes sociais e passam lá a vida com centenas de amigos alguns apenas virtuais pois nem os conhecem pessoalmente, falaram a ultima vez com as mesmas, ao contrario das pessoas de quem possuímos contacto telefónico estas apesar de estarem sempre presentes na pagina, podem lá estar como se não estivessem, ao contrario ninguém publicita o seu numero de telefone para um país ver, quando recebemos um telefonema ou fazemos um telefonema é porque queremos falar com alguém ou alguém falar connosco, aí está a importância da acção e toda a diferença perante as redes sociais.
               Identicamente acontece quando uma pessoa está rodeada por imensa gente em redor, quantos no meio da multidão já sentiram muito sós? Ter muita gente que se julga por amigos em redor nas alturas em que uma pessoa precisa começam a desaparecer, portanto ter uma grande quantidade de amigos em volta não condiz com qualidade.
                Portanto provavelmente sinto que tenho razão dentro do meu telemóvel é onde possuo o meu maior activo, lá tenho contactos de muita gente influente do qual sou amigo, gente que estimo e que me estima, e não há dinheiro que pague isso, ou seja este activo que possuo é impagável e incalculável, quantos que estão rodeados de pessoas em volta ou imensos amigos nas redes sociais se podem gabar do mesmo?



NAKED MAN        

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

DECRETO LEI Nº 135/99 DE 22 DE ABRIL ARTIGO 9º


                    Este decreto lei define entre os vários artigos as normas de atendimento ás prioridades do serviço publico em Portugal, que coincidentemente é igualmente aplicado também no sector privado, nuns locais mais exposto do que noutros, mas há sítios que embora mesmo dentro do sector publico que esta lei das prioridades não pode ser respeitada bem como até se torna complicada dado todos os intervenientes serem ou julgarem-se prioritários.
                    Dentro da lei há um artigo, o 9º que no ponto 1 diz o seguinte “deve ser dada prioridade ao atendimento dos idosos, doentes, grávidas, pessoas com deficiência ou acompanhadas com crianças de colo e outros casos específicos com necessidade de atendimento prioritário”, primeiro de tudo levando o artigo á letra “deve” não é o mesmo do que “tem”, ou seja logo a começar o artigo em questão apela ao bom senso de quem está á frente do serviço para definir o grau de prioridade se o houver, no entanto na cabeça de muita gente que se julga prioritária pois há muitos que usam e abusam da sua condição para tirar o melhor partido da situação o chamado Chico espertismo português.
                    Um caso flagrante deste tipo de Chico espertismo presenciei in loco num centro de saúde, que vi uma pessoa trazer o seu filho que é deficiente no carro (de cor preta), estacionar o mesmo no lugar dos deficientes desse centro de saúde que era á turra do sol naquela altura do dia, embora alguns lugares a seguir apesar de não serem destinados aos deficientes estavam á sombra, e tentando usar essa prerrogativa do atendimento prioritário, queria marcar consultas a longo prazo para o filho deficiente e para a restante família.
                     Bem o caso é caricato demais para se deixar passar ao lado ou não contar, então temos uma pessoa que não se coibiu de colocar um filho deficiente á turra do sol num carro preto em pleno fim de verão, e tentar valer-se dessa mesma visão de ter um deficiente na rua ao calor para poder passar á frente da fila que na altura ia com cerca de 100 números de diferença e algumas horas de espera, alegando que como tinha um filho deficiente tinha prioridade.
                      Aqui está um caso em que digo que embora exista uma lei que dê indicações (não impõe a tenção) no sentido de definir prioridades, a situação não era de urgência, marcar uma consulta a longo prazo não era esse o caso, isto quando o senhor em causa foi informado pelos funcionários que não tinha prioridade no atendimento no local mas tinha alternativas como marcar as consultas pelo telefone e até mesmo pela Internet, nada destes argumentos convenceram o mesmo a tirar o filho daquela sessão de tortura a que o mesmo tinha colocado, após ter falado com as mais diversas pessoas daquele serviço chegando mesmo a falar com a responsável e não ter conseguido levar o seu argumento avante, ameaço os mesmos que ia apresentar queixa.
                       Se haveria alguma queixa a apresentar seria contra ele e á tortura que colocou o filho, primeiro estacionando o carro ao sol sendo de uma cor preta o carro já de si torna o veiculo mais quente, podendo estacionar num local á sombra, depois tentando abusar da condição do filho para usar em proveito próprio tentando portanto passar á frente de todos os outros isto mesmo até sendo informado que tinha alternativas a ter de esperar com o filho dentro do carro ao sol, e depois pergunto dentro do local o que não faltavam era idosos, grávidas, o senhor com o filho com deficiência e uma ou outra pessoa com uma criança ao colo, e mais ainda estando todos num centro de saúde… estavam doentes, por deus quem é mais prioritário do que os outros? Uma pessoa pode ser prioritário nos mais variados serviços mas se tiver conhecimento da lei e a tinha de facto uma coisa é uma pessoa ser ignorante, outra coisa é ser estúpida e mais querer fazer os outros de estúpidos, aproveitando-se da ingenuidade dos outros, felizmente entre os restantes utentes presentes não obteve apoio, provavelmente não por falta de humanidade mas terem percebido as reais intenções do mesmo e da tortura que estava a sujeitar o filho.
                      Sim é verdade não sendo numa situação de urgências não há atendimento prioritário nos serviços de saúde dado que o decreto lei em quase todos os prioritários são os utentes dos serviços, e não é pela cara de cada um que pode ou deve ser o nível de critério de atendimento portanto meus amigos se tiverem nestes grupos de “prioritários” devem antes de mais informarem-se bem antes de tentarem beneficiar disso a seu proveito, não caindo na estupidez.



NAKED MAN

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

RECICLAGEM, A ESCRAVIDÃO DO SECULO XXI


              Li recentemente um artigo em que o tema era o ambiente e em que se abordava o tema da reciclagem, e numa entrevista a um responsável da sociedade ponto verde, o mesmo refere que apesar dos esforços que têm sido feitos a nível de colocação de ecopontos nos mais variados sítios, o mesmo responsável estava espantado em como mesmo assim 1 terço dos portugueses ainda não se davam ao trabalho de fazerem a reciclagem, sim nestes termos, “não se davam ao trabalho”, reflecti e pensei que o termo “trabalho” era muito bem aplicado neste assunto e que desta forma de vista, se calhar a “imposição” moral até agora exercida transformar-se-ia numa nova forma de “escravatura” encapotada.
               Sim meus caros, escravidão não é só trabalhar contra a vontade, trabalhar mais e sem condições, mas também trabalhar sem ser remunerado, mas neste caso para os mais distraídos, alem de “trabalharem” sem ganharem nada pagam por esse trabalho ou seja pagam do bolso para que se faça o que os próprios fazem de “livre vontade” isto sem qualquer tipo de compensação monetária por essa acção… confuso? Talvez.
                 Todos pagamos nas facturas da água não uma mas duas taxas de tratamento de resíduos sólidos urbanos, o que quer isto dizer? Que pagamos para nos tratarem do lixo, uma das taxas é fixa, gaste-se muita ou pouca agua paga-se o mesmo, a outra taxa é variável ou seja paga-se consoante o consumo induzido, mas se a pessoa reciclar está obviamente a “ajudar” no tratamento desses mesmos resíduos, ora com as “imposições” morais entretanto impostas pelos ecologistas e afins, muita gente facilita o tratamento desses mesmos resíduos, ao separar o lixo bem como as empresas envolvidas lucram milhões na posterior venda dessa mesma reciclagem, mas pergunto que beneficio tem e de que forma quem “trabalha” na separação do lixo em casa?
                 Será que pagam menos imposto sobre imóveis? Será que pagam menos IRS? Será que ficam isentos do pagamento de taxas na factura da água? Nada disso respondo, só não lucram nada com os milhões de lucros que as empresas municipais, autarquias, ou até mesmo o governo têm com a reciclagem como nem fazem ideia em que é aplicado o dinheiro da reciclagem, mas no entanto não deixam de a fazer e pagar por ela porque apenas lhes “vendem” a imagem de que estão a ser importantes para a salvação do planeta e o ambiente… pelo menos aos escravos egípcios ainda lhes davam de comer depois de um dia de trabalho escravo, em pleno século XXI temos “escravos morais” que pagam para uma causa que é abstracta ou seja apesar de dizerem que o futuro é sombrio caso nada seja feito pelo ambiente no fundo ninguém pode provar isso, dizer que isto vai acontecer em cada catástrofe natural é o mesmo que qualquer religioso fundamenta pelo mesmo assunto argumentando que foi um castigo de deus… é assim as coisas explicam-se consoante o interesse de cada um, e temos cada vez mais seguidores de causas no mínimo discutíveis e em que ninguém ganha nada com isso bem como ainda perde monetariamente, depois ainda duvidam que a reciclagem não é uma forma encapotada de escravidão? Ora pensem… se conseguirem.



NAKED MAN

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

A GREVE DO LIXO EM LISBOA


                    Mais uma vez foi demonstrado que há varias classes de trabalhadores em Portugal e que aquela que trabalha na esfera do estado ou seja com os seus vínculos quase blindados, podem manipular a vida de todos para obterem benefícios para si, este egoísmo cada vez mais raro e circunscrito apenas á esfera publica, é o melhor exemplo de que por vezes privatizar determinados serviços até é um bom negocio para o estado, pois alguns abusos sindicalistas não são permitidos em empresas privadas, o que estivemos a assistir no episodio lamentável em Lisboa foi idêntico ao que se passou em outras cidades europeias, no entanto no exemplo lisboeta as razões por detrás de tamanho protesto não tinham qualquer razão de ser ou pelo menos nas proporções em que o protesto foi feito e na altura conveniente como é o caso da época natalícia e a passagem de ano.
                    As razões pelo que me foi dado a conhecer foi a passagem de funcionários que trabalham no tratamento do lixo, da alçada da câmara municipal passando os mesmos a ficar sob a esfera das juntas de freguesia, se á priori a mudança não é nenhuma dado que apenas muda a chefia não o vinculo laboral segundo os sindicatos essa mudança não deve ser feita, mas fazer uma greve deste género apenas por uma questão de chefia não é grave demais? Ora num empresa privada o trabalhador não pode contestar a mudança de chefia ou departamento se o fizer obviamente terá consequências pelos seus actos, o que constantemente observamos na esfera publica é que os sindicatos nem já só defendem os trabalhadores atacam a classe empregadora e tentam impor as suas vontades, coisa utópica no sector privado obviamente mas na administração publica os sindicatos não hesitam em colocar tudo em questão mesmo que seja a saúde publica para levarem as suas exigências por muito estúpidas que sejam avante, o que diga-se em abono da verdade, a sua viabilidade cada vez está mais colocada em causa pelas pessoas em geral e não é em vão que cada vez mais os sindicatos tenham menos pessoas sindicalizadas, uns porque trabalham no privado em que não se vive nem se pode viver de exigências absurdas e outros porque cada vez menos se revêem nas lutas dos sindicatos.
                      Colocar a saúde publica em causa é mais grave do que qualquer outra exigência, até porque a escolha desta época não foi inocente de todo, mas tudo isto terá consequências, até porque no caso do turismo vai dar uma imagem de um pais imundo, pior se um português explicar ao turista a razão do protesto o turista ainda vai ficar com uma imagem ainda mais imunda deste país, é que os trabalhadores não estão a contestar más condições de trabalho ou salários em atraso estão a contestar a mudança de chefia… será no mínimo surreal o que o turista pensará acerca deste país, não admirando portanto a situação económica a que chegamos, se os funcionários do lixo fazem uma greve destas proporções apenas para contestar a mudança de chefia o que não farão os outros por assuntos bem mais importantes e graves, a vida é assim.
                       Portanto não há muito mais para dizer apenas para demonstrar a minha indignação por continuar a ver alguns apenas preocupados com o seu bem estar e ignorando que muitos outros á custa destes protestos idiotas nunca na vida terão direitos idênticos ou semelhantes ao que possuem e exigem, isto se algum dia tiverem trabalho obviamente, e atenção nem estamos a falar de gente indígena estamos a falar de pessoas que em muitos casos até são filhos dos que hoje estão a fazer greve, é sinistro esta falta de visão colectiva, pois se hoje em dia o mercado de trabalho está tão injusto e desigual a muito se deve a quem ainda pode gozar de condições de trabalho a um patamar muito elevado, quem hoje entra no mercado de trabalho nem sob alucinação algum dia imaginará ter as mesmas condições que os pais possuem hoje e tão indignados estão, mas esses são os verdadeiros responsáveis pois ao olharem para o seu umbigo esquecem-se que quem contrata não é estúpido e não cometerá os erros do passado, trabalho efectivo? Isso cada vez mais é uma miragem a que poucos se podem gabar de possuir, aos pais nada lhes vale lamentar pelo futuro dos filhos, é o reflexo das acções do passado e do presente que ainda hoje continuamos a assistir, têm dividas?



NAKED MAN