AS OPORTUNIDADES POLíTICAS PERDIDAS PELOS PORTUGUESES E O DESFECHO ATUAL
Podemo-nos questionar sobre quem é a
culpa do atual estado a que o país chegou, os portugueses são ótimos a culpar
sempre tudo e todos menos ele próprio, mas neste caso em particular temos que
admitir que a principal culpado do atual estado a que chegamos se deve sobretudo
ao eleitor e principalmente quem pode mas não vai votar, pois se quem vota é
culpado por eleger quem nos tem governado por outro lado quem não vota permite
que quem vota eleja a merda que
ultimamente nos tem governado, então porque estou a dizer isto? Simples desde
2009 que as eleições legislativas têm sido pautadas por erros eleitorais dos
portugueses que, por conseguinte, resulta no que hoje estamos a viver.
Comecemos
por 2009, Manuela Ferreira Leite era a candidata do PSD ás eleições e decide-se
apresentar numa campanha pautada pelo realismo, já na época Portugal estaria
nas lonas em termos financeiro, numa campanha em que a mesma disse não haver
dinheiro para muito e para os portugueses não terem ilusões viriam tempos difíceis…
perdeu as eleições para José Sócrates o candidato do PS que era o Primeiro Ministro
e já todos tinham visto que ele era o que era e que pautou por uma campanha de
ilusões e megalómana, 2 anos depois os portugueses tiveram a primeira dose de
realidade com a falência económica de Portugal e a entrada da Troika negociada
pelo PS que muito bem conseguiu sempre “esconder” isso dos portugueses que
obviamente nas eleições seguintes elegeram Pedro Passos Coelho candidato do PSD
que se viu na obrigação de cumprir um plano com a Troika que ele não tinha
negociado, mas que cumpriu e executou na integra levando o país a sair da falência
que estava metido, obviamente que cometeu muitos erros e foi muitas vezes parta
alem do que o plano da Troika traçava, mas nas eleições a que se apresentou em
2015 já o país estava a recuperar ao ponto de apesar de tantos e tantos percalços
com que teve de viver nos tempos da Troika os portugueses voltaram elege-lo
como primeiro ministro nessas eleições.
Ora
aqui é que muda a historia, os portugueses elegeram Pedro Passos Coelho mas não
com maioria, e com toda a direita concentrada praticamente na coligação que
liderava viu com que a esquerda se juntasse toda e retirasse daí uma maioria
parlamentar que permitiu a que o candidato derrotado do PS fosse primeiro
ministro assim António Costa chegou ao poder com uma jogada habilidosa e que
vai fazer “escola” para o futuro democrático em Portugal e que se os
portugueses continuarem a votar inconscientemente como têm votado até aqui
vamos ter ainda mais dissabores do que benefícios, mas adiante com essa maioria
parlamentar apelidada de geringonça fez com que a esquerda ficasse refém da sua
governação, cedendo aqui e ali mas governou num clima de prosperidade
beneficiando de inúmeros fatores como taxas de juro negativas e prosperidade turística,
foram 4 anos á grande em que cedeu muitas coisas á esquerda radical e que hoje
vemos que foram mais prejudiciais do que benéficas, mas o certo é que a
sabedoria de António Costa foi brilhante pois em 4 anos “secou” literalmente
toda a esquerda ao ponto de nas eleições de 2022 fazer com que a esquerda fosse
apenas o PS levando a desastres eleitorais de toda a restante esquerda e mais
do que isso governando em maioria absoluta o que se perfilava para mais 4 anos
de passeio.
Ora mas como todos sabemos o governo de
maioria do PS foi tudo menos um passeio politico desde escolhas erradas de elementos
governativos a escândalos sobre escândalos, a politicas erráticas e ainda para
mais num tempo em que as taxas de juro aumentaram e muito o que seria
obviamente de esperar com quase 10 anos de juros absurdamente baixos, o certo é
que a politica do ilusionismo do PS aos poucos foi-se desvanecendo ao ponto de
hoje em dia vermos imensas coisas que seriam impensáveis que ocorressem há décadas
atrás, como um caos completo na saúde onde tudo está rotura, na educação a
mesma coisa, nas forças de segurança igual, na justiça um caos… já para não
falar da agricultura e industria, e perante isto os portugueses ainda pensam ir
votar nos mesmos? Então boa sorte pois vamos mesmo precisar dela para subsistir
nos próximos anos, de nada vale no dia a seguir ás eleições vir para as redes
sociais dizer cobras e lagartos sobre o novo governo eleito, no dia da votação
as pessoas são chamadas a intervir quem não o fizer de nada lhes vale vão pagar
como os outros, quem eleger mal apenas vai ter o que merece… quem não vota nos
que ganham esses é que vão ter que amargar ás custas dos idiotas que votaram
nos que estão a governar.
Como se pode ver muito da culpa do
estado atual do país é de quem ao longo dos tempos deu o poder a quem não merecia
e pior do que isso nem faz ideia no que os partidos propõem votam como se fosse
um clube de futebol, mas não deveria ser assim os portugueses deveriam ter mais
cultura politica e não serem os ignorantes que são constantemente uma tristeza
que nos tem feito perder mais do que ganhar.
NAKED
MAN
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