O ACIDENTE COM O SUBMARINO TITAN
O Titan é o nome de um pequeno
submarino exploratório pertencente a empresa “Ocean Gate” que tinha o propósito
de ir ao fundo do mar com um numero limite de 5 passageiros para em troca de
cerca 250 mil euros os mesmos poderem ver os destroços do Titanic o tal cruzeiro
que se afundou há mais de 100 anos no atlântico norte, este veiculo submersível
desapareceu da localização e comunicação no dia 19 de junho 2023, tendo sido
declarado imediatamente como desaparecido e claro encetando-se desde logo uma
operação de resgate do mesmo pois apesar de a viagem normalmente durar cerca de
8 horas o submarino teria reservas de oxigénio para cerca de 96 horas o que
daria para cerca de mais 4 dias de buscas pois não se sabendo o que teria
ocorrido poderiam-se traçar todos os cenários desde terem perdido força elétrica
e dicado imoveis nalgum lugar até a um toque nos destroços do návia afundado
até ao desfecho final ou seja uma implosão segundo os próprios catastrófica.
De facto todo este episodio veio
mostrar que o homem pode ter muito conhecimento sobre praticamente todos os
lugares em que se rodeia, mas no que respeita ao mar está ainda muito limitado,
para dar uma ideia o homem conhece melhor o espaço que apenas explora há cerca
de 50 anos do que o oceano que conhece á milénios, as buscas pelo veiculo em
causa foi uma luta contra o tempo pois os poucos veículos que teriam capacidade
de ir em busca estavam longe e obviamente não podem ser largados ao mar a
partir de um avião, mas o certo é que no dia em que supostamente acabariam as
reservas houve provas do cenário mais complicado, a morte de todos os
tripulantes pois o submarino implodiu ainda na descida, não se sabem pormenores
nem como tudo ocorreu para isso a partir desde momento deve avançar uma
investigação sobre o acidente o certo é que ao longo das buscas foi-se
percebendo que afinal havia lacunas em vários aspetos no que concerne ao
veiculo em questão.
Primeiro o veiculo em causa não
estava certificado, ou seja não se sabe até onde o mesmo pode ir com segurança,
aliás a própria viagem era uma espécie de experimentalismo em que todos os ocupantes
assinavam um termo de responsabilidade obviamente descartando toda a empresa de
possíveis indeminizações, esse termo de responsabilidade era bem esclarecedor,
e foi exatamente esse mesmo termo de responsabilidade que fez co que alguns
tivessem desistido á partida da aventura, depois o veiculo em causa era
comandado por uma espécie de comando de Play Station único ou seja não havia
praticamente nenhuma redundância em todo o veiculo, ou seja se algo falhasse
não haveria “plano B” apenas se baseavam de que se algo falhasse os ocupantes
teriam uma reserva muito elevada de oxigénio para aguentar até a um possível salvamento…
que como todos sabemos nem isso havia redundância ou seja o navio mãe não possuía
nenhum veiculo nem sequer autónomo para encetar logo aí uma possível busca pelo
submarino “acidentado” chamemos-lhe assim, ou seja se algo falhasse a empresa
apenas se apoiaria numa suposta reserva de oxigénio e na boa vontade e
disponibilidade de ajuda externa para ajudar… nem meios próprios dispunha, e
como disse logo no inicio esta gente pagava uma pequena fortuna para arriscarem
a vida como se calhar nunca tinham feito apenas pelo “Fetiche” de ver destroços
de uma tragedia podendo como foi este o caso causar uma nova tragedia.
Não estou aqui para condenar
seja lá quem seja nem sequer vir dizer que este tipo de expedições deveriam
acabar como já vi e li por muito lado… tenho a criticar é a passividade das
autoridades que em certas atividades agem com uma cegueira desmesurada noutras
são rígidas e radicais na autorização de determinados eventos, ou seja não
percebo que para que um carro possa circular na via publica com uma alteração
puramente estética seja necessária a homologação do artefacto bem como uma inspeção
ao veiculo por um centro habilitado para tal… na aviação então é de uma radicalidade
extrema (e a meu ver muito bem), então porque as autoridades permitem este tipo
de atividades com veículos não homologados ou melhor sem certificação, uma
coisa é o uso deste tipo de veículos em termos experimentais ou usados pelo próprio
inventor, outra situação bem diferente é a exploração para fins comerciais e pagos
a peso de ouro sem que estejam reunidas todas as condições de segurança… e
obviamente reunir todas as condições de segurança não me estou a referir que
não ocorram acidentes na mesma, nada feito pelo homem é infalível nem á prova
de erro, mas tem que se perceber quais os limites do veiculo e certificar o
mesmo em condições extremas e claro com toda a redundância possível, não fazer
um veiculo real como se de um jogo de computador se tratasse… até porque á mínima
falha é o que se viu GAME OVER!
NAKED
MAN
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