ESPECIAL
COVID19: FIM DO ANO ESCOLAR
É verdade acabou o ano escolar,
este ano foi todo atípico, principalmente o fim do 2º período e principalmente todo
o 3º período, que se era já mau todo o conceito que se adivinhava fizeram o
favor de prolongar o “sofrimento” por mais 2 semanas ou seja o ano era para
terminar em 9 de Junho e só terminou a 26 de Junho ou seja foi apenas “encher
chouriços” por mais tempo dado que o 3º período salvo raras exceções e no caso
do meu filho apenas 1 (Um) professor em 9 logrou exercer aulas no termo da
palavra… todos os outros aquilo roçou a palhaçada e uma verdadeira comedia em
que os professores para dar trabalho aos alunos davam-lhes trabalhos de
execução complicada ou que necessitavam de ajuda de adultos para a sua execução
em que nada mas mesmo NADA contribuía para a formação do aluno apenas servia
para na teoria o manter ocupado, ou seja um verdadeiro VAZIO no verdadeiro
vazio que já era tudo na teoria.
Quando a minha mulher me disse que
viu no WhatsApp que entretanto teve que aderir devido a ter que ficar a par de
tudo eu pudesse ocorrer pois como irei
explicar mais á frente uma situação ocorreu comigo, mas como disse a minha
mulher disse-me que no dia 26 havia uma enorme atividade no WhatsApp dos pais a
vangloriarem-se pelo fim do ano escolar, apenas deu-me para rir e apenas
confirmar o que já sei há muito… há imensos atrasados mentais por aí, então
entre os adultos da minha geração é uma pandemia maior do que qualquer coronavírus
que circule por aí, é que durante os últimos dois meses foi um festival de estupidez
e ignorância entre os adultos… portanto andarem a vangloriarem-se pelo fim do
ano letivo apenas foi o culminar de toda a sua estupidez, mas adiante.
Quando eu disse que a minha mulher
teve que aderir ao WhatsApp bem como ao grupo dos pais dos alunos da turma em
que o meu filho milita não foi um mero capricho ou uma forma de se juntar á
estupidez geral… foi uma espécie de redundância a uma decisão que tivemos que
tomar e que na teoria não é nada “aconselhável”, mas que achamos que poderíamos
arriscar dado que o meu filho sempre foi educado com uma base de realidade em
que as consequências vem sempre depois das atitudes… este ano felizmente já lhe
tínhamos dado muitas responsabilidades que anteriormente não tinha tido como
vir de transportes públicos sozinho e afins tenho a dizer que se ainda não
disse que o meu filho tem 12 anos atualmente e frequenta o 6º ano e passou para
o 7º, ora a situação em que nos deparamos foi que eu nunca deixei de trabalhar
dado que trabalho na saúde… a minha mulher o setor profissional iniciou-se no
inicio de Maio e ficamos com um dilema enorme… ela ficar em casa arriscava-se a
poder ficar sem emprego… para ela ir trabalhar ele teria que ficar sozinho dado
que nenhuma das avós tem internet em casa logo seria incompatível ele poder ter
aulas na casa delas… elas virem para a minha casa e coabitarem comigo e com a
minha mulher que também trabalhas num setor de risco era perigar a vida delas…
a opção foi mesmo a radical… o meu filho ficou literalmente sozinho em casa.
Isto á luz de uma CPCJ seria um claro
processo de negligencia, mas arrisquei, pois por um lado o meu filho já
demonstra uma maturidade aceitável, e é acima de tudo responsável, depois tínhamos
vários fatores de redundância, 2 telemóveis á disposição para qualquer
eventualidade, a ordem de não atender ninguém que tocasse á campainha ou batesse
á porta e em casos que tivesse em perigo tenho alarme ligado a uma central de
segurança que ele teria a ordem de acionar ao mínimo problema tendo
conhecimento das palavras passe de alarme e normalidade inclusive… e claro a minha
mulher lá se inscreveu no grupo privado do WhatsApp para ter uma noção de como
as coisas correram… resumindo eu tive uma criança de 12 anos sozinha em casa
entregue a si próprio obviamente que se tivesse problemas comunicava mas foram
poucas as vezes que ocorreram problemas e foram nomeadamente informáticos, que
tirando uma vez que não o percebi muito bem se resolveram todos… tive no geral
muito menos problemas do que muitos pais da turma do meu filho com o acesso a
tudo e mais alguma coisa bem como a forma de atuar dos professores… ou seja
aqueles atrasados mentais em conjunto tinham muitos mais dramas do que uma criança
de 12 anos entregue a si próprio em casa… uma verdadeira vergonha.
Há a ressalvar que a maioria dos
trabalhos foi o meu filho que executava sozinho sem ajudas… e depois ver que
muitos dos colegas com os pais em casa não conseguia entregar os mesmos
trabalhos ou tinham inúmeros problemas em aceder ou processar o trabalho… todos
os dias a minha mulher me relatava dramas vividos pelos pais no WhatsApp
enquanto o meu filho apenas olhava para nós e encolhia os ombros como que a dizer
que aqueles atrasados mentais faziam filmes desnecessários… um ou outro trabalho
obviamente que tivemos que o ajudar dado que o nível de dificuldade era elevado,
mas no geral todos os problemas eram resolvidos ainda antes de eu chegar a casa,
ouvir a minha mulher dizer que os pais andavam-se a vangloriar pelo fim do ano
letivo apenas me deu vontade rir… aqueles atrasados mentais que deveriam ajudar
os filhos vangloriavam-se de uma coisa que uma criança de 12 anos sozinha
conseguiu fazer? Dá para rir não dá?
De dizer que o risco valeu a
pena, economicamente a minha família praticamente não sentiu os efeitos da
crise, pois apesar da minha mulher ter ficado em casa mais de mês e meio eu a
trabalhar deu para equilibrar e depois dela ter ido trabalhar as coisas estão a
correr bem… o meu filho mostrou a fibra de que é feito e deixou-nos imensamente
orgulhosos pois durante 2 meses cresceu imenso e conseguiu superar todos os
desafios que lhe fizeram frente e correu tudo bem… ele deveria-se vangloriar…
mas não seria possível á luz desta sociedade de merda com verdadeiros
deficientes em que vivemos atualmente nós fomos uns pais negligentes… bom foram
aqueles pais que todos os dias tinham dificuldades e criticavam os professores
ou que não apoiávamos filhos nos trabalhos que teriam supostamente que entregar…
e que de certeza foram os primeiros a se vangloriarem nas redes sociais… um verdadeiro
nojo.
Para terminar apenas uma palavra
para os professores, como disse logo no inicio, tirando um único professor que
fez o seu papel de professor, todos os outros praticamente usaram o estratagema
de trabalhos acima de trabalhos para os miúdos fazerem e matéria nada… reparei
que havia 2 pesos e duas medidas em relação entre professores e alunos e o único
problema que tivemos que foi informático deveu-se a uma problema do teclado do
computador que não dava uma letra e obviamente o acesso a aula zoom estava
comprometida… deu numa falta ao meu filho isto apesar de os colegas terem
alertado a professora para o facto… outros problemas idênticos entre os
professores não dava em nada e na teoria tínhamos que ter paciência pois os professores
não sabiam bem usar as plataformas… mas exigiam que os pais ou os alunos fossem
engenheiros informáticos… depois as aulas eram uma verdadeira e amena
cavaqueira na grande maioria das vezes o que digamos não era nada de útil e
prolongar por mais 2 semanas a agonia vigente apenas foi uma tortura… se as
notas já estavam atribuídas no 2º período e há uma certa “ordem” entre os
professores vinda do ministério da educação em não chumbar ninguém porque o ano
escolar não terminou logo em 9 de junho?
NAKED
MAN
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