ESPECIAL
COVID19: AS COMEMORAÇÕES DO 25 ABRIL EM ESTADO DE EMERGENCIA
Ora temos aqui um excelente exemplo
do “faz o que eu digo não faças o que eu faço”, numa altura em que estamos em
estado de emergência e que se impõe recolhimento e o distanciamento social, o
que aconteceu na pascoa a meu ver foi bem pensado e era espectável que enquanto
pelo menos o estado de emergência estivesse em vigor se reproduzisse dado que
se as coisas estão melhores porque então prolongar o estado de emergência? Não é
verdade? Portanto na pascoa as normas foram bem restritas, agora no 25 de abril
era de prever que houvesse um cancelamento das comemorações nos moldes
habituais que digamos é apenas mais do mesmo, recordando o mesmo de sempre com
os discursos da treta do costume, com os mesmos personagens de sempre que digamos
já cansa.
Mas nada disso o parlamento vai proceder
ás comemorações do 25 de abril e prepara-se também para aceitar que se festeje
o 1º de maio o que digamos é completamente o contrario do que andam a dizer
para as pessoas fazerem até agora, dando a ideia de que para umas coisas é perigoso
o contagio da doença por outro lado se o parlamento entender não se passa nada,
que linda mensagem que passam aos portugueses que estão confinados em casa ou
limitados na sua liberdade assistir a uma comemoração em local fechado com
dizem 130 pessoas no limite… mas 130 pessoas são muitas estejam ou não espaçadas,
é um ato contraproducente em relação ao que têm ultimamente exigido aos
portugueses, numa comemoração que diga-se já nada acrescenta ao que até agora
já foi realizado, o 25 de abril é um ato histórico como outro qualquer na linha
temporal histórica, numa época como á que agora vivemos é manifestamente
exagerado comemorar-se o que quer que seja.
O primeiro de maio é a mesma coisa,
numa época de exceção como a que hoje vivemos fazer o favor aos comunas e
permitir ajuntamentos ou comemorações é desafiar e praticamente ofender quem
até agora cumpriu as normas que lhes foram dadas, se estamos em estado de emergência
é para cumprir, seja pelo que seja, nem que seja pelo bom senso.
NAKED
MAN
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