ROUBO DE ARMAS NO QUARTEL MILITAR DE TANCOS
Depois da tragedia de Pedrogão
Grande, e ainda o país em choque com toda a situação, tamos outra digamos
tragedia, não comparável á anterior obviamente, mas mais caricata do que catastrófica,
de que foi o roubo de armamento de um quartel militar em Portugal, o único sitio
onde ninguém deveria sequer imaginar ser possível uma situação do género ao que
parece é um lugar tão vulnerável como qualquer outro sítio.
Provavelmente ainda não afirmei aqui o meu
pensamento acerca das forças militares em Portugal, mas tirando a Marinha e a
Força Aérea, em que lhes reconheço uma importância fundamental ao país, diria
que o Exercito não é mais do que uma colonia de ferias para crescidos, e nem
estou a ser maldoso, sei do que falo pois estive nas fileiras do Exercito ainda
era o serviço militar obrigatório, e a minha estadia durante os seis meses em
que lá estive, só posso dizer o pior, primeiro aquilo é anedótico, armamento
obsoleto, condições deploráveis, país em paz etc… o Exercito é um sorvedouro de
dinheiro para uns quantos que querem passar 8 anos de vida sem fazer nada numas
ferias remuneradas, que são os que entram em regime de contrato… e para outros
que ficam nos quadros e com uma vida de reis que vai dos sargentos para cima em
que para alem do emprego para a vida e muitíssimo bem remunerado reformam-se
pouco depois dos 50 anos por desgaste… deve ser difícil estar sem fazer nada
sem duvida.
O exercito nos dias atuais não serve
para nada pois um país em paz e fraco tanto a nível material como a nível humano…
há exércitos no mundo em que chega a quase metade da população portuguesa no
seu todo, todos os portugueses já perceberam que se fossemos invadidos ou
atacados por uma força externa ou teriamo-nos que render imediatamente ou teríamos
que contar com a ajuda da NATO, pois sozinhos não íamos lá, daí eu dizer que a
tropa nos dias de hoje não servir para nada… até a Marinha e a Força Aérea… em
termos militares obviamente, mas em respeito de utilidade é de primordial importância
a existência destas 2 forças pois todos os dias executam missões de importância
relevante ao país, seja em busca e salvamento, seja no patrulhamento das costas…
o Exercito nada disto faz, alem de umas vezes por outras intervirem numa
situação de risco como incêndios, inundações extremas e pouco mais, mesmo as
nossas forças especiais mundialmente são zero para a importância militar no seu
todo.
Mas se não fazem mais nada de
relevante, era apelo menos exigível, de que guardassem o pouco que lhes está
confinado, que foi exatamente o que não aconteceu na situação em Tancos em que
armamento foi roubado nos paióis militares aí existentes, nem se pode agora
andar a discutir se havia ou não alarmes, acima de tudo umas instalações
militares devem estar acima de tudo protegidas e guardadas ao máximo, seja
através de meios humanos como meios tecnológicos, se um estado não permite que
estas condições estejam reunidas, para quê manter uma estrutura militar que
apenas serve para andarmos a brincar às tropas? Para isso já existe o
paintball, não seria nem é necessário o estado gastar fortunas todos os anos em
manter uma estrutura que só existe porque sim, e em termos de utilidade ser pouca
ou nenhuma… e que depois somos alvo da chacota mundial, em que o nosso exército
nem sequer serve para proteger as suas próprias instalações quanto mais um
país, é duro mas é verdade.
No maio disto vemos que perante uma
causa tão grave seja para a segurança de um país como para a sua própria credibilidade,
nada se passe politicamente é como se de nada se tratasse de facto, até a este
momento a que estou a escrever apenas uns quantos responsáveis militares em
Tancos foram demitidos… muito pouco, em Portugal a culpa morre sempre solteira,
não há responsáveis máximos, apenas servem para debitar umas ordens e ao final
do mês receberem um ordenado brutal… na hora de assumir responsabilidades ninguém
é responsável, se houve cortes os decisores políticos são responsáveis, e mesmo
os atuais, pois com 2 anos de governo já deveriam ter dado pelo problema, se o
problema é de estrutura os responsáveis militares têm que dar a cara e
refazerem o modelo de atuação pois o atual já todos percebemos ter dado raia…
mas até agora nada… o silencio, material militar português anda por aí e a
preocupação desta gente é perceber quem roubou, não é prevenir situações deste género
destituir responsáveis, e apurar consequências, tornar os quarteis verdadeiras
fortalezas e não supermercados para uns quantos meliantes, pelo menos era o mínimo
que se deveria exigir-se a uma força militar que não serve para grande coisa.
NAKED
MAN
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