O CONTAMINANTE ESTRANHO

ESPAÇO PARA TROCA DE IDEIAS E OPINIÕES COM O INTUITO DE LIMPAR TODO O TIPO DE CONTAMINANTES EXISTENTES NAS NOSSAS MENTES

segunda-feira, 17 de julho de 2017

ROUBO DE ARMAS NO QUARTEL MILITAR DE TANCOS


ROUBO DE ARMAS NO QUARTEL MILITAR DE TANCOS

 

           Depois da tragedia de Pedrogão Grande, e ainda o país em choque com toda a situação, tamos outra digamos tragedia, não comparável á anterior obviamente, mas mais caricata do que catastrófica, de que foi o roubo de armamento de um quartel militar em Portugal, o único sitio onde ninguém deveria sequer imaginar ser possível uma situação do género ao que parece é um lugar tão vulnerável como qualquer outro sítio.

            Provavelmente ainda não afirmei aqui o meu pensamento acerca das forças militares em Portugal, mas tirando a Marinha e a Força Aérea, em que lhes reconheço uma importância fundamental ao país, diria que o Exercito não é mais do que uma colonia de ferias para crescidos, e nem estou a ser maldoso, sei do que falo pois estive nas fileiras do Exercito ainda era o serviço militar obrigatório, e a minha estadia durante os seis meses em que lá estive, só posso dizer o pior, primeiro aquilo é anedótico, armamento obsoleto, condições deploráveis, país em paz etc… o Exercito é um sorvedouro de dinheiro para uns quantos que querem passar 8 anos de vida sem fazer nada numas ferias remuneradas, que são os que entram em regime de contrato… e para outros que ficam nos quadros e com uma vida de reis que vai dos sargentos para cima em que para alem do emprego para a vida e muitíssimo bem remunerado reformam-se pouco depois dos 50 anos por desgaste… deve ser difícil estar sem fazer nada sem duvida.

         O exercito nos dias atuais não serve para nada pois um país em paz e fraco tanto a nível material como a nível humano… há exércitos no mundo em que chega a quase metade da população portuguesa no seu todo, todos os portugueses já perceberam que se fossemos invadidos ou atacados por uma força externa ou teriamo-nos que render imediatamente ou teríamos que contar com a ajuda da NATO, pois sozinhos não íamos lá, daí eu dizer que a tropa nos dias de hoje não servir para nada… até a Marinha e a Força Aérea… em termos militares obviamente, mas em respeito de utilidade é de primordial importância a existência destas 2 forças pois todos os dias executam missões de importância relevante ao país, seja em busca e salvamento, seja no patrulhamento das costas… o Exercito nada disto faz, alem de umas vezes por outras intervirem numa situação de risco como incêndios, inundações extremas e pouco mais, mesmo as nossas forças especiais mundialmente são zero para a importância militar no seu todo.

          Mas se não fazem mais nada de relevante, era apelo menos exigível, de que guardassem o pouco que lhes está confinado, que foi exatamente o que não aconteceu na situação em Tancos em que armamento foi roubado nos paióis militares aí existentes, nem se pode agora andar a discutir se havia ou não alarmes, acima de tudo umas instalações militares devem estar acima de tudo protegidas e guardadas ao máximo, seja através de meios humanos como meios tecnológicos, se um estado não permite que estas condições estejam reunidas, para quê manter uma estrutura militar que apenas serve para andarmos a brincar às tropas? Para isso já existe o paintball, não seria nem é necessário o estado gastar fortunas todos os anos em manter uma estrutura que só existe porque sim, e em termos de utilidade ser pouca ou nenhuma… e que depois somos alvo da chacota mundial, em que o nosso exército nem sequer serve para proteger as suas próprias instalações quanto mais um país, é duro mas é verdade.

            No maio disto vemos que perante uma causa tão grave seja para a segurança de um país como para a sua própria credibilidade, nada se passe politicamente é como se de nada se tratasse de facto, até a este momento a que estou a escrever apenas uns quantos responsáveis militares em Tancos foram demitidos… muito pouco, em Portugal a culpa morre sempre solteira, não há responsáveis máximos, apenas servem para debitar umas ordens e ao final do mês receberem um ordenado brutal… na hora de assumir responsabilidades ninguém é responsável, se houve cortes os decisores políticos são responsáveis, e mesmo os atuais, pois com 2 anos de governo já deveriam ter dado pelo problema, se o problema é de estrutura os responsáveis militares têm que dar a cara e refazerem o modelo de atuação pois o atual já todos percebemos ter dado raia… mas até agora nada… o silencio, material militar português anda por aí e a preocupação desta gente é perceber quem roubou, não é prevenir situações deste género destituir responsáveis, e apurar consequências, tornar os quarteis verdadeiras fortalezas e não supermercados para uns quantos meliantes, pelo menos era o mínimo que se deveria exigir-se a uma força militar que não serve para grande coisa.

 

NAKED MAN

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