LIMITES DE VELOCIDADE
Recentemente desloquei-me a um grande centro urbano e dei comigo a pensar em como as regras de transito nomeadamente os limites de velocidade impostos juntamente com a utilização cada vez maior de radares pode fazer com que, em vez de garantir a segurança a automobilistas e peões causa exactamente o seu inverso podendo inclusive provocar ou induzir a um acidente.
Caso não saibam os limites de velocidade foram criados não por uma razão de criar condições de segurança para peões e automobilistas, nem quanto muito evitar acidentes, mas foram criados com o propósito de com velocidades mais moderadas o consumo de combustível diminuir durante as crises petrolíferas, claro que as autoridades policiais logo viram aí um enorme potencial de receita, tal como muitos viram com as medidas de protecção ecológicas ou seja mais uma boa forma de ganhar dinheiro fácil escudando-se em medidas beneméritas como salvar o planeta no caso dos “ecologistas” e evitar acidentes no caso das velocidades.
Também um mito que se criou com tudo isto é que com a redução de velocidade evita acidentes, mas caso não saibam de cada vez que há um acidente e na sua grande maioria, segundo a regra é provocado por excesso de velocidade pois os veículos não conseguiram parar em espaço útil, nem que os mesmo apenas viessem a 10 km/h , mas batendo imediatamente está em excesso de velocidade portanto essa ideia da velocidade excessiva é apenas um mito criado, pois venha-se a que velocidade vier mesmo que dentro dos limites impostos, batendo imediatamente está em excesso de velocidade, portanto os limites é apenas uma maneira de referencia.
Com tudo isto apenas quero chegar a este reparo, com os radares temos que conduzir com os olhos postos no velocímetro pois nos carros actuais 50 km/h praticamente não nos apercebemos da velocidade, em poucos segundos damos connosco não a 50 mas a 70 ou mesmo 80 km/h sem nos apercebermos que de facto estamos a transgredir, portanto não nos resta outra opção do que ir fixamente a olhar para o velocímetro, e como não somos camaleões o que de facto nos daria imenso jeito ou seja um olho no velocímetro e outro na estrada, lá temos que ir a concentrarmo-nos em não ultrapassar a velocidade estipulada sob pena de nos aparecer depois uma multa em casa já para não falar da penalização de se poder ficar sem a carta de condução.
Portanto com tantos radares de velocidade e limites tão baixos e com uma tolerância de erro tão pequena não há outra hipótese do que se conduzir com os olhos quase sempre colocados no velocímetro, não escapando a alguns sustos de quando se olhar para a estrada alguém estar parado ou alguém a atravessar numa passadeira, de certeza que já muita gente foi apanhada neste tipo de armadilha e como em caso de acidente a culpa quase sempre a culpa é imputada ao condutor já se está a ver quem é sempre o suspeito do costume, alem dos pesados impostos que recai sobre os automóveis os condutores vivem sempre no borderline do incumprimento e da consequente autuação.
NAKED MAN
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