SEXTA FEIRA 13
Bem não posso deixar de contar as peripécias que ocorreram na minha vida, na primeira sexta-feira 13 do ano de 2012, é mesmo um dia que apesar de todo o misticismo criado em redor desse dia, para mim foi mesmo um dia daqueles que se costuma dizer que mais valia nem ter saído da cama, embora confesso que saí varias vezes da cama e até de casa…
As coisas começaram-se a complicar logo ás 21 horas dos dia 12 o meu filho estava estranho, muito apático para o que é habitual, a primeira reacção é ir ver se ele tem febre… e tinha 37.7º, mau… muito mau, demos o antipirético para baixar a febre, e aguardou-se, tentei observar se havia sintomatologia associada á febre mas como é obvio ainda era muito cedo, e não encontrei nada.
O meu martírio começou mesmo era meia-noite, logo á entrada do dia curiosamente, a febre já andava em valores de 38.5º e ainda há 3 horas tinha dado o antipirético, ou seja a febre não cedia em vez disso aumentava (filme já sobejamente visto com o resultado do costume CONVULÇÃO FEBRIL), dei anti-inflamatório, e aguardou-se a febre lá cedeu um pouco mas claro nunca mais ninguém conseguiu dormir lá em casa, eram 3 horas e a febre já andava nos valores de 39.5º mais antipirético e novamente a aguardar resultados, 1 hora mais tarde 39.9º e mais um antipirético, como a febre era recente não há grande perigo “carregar na medicação” devido a não haver sobrecarga tanto a nível de fígado como de rins, no entanto dado o volume da medicação a dar e os resultados não serem nada animadores tínhamos que tomar alguma atitude e dado que ainda para mais a minha mulher tinha uma consulta médica importantíssima marcada para as 11 horas desse mesmo dia daquelas que era impossível faltar, então em vez de se aguardar como de costume e sempre quase com os resultados de convulsão febril e consequente ida de urgência para o hospital optamos antes em ir logo ao hospital se algo se passasse era já no hospital e a febre não cedia sob nenhum ponto.
Pelo caminho do hospital o meu filho começou a vomitar, ele que nunca se dá mal nas viagens mas em cada curva que fazia era um vomito, e logo num momento que tinha que perder o mínimo tempo possível para que chegasse o mais depressa possível ao hospital, uma vez lá chegados fomos super bem atendidos, mas devido ao facto de ele ter adoecido quase á 8 horas não havia diagnostico visível para dar, uma vez estabilizada a febre ele teve alta provavelmente com uma virose (sempre que nada é detectado é sempre a famosa virose que vem á baila), mas pelo menos saí mais descansado pois a febre finalmente tinha cedido.
Volto para casa por volta das 6h. da manhã… para acordar ás 6.30h. para ir trabalhar (Ah! Ah! Ah! tem graça não tem?), o meu filho ficaria com a minha sogra, e a minha mulher iria á consulta, assim foi feito, mas o dia apenas tinha começado para mim.
Durante a manhã sempre em contacto com a minha sogra para saber do evoluir da febre, e sempre ele com médias de 38º a jogar com antipiréticos e anti-inflamatório para se poder ir controlando a febre e ele sempre a vomitar pelo meio, tive a informação que a minha mulher tinha cerca de 50 (?) pessoas á frente para serem atendidas na dita consulta… as coisas estavam como é obvio a correr bem… fantasticamente bem como podem ver.
A meio da tarde já com a decisão de voltar ao hospital, e com a minha mulher super atrasada na consulta dela, ainda surgiu mais uma situação… ligaram-me da oficina do carro dela para ela ter que levantar a viatura antes das 17 horas pois já estava pronta e eu tinha mesmo necessidade de a ir levantar pois estava mesmo a precisar do carro, se as coisas já estavam bem baralhadas foi apenas mais um elemento para ajudar…
Eram 16 horas e já a caminho do hospital em que estava a minha mulher para a ir buscar e para ela estar a tempo para levantar o carro á oficina, pois a distancia entre os dois lados era ainda considerável e por transportes públicos era uma utopia, só de táxi mas aí era muito dispendioso, a minha mulher para uma consulta marcada ás 11 horas foi despachada eram 16.30h. nada mau não é verdade? Mas é assim a vida, lá fui eu com ela o mais depressa possível para ir buscar o carro e ir buscar o meu filho e para ir ao hospital…
Uma vez lá chegados até fomos atendidos com brevidade, ok algo estava a correr bem no dia pensei, mas lá que chega a viatura e… a porta do condutor não abria, como o carro tinha acabado de sair da lavagem ainda pensei que eram as borrachas da porta coladas e lá fui eu fazer de bem cavalheiro tentar a minha sorte, e nada, já a fazer uma força descomunal quase arriscando a ficar com a porta na mão e… NADA.
Volto atrás para falar com o chefe da oficina, para lhe comunicar a situação e claro o carro volta para dentro, lá fico eu e a minha mulher á porta ao frio, a ver ao fundo 3 (isso mesmo três) mecânicos de “roda” para tentarem resolver a situação… é que a oficina entretanto tinha encerrando mas como tinha sido uma situação que entretanto surgiu e no outro dia não estavam abertos… também eles estavam a ser obrigados a horas extra á pala aqui do “JE”… e lá fiquei eu hora e meia a assistir ao espectáculo pois por mais que tentássemos ver a “coisa” não estava a correr bem, isto é nem para eles nem para nós e dado o dia que já tínhamos passado não era de agoirar nada de bom, então lá depois da dita hora e meia o carro regressa e lá a porta abre e fecha bem, porreiro, despeço-me da minha mulher e vou de encontro ao meu carro, vejo a minha mulher novamente a dirigir-se á oficina… desta vez a luz interior do carro não apagava, mais um episodio para juntar ao cardápio, mas desta vez a resolução foi rápida… bem pelo meio lá disse meio a brincar á minha mulher que com a sorte que estávamos a ter ao longo do dia ainda alguém ia bater em nós pelo caminho, tais as cenas caricatas que nos estava a acontecer.
Bem, com a maioria das situações resolvidas faltava resolver a que mais me preocupava, a saúde do meu filho, uma vez chegados á casa da minha sogra por volta das 19 h., a situação não era famosa, embora a febre tivesse estabilizado em níveis de 37.9º ele vomitava tudo o que comia e tinha uma tosse muito pronunciada, nada de bom portanto… lá fomos nós para o hospital quase sem comer nada e por lá permanecemos até ás 00.30h. do dia 14 de Janeiro, um dia em cheio portanto, a minha sorte é que pelo menos foi diagnosticada alguma coisa e medicado para o mesmo efeito, afinal tinha escarlatina e uma amigdalite, muito bom portanto, foi a cerejinha no topo do bolo, uma doença até extremamente contagiosa, mas felizmente pelo menos com a doença diagnosticada e medicado conseguimos gerir muito melhor a recuperação dele, embora tenha sido difícil pois a recuperação é lenta, mas as coisas hoje já estão muito melhores, mas não deixei de viver um dia extremamente agitado, foi realmente uma sexta-feira treze.
NAKED MAN
Eu poderia dizer uma palavra começada por F... mas não o farei :D
ResponderEliminarOK, fonixxxxx, c'um caraças!!!!!!
Isso não foi uma sexta-feira 13 . . . Pesadelo diurno numa sexta-feira 13, juntamente com uma maldição!!!
Credo homem!!!
Espero que o teu pequenino se encontre bem por esta altura e que os azares desapareçam!!!
Beijocas, tudo de bom :)