O CONTAMINANTE ESTRANHO

ESPAÇO PARA TROCA DE IDEIAS E OPINIÕES COM O INTUITO DE LIMPAR TODO O TIPO DE CONTAMINANTES EXISTENTES NAS NOSSAS MENTES

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

O ATAQUE INFORMATICO AO GRUPO IMPRESA

O ATAQUE INFORMATICO AO GRUPO IMPRESA

 

          Foi no dia 2 de janeiro que ocorreu um ataque informático supostamente praticado por um grupo de hackers com um nome de Lapsus$, que afetou todo o sistema informático do grupo Impresa que detém a SIC, o Expresso entre outras publicações que usam a sua plataforma e que desta forma ficaram também afetados com a situação, um ataque nunca antes visto em Portugal no setor em especifico ou seja um grupo de media, pois há tempos outras empresas em Portugal já foram alvos de ataques semelhantes como a EDP por exemplo, mas neste caso há um argumento de ser uma empresa com imenso lucro e de um setor fulcral na sociedade, logo muito tentador em ser atacado, agora um grupo de media em que supostamente o ataque foi feito numa altura em que curiosamente o semanário Expresso completa mais um ano de banca no caso 49 anos é caricato e suspeito das reais intensões deste tipo de criminosos, porque o fez e com que motivações ainda nada foi divulgado e provavelmente nunca ninguém irá saber, nem é esse o tema que quero abordar neste texto também.

          O que me quero debruçar é em como numa época tão dadas ás novas tecnologias, uma situação destas pode comprometer todo o processo informativo de um grupo de media e em como isso afeta obviamente quem usa para se informar das suas plataformas, eu no meu caso acordei tarde nesse dia e por acaso também vi que não havia acesso á APP do Expresso, nada demais pois já tinha ocorrido situações similares umas quantas vezes nos últimos tempos, reparei que a televisão estava a funcionar, só dali a uma ou duas goras é que dei conta do ataque por um outro meio de comunicação social ter dado a noticia, pois nem sequer a própria SIC dava sinais de estar sob ataque, tudo parecia fluir na normalidade.

           Aliás imagino o esforço e sacrifício que estes profissionais fizeram, para que tudo parecesse estar em absoluta normalidade, só mesmo quem dependesse do on-line é que se iria aperceber que não tinha cesso á informação, mas estes profissionais mostraram a quem os atacou que por mais forte que tenha sido o ataque que tenham desferido não conseguiram parar uma grande empresa, por mais material que tenham destruído ou roubado, não deitaram o “porta aviões ao fundo”, fizeram estragos obviamente mas não acabaram com nada, e pelo que já foi divulgado muito material de arquivo foi perdido ou roubado provavelmente para sempre… mas não conseguiram parar a informação e isso foi já uma derrota para os hackers.

            Até que para mais mexeram com um grupo empresarial de media que é dos mais antigos a operar em Portugal, logo tiveram que se ver com profissionais que sabiam como editar á moda antiga e foi isso mesmo que fizeram, fazer um jornal do nada até á edição em banca praticamente á mão, e mais uma derrota para os hackers, o jornal saiu na data que já tinha sido previamente difundida que era 1 dia antes do que até lá era a saída do jornal ou seja passou a sair para a banca na 6ª feira em vez do habitual sábado até então, mas de facto o jornal saiu na data predefinida como ainda para mais com mais paginas e artigos que na edição anterior, um trabalho espetacular, e uma prova de que uns quantos criminosos não conseguiram parar ou prejudicar os profissionais do semanário Expresso pois este continuou a sair a informar os seus leitores como nada tivesse ocorrido.

               O principal objetivo deste texto até é abordar a dependência que hoje temos dos meios digitais, afinal para quem como eu é leitor do semanário “Expresso” em papel, praticamente passou ao lado do problema graças a um esforço enorme dos seus profissionais que conseguiram acabar tudo a horas de eu poder comprar o meu artigo em banca… mas para quem é assinante digital, a coisa foi bem diferente, ficaram sem acesso ao produto é verdade que provavelmente serão ressarcidos, mas quem na realidade compra este tipo de informação quer aceder e ser informado, logo a dependência que cada vez mais os mais diversos meios nos aconselham a aceder são não só falíveis como ainda nada substitui o papel na fiabilidade de produto acabado milhares de anos depois de ser inventado os aquivos físicos e meios físicos são de uma importância enorme, por mais que nos digam que estão ultrapassados e que nos dias de hoje não há essa necessidade o suporte papel é ainda inumeramente importante, pois vejam bem se todos usássemos as plataformas digitais para aceder a informação ficaríamos a zero sabe-se lá por quanto tempo… e meus amigos, acostumem-se em diante muitos ataques deste género serão perpetuados pois será cada vez mais a dependência das pessoas pelo digital logo passível de ataques provenientes de criminosos, seja com um objetivo de ganhar algo ou de apenas de marcar “território” o certo é que quanto mais massificado for o digital mais ataques serão executados… por isso meus caros chamem-me velho ou ultrapassado, mas nunca nada substitui o papel para mim quando quero ser informado convenientemente, portanto serei mais um que todas as 6ª feiras estarei na banca para comprar o semanário “Expresso” em formato papel.

 

NAKED MAN

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