O ATAQUE INFORMATICO AO GRUPO IMPRESA
Foi no dia 2 de janeiro que ocorreu
um ataque informático supostamente praticado por um grupo de hackers com um
nome de Lapsus$, que afetou todo o sistema informático do grupo Impresa que detém
a SIC, o Expresso entre outras publicações que usam a sua plataforma e que
desta forma ficaram também afetados com a situação, um ataque nunca antes visto
em Portugal no setor em especifico ou seja um grupo de media, pois há tempos
outras empresas em Portugal já foram alvos de ataques semelhantes como a EDP
por exemplo, mas neste caso há um argumento de ser uma empresa com imenso lucro
e de um setor fulcral na sociedade, logo muito tentador em ser atacado, agora
um grupo de media em que supostamente o ataque foi feito numa altura em que
curiosamente o semanário Expresso completa mais um ano de banca no caso 49 anos
é caricato e suspeito das reais intensões deste tipo de criminosos, porque o
fez e com que motivações ainda nada foi divulgado e provavelmente nunca ninguém
irá saber, nem é esse o tema que quero abordar neste texto também.
O que me quero debruçar é em como
numa época tão dadas ás novas tecnologias, uma situação destas pode comprometer
todo o processo informativo de um grupo de media e em como isso afeta
obviamente quem usa para se informar das suas plataformas, eu no meu caso
acordei tarde nesse dia e por acaso também vi que não havia acesso á APP do
Expresso, nada demais pois já tinha ocorrido situações similares umas quantas
vezes nos últimos tempos, reparei que a televisão estava a funcionar, só dali a
uma ou duas goras é que dei conta do ataque por um outro meio de comunicação social
ter dado a noticia, pois nem sequer a própria SIC dava sinais de estar sob
ataque, tudo parecia fluir na normalidade.
Aliás imagino o esforço e sacrifício
que estes profissionais fizeram, para que tudo parecesse estar em absoluta
normalidade, só mesmo quem dependesse do on-line é que se iria aperceber que
não tinha cesso á informação, mas estes profissionais mostraram a quem os
atacou que por mais forte que tenha sido o ataque que tenham desferido não
conseguiram parar uma grande empresa, por mais material que tenham destruído ou
roubado, não deitaram o “porta aviões ao fundo”, fizeram estragos obviamente
mas não acabaram com nada, e pelo que já foi divulgado muito material de
arquivo foi perdido ou roubado provavelmente para sempre… mas não conseguiram
parar a informação e isso foi já uma derrota para os hackers.
Até que para mais mexeram com um
grupo empresarial de media que é dos mais antigos a operar em Portugal, logo
tiveram que se ver com profissionais que sabiam como editar á moda antiga e foi
isso mesmo que fizeram, fazer um jornal do nada até á edição em banca praticamente
á mão, e mais uma derrota para os hackers, o jornal saiu na data que já tinha
sido previamente difundida que era 1 dia antes do que até lá era a saída do
jornal ou seja passou a sair para a banca na 6ª feira em vez do habitual sábado
até então, mas de facto o jornal saiu na data predefinida como ainda para mais
com mais paginas e artigos que na edição anterior, um trabalho espetacular, e
uma prova de que uns quantos criminosos não conseguiram parar ou prejudicar os
profissionais do semanário Expresso pois este continuou a sair a informar os
seus leitores como nada tivesse ocorrido.
O principal objetivo deste texto
até é abordar a dependência que hoje temos dos meios digitais, afinal para quem
como eu é leitor do semanário “Expresso” em papel, praticamente passou ao lado
do problema graças a um esforço enorme dos seus profissionais que conseguiram
acabar tudo a horas de eu poder comprar o meu artigo em banca… mas para quem é assinante
digital, a coisa foi bem diferente, ficaram sem acesso ao produto é verdade que
provavelmente serão ressarcidos, mas quem na realidade compra este tipo de
informação quer aceder e ser informado, logo a dependência que cada vez mais os
mais diversos meios nos aconselham a aceder são não só falíveis como ainda nada
substitui o papel na fiabilidade de produto acabado milhares de anos depois de
ser inventado os aquivos físicos e meios físicos são de uma importância enorme,
por mais que nos digam que estão ultrapassados e que nos dias de hoje não há
essa necessidade o suporte papel é ainda inumeramente importante, pois vejam
bem se todos usássemos as plataformas digitais para aceder a informação ficaríamos
a zero sabe-se lá por quanto tempo… e meus amigos, acostumem-se em diante
muitos ataques deste género serão perpetuados pois será cada vez mais a dependência
das pessoas pelo digital logo passível de ataques provenientes de criminosos,
seja com um objetivo de ganhar algo ou de apenas de marcar “território” o certo
é que quanto mais massificado for o digital mais ataques serão executados… por
isso meus caros chamem-me velho ou ultrapassado, mas nunca nada substitui o
papel para mim quando quero ser informado convenientemente, portanto serei mais
um que todas as 6ª feiras estarei na banca para comprar o semanário “Expresso”
em formato papel.
NAKED
MAN
Sem comentários:
Enviar um comentário