ESPECIAL COVID19: UMA EXPERIÊNCIA PESSOAL EM TORNO DA VACINAÇÃO NO TERRENO
Não vou aqui contar uma experiencia
que vivi pessoalmente em torno da vacinação contra o covid19, mas apenas para refletirmos
no que de facto se está a passar no terreno e que de certo modo pode estar a
ser muito mal feito inclusive indo contra as ideias do Vice Almirante Gouveia e
Melo, pois o mesmo tem uma estratégia até certo ponto bem delineada, basta ver
o que ele tem feito desde que assumiu o cargo e os seus antecessores que mais
pareciam uma cambada de idiotas débeis mentais a gerir as coisas, com o prejuízo
que todos assistimos ao país com vacinações indevidas e chico espertismos… de
lá para cá o único exemplo que se viu pelos vistos nada teve a ver com a Task
Force da vacinação em que houve uma espécie de borla geral durante umas horas
no Porto e mal que foi noticiado, o coordenador da Task Force não perdeu tempo
em denunciar o caso ás autoridades e pedir responsabilização aos responsáveis,
pode não dar em nada mas pelo menos assusta os que tiverem ideias inovadoras do
género em mente para no futuro fazerem coisas idênticas, logo em ano de
eleições…
O caso que vou contar é o da minha
sogra, que devido a uns problemas que envolveram alergias, não foi vacinada
quando deveria por haver risco acrescido e a mesma ter que ser vacinada em meio
hospitalar, eu logo na altura disse a ela e a minha mulher que isso seria o “caminho
das pedras” mas paciência valia mais não ser vacinada do que o ser e as coisas
correrem mal, passaram-se meses sem que houvesse qualquer espécie de contacto
hospitalar e como ela tem mais de 80 anos, contactou-se o medico de família para
se perceber como estavam as coisas e , surpreendentemente o mesmo disse que
tinha recebido uma resposta do hospital que daria autorização para a minha
sogra ser vacinada nos centros comuns de vacinação, passou-se do 80 ao 8, uma espécie
de “levanta-te e anda” instantâneo, mas ao
menos isso porque se a mesma estiver á espera que seja vacinada em meio
hospitalar então é mais do que o “caminho das pedras”… pura e simplesmente não
há caminho… aliás sobre este caso já escrevi aqui no blogue.
O caricato é que neste momento
encontro-me de ferias e a mesma está na minha casa, dado que ela tem mais de 80
anos e agora pode-se deslocar a partir das 16:30 sem marcação ao centro de
vacinação uma espécie de happy hour, aliás neste momento até pessoas acima dos
45 anos o podem fazer, pensei que apesar de viver perto do concelho de residência
da minha sogra mas não no concelho de residência da mesma ela podia-se deslocar
ao centro de vacinação da minha residência dentro do horário da dita happy hour que diga-se de
passagem foi criada principalmente para poder escoar todas as vacinas que
restam das marcações que não são preenchidas e também poder agilizar um pouco as coisas a nível
burocrático com marcações e afins, e pelos vistos é nesta situação que quero reportar
que o pensamento e formas de interpretação podem esbarrar com a realidade, ou
seja a minha sogra foi informada que não poderia ser vacinada ali mas apenas no
seu centro de vacinação da área, nem sequer se preocuparam em perceber se havia
uma vacina a mais que poderia ir para o lixo no final do turno o que é o mais
certo a muitas doses diariamente pelos diversos centros de vacinação, pura e
simplesmente chutaram para canto a situação, tendo que a minha sogra que
remedia se deslocar ao seu centro de vacinação e ter que esperar horas numa
fila para ser vacinada, no que poderia na teoria obviamente ser possível o
fazer na minha área de residência pois pelos vistos nem afluência tinha
comparado com o centro de vacinação de origem da minha sogra que estava a
abarrotar.
Provavelmente estes exemplos nem
nunca chegam á cúpula da Task Force talvez por isso li numa reportagem que o
Vice Almirante ficou chocado com o seu centro de vacinação pela forma como estavam
a tratar dos utentes em que nada era condizente com as normas da própria Task
Force, por isso meus caros a vacinação está no essencial a correr bem mas
poderia correr muito melhor se todos remassem para o mesmo lado, evitava-se o desperdício
com os custos associados ao mesmo pois todos nós pagamos as doses sendo dadas
ou indo para o lixo e evitava-se burocracias, havia vacinas disponíveis deveriam
vacinar qualquer um que aparecesse dentro obviamente das regras impostas, mas
isto sou eu a falar, mas que poderia melhorar um pouco as coisas lá isso podia.
NAKED
MAN
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