O CONTAMINANTE ESTRANHO

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segunda-feira, 11 de maio de 2020

AS COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL E 1º DE MAIO UMA AUTêNTICA VERGONHA


AS COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL E 1º DE MAIO UMA AUTêNTICA VERGONHA

 

          Parafraseando André Ventura, o que os portugueses assistiram ás comemorações tanto do 25 de Abril como do 1º Maio foi uma vergonha até porque se estávamos em estado de emergência devia-se proceder em conformidade em todos os aspetos e não numa de “faz o que eu digo não faças o que eu faço”, até porque os exemplos dados pelos políticos e sindicatos pode levar a que o governo tenha que abrir mais algumas exceções tais como o 13 de Maio em Fátima e outros eventos do género, deitando muito do bom trabalho entretanto realizado ao lixo por uns quantos conflitos de interesses e birras.

          No caso do 25 de Abril ainda foi o menos mau, depois de tanta polemica lá se fez um festejo mais ou menos de porta fechada, e de certa forma contido, podia-se festejar a data na mesma com discursos ou intervenções individuais das mais altas individualidades, mas o Sr. Presidente da Assembleia da Republica assim não o entendeu, eu tenho que confessar que muita da minha indignação que me fez escrever na altura para o blogue até foi exagerada perante o que acabei por ver… embora tenha a noção que tudo chegou até aos festejos que acabamos por ver devido a muita polemica e alguma indignação de muitos quadrantes da sociedade portuguesa, só a única falha enorme foi o não uso de mascaras nas festividades até porque deviam os políticos dar uma lição de pedagogia para o que será a normalidade de hoje em diante pelo menos durante esta fase que é a obrigatoriedade do uso de mascara dentro de instalações, mas pronto, digamos que apesar de se ter festejado um evento numa altura de exceção foi até certo ponto contida.

          Mas no caso do 1º de maio foi ainda mais longe, num fim de semana em que supostamente estávamos ainda em estado de emergência e havia a proibição expressa de as pessoas inclusive estarem proibidas de sair do concelho de residência, depois de ver a manifestação da CGTP a única ideia que me veio á cabeça foi que afinal Lisboa saiu á rua em massa, tudo contra as normas em vigor e todas as recomendações vigentes, ok via-se as pessoas a 2 metros de distancia umas das outras e depois era preciso á viva força proceder-se a tamanha palhaçada? Para que no tempo em que vivemos atualmente? Que tão importante os sindicatos teriam para dizer ás pessoas nos tempos de incerteza que atualmente todos vivemos? As mesmas baboseiras de sempre para a meia dúzia de gulosos do costume, as pessoas já entenderam que os sindicatos não passam de meros parasitas da sociedade trabalhadora e o melhor exemplo é mesmo a atual presidente da CGTP nunca conheceu outro patrão que o sindicato que vive das cotas dos que trabalham… excelente exemplo!

           O certo é que a estupidez das comemorações do 1º de Maio fez com que a igreja por exemplo em desespero com o fim das celebrações e com o aproximar das comemorações da sua galinha dos ovos de ouro em Portugal que é o 13 de Maio em Fátima e que estaria proibida de fazer qualquer celebração presencial… já veio indignar-se perante o que se viu pelo 1º de Maio e o governo prepara-se para atender aos seus intentos, tendo em conta que uma grande fatia de crentes são idosos e que estes sempre tiveram uma postura de total despreocupação perante todos os avisos que eram difundidos e dos que mais furaram a quarentena, vai ser um espetáculo ver as celebrações presenciais na Cova de Iria, é que estes não vão cumprir a coreografia feita pelos sindicatos, vai ser uma molhada pegada e claro como grupo de risco vai ser um ver se te avias caso haja infetados entre os presentes… é uma estupidez completa.

              Portanto vergonha é o mínimo que posso pensar quando vi os festejos do 1º de Maio e irresponsabilidade de quem permitiu que isso tivesse ocorrido apenas para fazer jeito a uns quantos parasitas para fazerem o seu teatro habitual, é que se foi permitidas exceções que sejam todas e aí estou com a Igreja e todos aqueles que de certo modo estejam impedidos de fazer o que quer que seja apenas por não poderem juntarem umas quantas centenas de pessoas no mesmo espaço.

 

NAKED MAN

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