AS COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL E 1º DE MAIO UMA AUTêNTICA
VERGONHA
Parafraseando André Ventura, o que os
portugueses assistiram ás comemorações tanto do 25 de Abril como do 1º Maio foi
uma vergonha até porque se estávamos em estado de emergência devia-se proceder
em conformidade em todos os aspetos e não numa de “faz o que eu digo não faças
o que eu faço”, até porque os exemplos dados pelos políticos e sindicatos pode
levar a que o governo tenha que abrir mais algumas exceções tais como o 13 de
Maio em Fátima e outros eventos do género, deitando muito do bom trabalho
entretanto realizado ao lixo por uns quantos conflitos de interesses e birras.
No caso do 25 de Abril ainda foi o menos mau,
depois de tanta polemica lá se fez um festejo mais ou menos de porta fechada, e
de certa forma contido, podia-se festejar a data na mesma com discursos ou
intervenções individuais das mais altas individualidades, mas o Sr. Presidente
da Assembleia da Republica assim não o entendeu, eu tenho que confessar que
muita da minha indignação que me fez escrever na altura para o blogue até foi
exagerada perante o que acabei por ver… embora tenha a noção que tudo chegou
até aos festejos que acabamos por ver devido a muita polemica e alguma
indignação de muitos quadrantes da sociedade portuguesa, só a única falha
enorme foi o não uso de mascaras nas festividades até porque deviam os políticos
dar uma lição de pedagogia para o que será a normalidade de hoje em diante pelo
menos durante esta fase que é a obrigatoriedade do uso de mascara dentro de
instalações, mas pronto, digamos que apesar de se ter festejado um evento numa
altura de exceção foi até certo ponto contida.
Mas no caso do 1º de maio foi ainda
mais longe, num fim de semana em que supostamente estávamos ainda em estado de emergência
e havia a proibição expressa de as pessoas inclusive estarem proibidas de sair
do concelho de residência, depois de ver a manifestação da CGTP a única ideia
que me veio á cabeça foi que afinal Lisboa saiu á rua em massa, tudo contra as
normas em vigor e todas as recomendações vigentes, ok via-se as pessoas a 2 metros
de distancia umas das outras e depois era preciso á viva força proceder-se a
tamanha palhaçada? Para que no tempo em que vivemos atualmente? Que tão
importante os sindicatos teriam para dizer ás pessoas nos tempos de incerteza
que atualmente todos vivemos? As mesmas baboseiras de sempre para a meia dúzia de
gulosos do costume, as pessoas já entenderam que os sindicatos não passam de
meros parasitas da sociedade trabalhadora e o melhor exemplo é mesmo a atual
presidente da CGTP nunca conheceu outro patrão que o sindicato que vive das
cotas dos que trabalham… excelente exemplo!
O certo é que a estupidez das
comemorações do 1º de Maio fez com que a igreja por exemplo em desespero com o
fim das celebrações e com o aproximar das comemorações da sua galinha dos ovos
de ouro em Portugal que é o 13 de Maio em Fátima e que estaria proibida de
fazer qualquer celebração presencial… já veio indignar-se perante o que se viu
pelo 1º de Maio e o governo prepara-se para atender aos seus intentos, tendo em
conta que uma grande fatia de crentes são idosos e que estes sempre tiveram uma
postura de total despreocupação perante todos os avisos que eram difundidos e
dos que mais furaram a quarentena, vai ser um espetáculo ver as celebrações
presenciais na Cova de Iria, é que estes não vão cumprir a coreografia feita
pelos sindicatos, vai ser uma molhada pegada e claro como grupo de risco vai
ser um ver se te avias caso haja infetados entre os presentes… é uma estupidez
completa.
Portanto vergonha é o mínimo que
posso pensar quando vi os festejos do 1º de Maio e irresponsabilidade de quem
permitiu que isso tivesse ocorrido apenas para fazer jeito a uns quantos
parasitas para fazerem o seu teatro habitual, é que se foi permitidas exceções
que sejam todas e aí estou com a Igreja e todos aqueles que de certo modo
estejam impedidos de fazer o que quer que seja apenas por não poderem juntarem
umas quantas centenas de pessoas no mesmo espaço.
NAKED
MAN
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