AS OBRAS NAS ESTRADAS PORTUGUESAS
Há um assunto que me indigna
confesso, não sei se por estupidez dos diversos executantes das obras em si se
pelos planificadores pela ignorância geral, mas já todos presenciamos uma
estrada acabar de levar um tapete de alcatrão novo depois de anos com a estrada
com buracos, e nem uma semana passa e vai alguém e abre um buraco e estraga
tudo de novo numa obra qualquer, este erro sobre erro acontece todos os dias em
todo lado em Portugal, não sei se nos outros países é assim mas em Portugal é a
estupidez total sempre a mesma merda, depois a obra é “reparada” mal e
porcamente deixando outrora uma estrada em condições num troço digno para todo
o terreno.
Costumo dizer que quando construímos
uma casa quando a acabamos é que estamos definitivamente preparados para
começar outra ou seja depois de construída é que percebemos que nem tudo o que
pensamos antes está certo, há erros ou omissões na sua construção que
obviamente não repetiríamos se fossemos construir outra de novo, mas obviamente
se não formos ricos a hipótese de voltar a construir outra casa é apenas uma
ideia remota, e obviamente teremos que ou viver com os nossos erros e omissões
ou ir procedendo a pequenas obras de modo a minorar o problema, nas obras
publicas nas estradas deveria pensar-se no mesmo, com beneficio para todos
obviamente, ou seja se já toda a gente percebeu que é um desbaratar de recursos
os constantes buracos e seus remendos, mesmo depois de se ter colocado novo
tapete de alcatrão, deveria pensar-se ou em criarem-se calhas técnicas nas bermas
de modo a que sejam lá colocados todo o tipo de infraestruturas desde cablagens
a canalizações, de modo a que seja também facilitado o acesso e reparação dos
mesmos e seja detetado em tempo útil falhas e roturas… mas nada disto é feito,
ou então que seja criada uma lei que obrigue quem proceda a arranjos na via
publica que depois tenha que colocar um tapete novo 500 metros a montante e a jusante
do buraco feito… pode não resolver o flagelo dos buracos mas iria decerto
restringir e muito a ideia de os realizar dado os custos de reparação daí
inerentes.
Mas estas ideias apenas são
utopias para tudo e todos, em vez de se inovar continua-se a insistir no erro,
não se aprendendo com os erros do passado, nem se inova para o futuro, em
termos de obras publicas nada evoluiu ao longo dos anos continuando-se a pensar
como no tempo dos nossos avós, tudo tem um custo e se tudo continua na mesma é
porque interessa decerto a alguém que tudo se mantenha na mesma e se cometam os
mesmos erros de sempre disso tenho a certeza absoluta.
NAKED
MAN
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