CONCHITA WURST E A VITORIA NO
FESTIVAL DA CANÇÃO 2014
Devo confessar que não
sou um defensor das causas dos homossexuais, embora respeite os mesmos desde
que obviamente não interfiram comigo ou com os meus interesses, que diga-se
praticamente nunca tive qualquer problema com nenhum homossexual até hoje
obviamente, mas no entanto não tenho que concordar com tudo o que me é dado a
ver ou a assistir sem ter opinião ou critica a fazer, e o que se passou no
ultimo festival eurovisão da canção é talvez um pouco mau demais para ser
considerado normal para a minha opinião, e outrora um festival de excelência…
sim eu ainda sou do tempo em que as canções eram acompanhadas por orquestra, ao
longo dos tempos foi-se transformando em canções pop ligeiras até que houve uma
banda de heavy metal que ganhou num ano, então este ano ganhou um personagem
chamado de CONCHITA WURST, mas que de verdadeiro nome é Thomas Neuwirth e é um
cantor austríaco que este ano representou a Suécia com a canção “rise like a
phoenix”, mas este cantor fez logo furor não pela canção mas pelo seu aspecto e
da indumentaria que se apresentava ou seja vestido á drag queen e apresentando barba,
pode-se dizer que foi uma originalidade mas o que se passou este ano foi mais
uma provocação do que uma originalidade mas como sempre o politicamente
correcto é não ir contra a corrente gay e aprovar-se praticamente pelo efeito
manada em vez de cada um pensar por si e dizer o que pensa.
Primeiro iremos á fase da provocação,
colocar um cantor vestido de mulher e com barba aparada é já de si algo non
sense se a pessoa é homossexual que o assuma o que até é este caso, mas se quer
ser travesti também é o livre do fazer mas ser um híbrido já é um pouco demais
a liberdade de expressão tem limites no meu entender, porque se queremos ser
diferentes podemos mas também há limites acho que não é plausível de uma pessoa
aparecer nua em locais públicos por muita liberdade de expressão que haja,
portanto uma pessoa assumir ou defender uma causa não precisa de vir a publico
vincar essa mesma opção apenas porque é chic ser tolerante e é demodê ser-se
homofobico, aliás toda a gente que se oponha ou tenha uma opinião diferente á
corrente é logo adjectivado de homofobico, por muito que nada se tenha a opor
mas apenas por achar que há limites para alguma coisa, nesse aspecto talvez me
insira nessa perspectiva serei homofobico apenas por achar que não é bonito um
homem vestir-se de mulher agir como uma mulher mantendo uma barba farta como um
homem? Será uma atitude normal? Uma mulher no padrão de beleza abomina qualquer
tipo de pêlo portanto um travesti exibir uma barba farta até a meu ver é uma
provocação á própria classe feminina.
Quanto á questão da
originalidade devo dizer que não teve nada, pois há mais de 20 anos o grande
Freddy Mercury fazia um videoclip na musica “i want to break free” em que o
mesmo se apresentava vestido de mulher e não se coibindo de apresentar o seu
bigode característico, mas fez esta representação num contexto completamente
diferente e fazendo a performance mais num contexto de sátira do que de
provocação e como todos sabemos ele era homossexual, mas fazer um videoclip é
uma coisa outra completamente diferente é apresentar-se a um concurso em que
para descalabro a sua aparência é mais falada do que propriamente a musica ou a
qualidade da mesma que o mesmo apresentou a concurso.
Por falar na musica
curiosamente quase não se fala ou se calhar já ninguém se lembra ao contrario
da aparência do cantor em causa o que é um escândalo na minha perspectiva,
porque pelo que ouvi falar a canção até era de alguma qualidade e das poucas
que tinham um nível elevado apresentadas a concurso, mas fazer de um festival
de canções uma apresentação de modelos ou de tendências gay será desprestigiar
totalmente a iniciativa, o festival já não tem o carisma de outrora mas arrisca-se
cada vez mais a perder ainda o pouco que lhe resta nestes faitdivers.
NAKED MAN