ESTATISTICAS
Nos dias de hoje tudo é feito com base nas estatísticas, o governo governa com base de estatísticas, as empresas gerem-se com base de estatísticas, nós próprios vivemos á base de estatísticas pois muitos serviços e produtos que nos são dados a conhecer são muitas vezes alvo de estatísticas na sua criação, moral da historia toda a nossa vida é influenciada por estatísticas, mas nem sempre uma estatística é fiável ao nível do que se propõe, e muitas vezes inclusive influencia negativamente.
Imaginemos um exemplo que li recentemente e que acho que se aplica perfeitamente ao que estou a falar em que consiste numa situação em que eu como um frango inteiro e um colega meu não come nada, mas ambos partilhamos a refeição na teoria, mas o meu colega não comeu absolutamente nada, estatisticamente ambos comemos meio frango, pois um frango repartido por 2 é meio, mas na realidade se em todas as refeições a mesma refeição for feita nos mesmos pressupostos estatísticos e eu coma sempre o frango inteiro o meu colega não terá muitos dias de vida ou seja acaba por morrer á fome, na teoria isso seria impossível dado que nas estatísticas ele comeria meio frango comigo.
Portanto as estatísticas em si podem dar resultados cegos e desproporcionais, levando muitas vezes muitos ao engano, é complicado apenas se governar ou gerir algo apenas e só com base em estatísticas sem o conhecimento real das mesmas nos reais resultados, hoje governa-se com base em estatísticas e o resultado é do mais desproporcional que pode acontecer, acontecendo casos em que haja beneficiados sem o merecer e prejudicados injustamente, mas que nas estatísticas aparecem bem definidos, em Portugal actualmente o governo tem nas estatísticas a mesma confiança do que muitos condutores depositam num aparelho de GPS, o problema é que quem possui muitos destes aparelhos já deve ter acontecido o mesmo o levar para caminhos sem saída ou mesmo a beiras de rio e indicar o caminho a seguir ser em frente, como a única saída possível, governar nestes pressupostos é complicado, devia-se conhecer bem a realidade e não apenas reagir e governar com gráficos as pessoas são na realidade números, a ideia que não são números é infantil, toda a nossa vida é feita de números (se discordam de mim basta pensar que temos um numero de bilhete de identidade, de contribuinte, de segurança social… isto só para citar os mais básicos) e temos que nos mentalizar que para efeitos de governo não passamos desse mesmo numero, só quem nos está próximo na realidade sabe que não somos o numero mas o “Manuel” ou a “Maria”, mas daí estarmos inseridos num grupo estatístico é muito mais complexo.
Mas não se pense que é só a nível de governo em que as estatísticas podem resultar em injustiças, numa empresa por exemplo, quantos não são injustiçados diariamente e muitas vezes despedidos em bases estatísticas, não se valorizando a competência de cada um tal e qual é mas com base em resultados que muitas vezes estão manipulados, prima-se a estatística em detrimento do conhecimento e competência de cada um e claro isso torna todo o processo demasiado falacioso.
Portanto apenas ter como ideologia de decisão a estatística é perigoso e injusto, levando a que cada vez haja menos crença em torno de tudo o que ocorre, na politica já ninguém acredita nas soluções pois sabem sempre que qualquer politica que surja vai ser sempre injusta ou que não vai valer de nada a quem na realidade deveria beneficiar dessa politica, e no meio empresarial, muitas vezes prima-se os incompetentes e claro mais cedo ou mais tarde isso vai-se repercutir nos resultados da mesma negativamente claro.
Devia-se pensar melhor nas bases que dispomos para decidir ou tomar uma decisão pois temos que ter presente na ideia que as estatísticas não são uma ferramenta fiável para as tomarmos, tomar consciência disso é da mais elementar importância.
NAKED MAN
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