INDEPENDENCIA DA ILHA DA MADEIRA
Quando os tempos não correm de feição para a ilhas da madeira o Dr. Alberto João Jardim e o seu Governo Regional, arranjam sempre um fait divers para entreter o povo ou seja vem sempre com o tema da independência da Madeira em relação ao continente, seja através de referendo ou mesmo independência decretada, mas a independência da ilha face ao continente.
Primeiro temos que ter em atenção que só mesmo um grande ignorante é que acredita que uma ilha como a madeira sendo independente é auto suficiente e completamente independente seja financeiramente seja economicamente, é que se a ilha ainda hoje sobrevive é á custa do dinheiro vindo do governo da republica e não do seu contrario, o dinheiro obtido na madeira não chega para os gastos do governo quanto mais para o governo da republica beneficiar dele para subsistir, portanto a Madeira precisa mais do continente do que o seu contrario esse é um facto visível a olho nú para todo e qualquer cidadão minimamente informado seja insular seja continental.
Segundo com a madeira a tornar-se num estado independente teria que o ser totalmente não esperando o governo regional ser autónomo mas continuar a funcionar com o know how de Portugal ou seja ser independente mas continuar a usar meio pagos com os impostos dos contribuintes portugueses (incluindo os açores), ou seja um estado independente terá que possuir estruturas próprias desde os meios políticos até aos meios militares próprios e não continuarem a ser subsidiados por outro país, isso é sempre possível mas custa dinheiro, dinheiro esse proveniente apenas e só dos contribuintes desse novo país entretanto formado ou seja a Madeira, estão a imaginar uma coisa destas? Se hoje com milhões provenientes do continente a madeira está em falência técnica imaginem portanto apenas contando com a “prata” da casa? Ia gostar de ver…
Terceiro acho engraçado que tentem promover um referendo mas não apenas para os habitantes da madeira isso seria um ultraje para todos os restantes portugueses (açorianos incluídos obviamente) que com os seus impostos contribuem para Portugal, com um refendo nacional talvez o Dr. Alberto João Jardim tivesse uma surpresa é que o resultado do mesmo referendo talvez contribuísse significantemente para o objectivo do presidente do governo regional, é que caso os madeirenses não queiram reparar os portugueses ficaram extremamente alegres com os resultados apresentados com as contas do governo regional e com que os mesmos resultados contribuíram para a elevada divida do país, e que quem está a pagar todos os erros políticos e económicos do país são os contribuintes, e todos os portugueses hoje vêm que só a divida da Madeira em proporção com a do continente atendendo ao seu tamanho e população é invariavelmente muitíssimo superior e com isso já não sei bem se são os madeirenses que não querem continuar a serem portugueses se serão os continentais que não querem que a Madeira seja uma região autónoma, e portanto um referendo de certeza que no continente o resultado seria quase uma unanimidade a favor da independência, portanto Dr. Alberto João Jardim esteja a vontade nós adoraríamos ir votar para que não seja obrigado a continuar português.
Em quarto lugar tenho a dizer o seguinte, já visitei a Madeira mais do que uma vez e há factores que me deixaram perplexo e até ofendido enquanto Português, pois se todos somos portugueses e á luz da constituição iguais, não entendo enquanto contribuinte que haja discriminação entre os habitantes de ambos os lados principalmente quando tenho em consciência que é com uma percentagem do que desconto todos os meses que ajuda a que tudo funcione, não acho justo que os habitantes da Madeira tenham bilhetes de avião mais baratos nas viagens para ambos os lados enquanto eu tenho que pagar mais, não entendo porque em todo o tipo de infra-estruturas haja preços para os habitantes da ilha mais baratos e outros mais caros para todos os utilizadores restantes (incluindo estrangeiros), no meio disto pergunto se não sirvo para nada porque hei-de continuar a pagar impostos para financiar esta região que ainda por cima o presidente do governo regional passa o tempo a achincalhar os continentais? Portanto sinto que há dois pesos e duas medidas, se somos ambos habitantes do mesmo país e se somos tratados diferentemente então que sejam independentes e assim quando for novamente á ilha que vá como turista tal e qual como qualquer outro e não como conterrâneo pois assim pago o mesmo que os outros e sei que o dinheiro dos meus impostos não pagam aquilo que estou a usar.
NAKED MAN
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