MEIAS VERDADES
Bem se no anterior governo de José Sócrates, vivíamos numa mentira pegada, em que tudo o que era dito tinha um carácter tão irreal que até era de bradar aos céus, haver tanta gente que nas mentiras acreditassem, e havia muitos a acreditar, hoje no governo de Pedro Passos Coelho, acho que o que ocorre ainda é mais grave ou seja optou-se por se governar através do recurso da MEIA VERDADE ou seja falam sobre qualquer assunto ou permitem que hajam situações em que as explicações dadas inicialmente leva muita gente a crer numa coisa e depois de algum tempo afinal não é bem o que se tinha dito antes são os chamados LAPSOS, como o ministro das finanças gosta tanto de dizer.
Ora bem se com o governo socialista, só mesmo alguém demasiado ingénuo ou não informado acreditava no que lhes era dito pelos governantes, actualmente o governo tenta chamar otarios a todos, é que uma coisa é mentir descaradamente outra completamente diferente é através de uma meia verdade levar ao engano a maioria da população, e pelas mais diversas razões… passo a explicar com alguns breves exemplos.
Vamos começar pelo lançamento da TDT, não é bem culpa do governo mas é um organismo publico que está por detrás ou seja a ANACOM, primeiro disseram que o fim do sinal analógico era uma imposição da comunidade europeia, uma enorme mentira nunca isso esteve em causa a comunidade europeia apenas aconselha cabendo aos diferentes países aplicar a medida se achar conveniente, alem disso sempre passou a imagem que o custo seria nulo bastava que tivessem televisões de ultima geração ou que em caso que não dispusessem destes aparelhos isso sim teriam que comprar um descodificador isso sim o único custo extra com a mudança, OK!!! Mas o que se veio a verificar foi que o sinal digital era manifestamente inferior a nível de cobertura em relação ao sinal digital, e onde o mesmo chegava ninguém explicou que quem não dispusesse de antenas de recepção digital, mesmo que tivessem aparelhos de ultima geração o sinal recebido era espartano ou mesmo inexistente, o que quer dizer que afinal os custos foram bem mais do que sempre explicaram e ainda continuam a explicar no site, ou seja fizeram todos os portugueses fazer figuras de otarios e gastar mais dinheiro numa coisa que anteriormente dispunham e pior estamos numa altura de crise.
Uma outra situação que verifiquei á pouco tempo, tem a ver com a atribuição de isenções ás taxas moderadoras na saúde, primeiro lançaram medidas muito vagas e que ninguém sabia bem explicar, alem de muita gente perder a isenção automaticamente ninguém nunca esclareceu bem ao certo nem mesmo funcionários da saúde como e em que condições perdiam as até então isenções ás taxas moderadoras, a confusão entre as doenças crónicas e dadores de sangue generalizou-se mas para mim o exemplo pior a nível de confusão foi a medida de se atribuir isenção por deficiência económica, a medida explicada foi que quem não tivesse um rendimento médio mensal por agregado familiar no valor de 628.83 euros por elemento activo ou seja já de si é uma medida injusta, pois num agregado de 2 pessoas têm as mesmas regras do que um agregado de 3 ou mais elementos ou seja o rendimento bruto seria sempre a dividir pelos 2 elementos activos do agregado, a dividir por 12 meses, ora aí esteve a maior confusão então o rendimento bruto e composto por 12 ordenados mais 2 subsídios que perfaz 14 ordenados, então dos 14 ordenados divide-se por 12 do qual se obtém a media mensal, ora que eu saiba uma média é a soma e posterior divisão pelo mesmo numero de parcelas, caso contrario é um mero calculo, não uma média, e pior quantos mais elementos haja no agregado menos recursos ficam disponíveis, mas não seja 2 ou sejam 100 a regra é a mesma, moral da historia valia mais dizerem de antemão que toda a gente deixava de ser isenta na saúde pois com estas manobras de diversão acabam por ter o mesmo efeito mas sem a mesma contestação pois nem tudo é clarificado logo no inicio.
Temos o caso mais flagrante que tem sido a confusão da retirada e consequente introdução dos subsídios de natal e férias aos funcionários públicos, primeiro era apenas por 2 anos ou seja entre 2012 e 2013 depois que só seriam repostos aquando da saída da troika ou seja em 2015… isto é e apenas em partes de 25% ao ano ou seja subsídios totais só para 2018, aqui nem meias verdades se está a falar mas de uma mentira pegada, pois de cada vez que vem o ministro falar é para dar um novo dado e contradizer o que já tinha dito.
Como podem ver a campanha de desinformação encetada por este governo tem roçado a palhaçada e a falta de respeito por todos os portugueses, que se no governo de Sócrates só era enganado porque queria neste governo é constantemente enganado pois tudo o que se diz agora pode ser mentira daqui a 5 minutos e claro a culpa nem é do governo é de quem não percebeu o que foi dito, pelos vistos há 10 milhões de otarios em Portugal numero no qual eu me incluo também.
NAKED MAN
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