O PODER DA CANETA
Li numa entrevista a um CEO de uma grande empresa nacional, á pergunta se ele era fundamental á empresa, respondeu que só era importante, enquanto tivesse o poder da caneta na mão, uma grande verdade, no caso dele de uma importância muito mais potenciada, no entanto na nossa vida activa quantas vezes não sentimos que apenas nos dão importância por desempenharmos cargos que de alguma forma directa ou indirecta dá jeito ou facilita a vida a uma pessoa ou varias pessoas, quando saímos do lugar que anteriormente ocupávamos passamos a ser ignorados.
De facto aquela afirmação deixou-me desde logo pensativo acerca das casualidades da vida de facto só quando desempenhamos funções em que de alguma forma seja a lidar com publico temos sempre um nível de importância fundamental… se não desempenhamos as mesmas funções ou porque estamos doentes ou de férias praticamente o nosso telemóvel nem toca é curioso observar esse fenómeno.
As palavras desse director executivo eram extremamente verdadeiras, afinal por vezes só temos uma importância fulcral, enquanto desempenhamos algum tipo de serviço que pode influenciar de alguma forma a vida de terceiros caso contrario deixamos imediatamente de “servir” ou pura e simplesmente caímos no esquecimento, podemos ser lembrados mas já muito vagamente.
Quero com isto dizer que não vale a pena muitas vezes haver quem se julgue acima de tudo e de todos porque um dia mais cedo ou mais tarde vai ver que afinal é tão dispensável como a pessoa que acabou de subjugar, quantos de nós não trabalha ou não conhece uma pessoa assim? Quantos no desempenho da sua função seja executiva ou não, colocam-se acima do que realmente desempenham muitas vezes ostracisando colegas que têm exactamente as mesma funções, com intuitos muitas vezes de progredir na carreira não olhando a custos, mas a resposta desse director executivo são perentorias, podem colocarem-se em “bicos de pés” para progredir na carreira mas se um dia perdem o “poder da caneta”, provavelmente vão-se ver numa posição demasiado desconfortável de certeza.
As vida é demasiado curta para muita gente portar-se como se fosse o dono do mundo… quanto muito dono da empresa ou da função que desempenham, mas deviam reflectir um pouco que afinal tudo é efémero…
NAKED MAN
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