JÁ SE PERCEBEU QUE O GUIÃO DO PS NA OPOSIÇÃO NÃO SERÁ CONSTRUTIVO BEM COMO PASSARÁ SEMPRE A TENTAR-SE VITIMIZAR POR TUDO E POR NADA
Pode parecer estranho um partido que
teve uma maioria absoluta nas ultimas eleições assumir a derrota ainda antes de
se saberem os resultados finais das eleições que só ocorreu mais de 1 semana após
as eleições propriamente ditas com a eleição dos deputados pela emigração que a
bem ver podia alterar e muito o resultado final pois 4 deputados numa eleição
renhida entre os 2 primeiros era de esperar tudo, mas Pedro Nuno Santos assumiu
logo nessa noite a derrota, que a bem ver foi meia vitoria, pois se ganhasse efetivamente
o país estaria totalmente ingovernável pois a direita tem a maioria no parlamento
ora sendo certo e sabido a aversão de Pedro Nuno Santos a um bloco central era
por demais caricato esperarem-se milagres pois a esquerda desta vez foi
meramente residual com o Bloco de Esquerda e vamos lá o Livre a salvar a honra
do convento mesmo assim muito longe do que a direita conquistou.
Mas a mascara caiu logo no dia da
eleição da 2ª figura do estado português o Presidente da Assembleia da
Republica que com uma declaração de André Ventura na véspera dando conta de um “acordo”
com o PSD e CDS/PP iria permitir a eleição de um vice presidente da Assembleia
para o Chega que nas ultimas eleições lhes foi vetado, e por outro lado iria
apoiar a candidatura da AD de Aguar Branco para Presidente da Assembleia,
digamos que o acordo dito por André Ventura nunca saberemos se foi real ou mais
um sound bite de André Ventura de modo a colher benefícios, mas foi o
suficiente para o PS vir a terreiro dizer que o “NÃO É NÃO!” de Luís Montenegro
tinha caído e diabo a sete pois era o inicio de uma “coligação” com o Chega
como sempre o PS tinha dito, uma clara vitimização e claro uma forma
condicionante para a AD para tudo e mais alguma coisa no futuro, ou seja o
governo AD terá que negociar com todos os que quiserem, obviamente umas vezes
terá que negociar com o PS outras com o Chega pois a Iniciativa Liberal não tem
deputados suficientes para permitir o que quer que seja, obviamente que o PS
tentará a todo o custo desgastar a AD cada vez que esta aprove leis ou orçamentos
com o Chega mas também se colocará de lado cada vez que a AD lhe pedir ajuda
pelo que já se percebeu.
Para azar do PS a estratégia de
vitimização que tanto aguerridamente defendeu, caiu por terra com o chumbo de
Aguiar Branco percebendo-se que o Chega teria alegadamente “roído a corda” mas
nunca ninguém soube de facto se houve o dito acordo falado por André Ventura a
realidade é que teve que ser o PS a viabilizar a eleição de Aguiar Branco sem
antes ter obrigado a uma divisão de eleitos ou seja nos primeiros 2 anos será
um candidato da AD e nos 2 anos seguintes o do PS que provavelmente será
Francisco Assis isto claro se o governo ainda for governo, mas será muito difícil
para a AD governar neste clima de crispação constante pois toda e qualquer
eventual negociação (que terão que ocorrer muitas) com o Chega vem logo com a estratégia
de se dizer que o fascismo triunfou e que a palavra de Montenegro foi colocada
em causa, será sempre a estratégia de vitimização constante até provocar mais
do que certas novas eleições até lá a AD terá que ser inteligente e governar o
melhor possível com o mínimo de erros de modo a permitir que o que se passou
nos Açores ocorra cá, será a única saída viável pois o PS já se percebeu que
não irá facilitar nem um bocadinho a vida ao governo da AD.
NAKED
MAN
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