A “AMNISTIA PAPAL” QUE PERDOOU DEMASIADOS CRIMES
Uma das maiores polemicas geradas com
a visita do Papa por alturas das Jornadas Mundiais da Juventude foi a da lei da
amnistia que por norma ocorre sempre que o Papa faz uma visita oficial ao nosso
país, mas se outrora estas amnistias consistiam sobretudo em multas de transito
e pouco mais, ao que aprece desta vez a visita do papa serviu que nem um “fato
á medida” para muito criminoso da nossa praça, na verdade a polemica em torno
desta amnistia começou logo com a inconstitucionalidade de “beneficiar” os
criminosos “jovens” em detrimento de todos, pois segundo alegavam os responsáveis
se as JMJ era para jovens, só faria sentido amnistiar apenas os jovens e não
todos (magnifico este sentido de democracia e justiça), mesmo que muitos destes
“jovens” já o deixassem de o ser há muito mas que nos dias atuais são
considerados “jovens”, mas o certo é que a medida passou no parlamento e foram
concedidas amnistias a torto e a direito.
Não deixa de ser caricato o facto de
uma congregação que durante seculos praticou os mais diversos crimes, seja a responsável
por aquando a visita a um país do seu responsável máximo perdoe exatamente os
crimes de criminosos que pela justiça foram condenados a cumprir uma pena,
justiça essa já de si demasiado “branda” em muitas das suas condenações, o
certo é que depois de já termos conhecimento de alguns exemplos praticados ao
abrigo desta amnistia temos casos de perdões de pensas bem como de muitos dos
crimes serem perdoados ainda antes do julgamento ocorrer como foi o exemplo do
caso de Rui Pinto o Hacker que no acórdão do seu julgamento apanhou 4 anos de
pena suspensa pois muitos dos seus crimes pelo qual era acusado foram
amnistiados ainda antes de a pena ser proferida ou seja o perdão veio ainda
antes do veredito… espetacular no mínimo, outros casos de criminosos que
cumpriam penas viram as mesmas serem reduzidas ou mesmo colocados em liberdade
como foi o caso do “terrorista” que pretendia “dizimar” uma universidade
inteira em Portugal apenas porque sim, de facto o mesmo não praticou nenhum
crime porque a policia o detetou antes dos ter tentado praticar numa espécie de
“Minority Report” á portuguesa, mas se o mesmo tivesse matado um colega apenas seria
o habitual choque para a sociedade e os habituais rituais de lamentar tudo e
mais alguma coisa… quando o lugar deste tipo de gente é na cadeia e para o
resto da vida até seria pouco.
Portanto á medida que o tempo vai
passando lá vamos tendo acesso a exemplos de amnistias praticadas ao abrigo
desta visita do Papa, o que me deixa na ideia de que se a moda pega não vai
faltar vontade á comunidade reclusa que o Papa venha cá para estas bandas pelo
menos uma vez por ano nem que seja apenas para passar férias, pois se ele por
cá passar várias vezes ás tantas o problema do excesso de reclusos nas prisões
portuguesas acabará num instante triste é o pensamento desta gente.
NAKED
MAN
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