VACINAÇÃO DE PRIMEIROS A NIVEL MUNDIAL PARA MEIO DA TABELA
Este texto já peca por
tardio, mas decidi escreve-lo na mesma pois o essencial da mensagem não se
perdeu de todo e espelha sobretudo a maneira idiota de pensar do povo português,
mas quando pensei escrever este texto o assunto estava na ordem do dia e
resvalava para outros temas adjuvantes e saudosistas sem o mínimo de
credibilidade, no entanto o tempo foi passando e tinha temas mais importantes
para abordar daí só agora falar do tema, a situação explica-se muito facilmente,
depois do que foi o sucesso com a aplicação das duas doses da vacina na sua
população tendo sido Portugal o primeiro país no mundo a conseguir colocar
praticamente toda a população elegível á vacina com as duas tomas, passou como
que inexplicavelmente para meio na tabela quando se procedeu á toma da 3ª dose
da mesma, claro que logo veio á baila o “extraordinário” trabalho do vice
almirante Gouveia e Melo e mais umas quantas alarvidades, que apenas serviam
para que os portugueses tivessem tema de conversa em tom de critica tão
apreciado por estas bandas, mas a verdade é que de “extraordinário” nada houve no
trabalho de vice almirante, apenas um
trabalho executado de forma exemplar que qualquer um que fosse competente o
feria… o problema é que em Portugal a competência é uma qualidade cada vez mais
em extinção muito por culpa das politicas de inclusão do que propriamente pela
falta de meritocracia, mas isso são contas de outro rosário, o que importa
salientar é que o facto de a primeira parte da vacinação com as 2 doses correu
bem por diversos fatores, desde o trabalho ter sido de facto bem executado em
sem exceções por parte dos responsáveis mas sem o fator extraordinário e fora
de comum como qualidades absolutas, mas acima de tudo para o sucesso muito
contribuiu o facto de a própria população ser muito sensível á administração de
vacinas pois ao contrario de muitos outros países em que não havia restrições
de vacinas disponíveis sem que no entanto se proporcionasse um sucesso de
vacinação comparável com o que Portugal exercia, a realidade é que havendo
vacinas disponíveis os portugueses aderiram em força e poucos foram os idiotas
que voluntariamente abdicaram de se vacinarem por ideologicamente serem contra á
vacina.
No entanto ao longo da toma da 3ª
dose Portugal “estranhamente” deixou de estar no topo da tabela de vacinados,
isto numa altura em que a variante Ómicron estava em força no nosso país e
claro não faltaram vozes a virem criticar os agora responsáveis pela vacinação
e que tudo estava a correr mal devido á saída do vice almirante e bla bla bla,
a verdade é que se o inicio e claro a velocidade cruzeiro da vacinação na 3ª
dose em Portugal passou a ser mais vagarosa foi muito devido aio poder politico
e á hesitação em tomar a decisão de se administrar a 3ª dose devido a inúmeros fatores
como o facto de ainda haverem países em que nem a 2ª dose estava a ser
administrada enquanto já estaríamos a falar na 3ª e indecisões dentro da mesma
linha de pensamento, ou seja a habitual inercia e demora na tomada de decisões
dos responsáveis do país tão em voga nos últimos seculos em Portugal, daí o
facto de sermos praticamente irrelevantes hoje no mundo, não percebo portanto a
estupefação dos portugueses perante as indecisões contantes na politica em Portugal,
a realidade é que enquanto os nossos responsáveis políticos debatiam o tema,
outros países no mundo que tinham acesso ás vacinas vacinaram com ose nada fosse
a 3ª dose sem contemplações… quando Portugal “decidiu” avançar politicamente
com a decisão da 3ª dose já estávamos bem atrás na tabela, daí eu dizer que o
tema principal deste texto nunca passará de moda pois esta situação da decisão
e indefinição em torno da toma ou não da 3ª dose infelizmente em Portugal é
constante perante todos os problemas, passamos tempo demais a discutir o sexo
dos anjos em vez de se tomarem decisões e atitudes, e claro isso reflete-se,
obviamente a face mais visível neste caso é de que Portugal podendo já ir bem avançado
numa 3ª dose de vacinação numa altura critica de uma nova vaga… estávamos novamente
á mercê da doença e com números de infetados a subirem para números astronómicos,
e claro quando as coisas correm menos bem os portugueses têm muito a mania do
saudosismo e tentarem ovacionar quem fez bem outrora em vez de perceberem
porque chegaram aquele momento em especifico, e onde ficou a culpa para o problema
surgido… daí criticarem logo quem ficou responsável pela vacinação de incompetentes
quando estes não tinham responsabilidade nenhuma na altura pois se havia atrasos
esses se deveram á indecisão e coragem politica em avançar-se logo para uma 3ª
dose quando já se sabia que perante a nova variante as vacinas estavam a ser
meio inúteis para travar a propagação da mesma… mas com um reforço recente eram
um pouco mais eficazes, e Portugal tinha hipóteses com números de vacinas para
poderem já estarem bem melhores do que de facto estavam na altura, o certo é
que no momento em que escrevo este texto, a 3ª dose da vacina já praticamente
já foi toda dada e estamos no fim da 5ª vaga, ou seja deixou se se questionar a
situação, até inclusive já se fala numa administração de uma 4ª dose, veremos
se desta vez evitamos o erro de tardiamente decidir-se a nível politico essa
mesma administração.
NAKED
MAN
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