NOVEMBRO MÊS DAS GREVES
Que os sindicatos são uns autênticos parasitas
da sociedade já todos sabemos, que com o passar do tempo lutam contra moinhos
de vento na sua ideologia também não é novidade para ninguém, mas uma coisa que
era um padrão e que apenas foi interrompida o ano passado devido á pandemia,
mas que era mais do que um hábito, é o mês de novembro ser o mês das greves,
principalmente e em exclusivo na função publica… onde mais os sindicatos podem
ter alguma força? Pois em todo o setor privado onde intervieram as empresas
acabaram na falência ou estão sobre resgate financeiro, o que só por si
demonstra o poder destrutivo que estas corporações representam de útil na sociedade…
como no estado não pode entrar em falência será sempre o seu último reduto na
sua sobrevivência.
O mês de novembro é o mais apetecível
para se fazerem greves pois é o mês em
que por norma se discute e vota o orçamento de estado para o ano seguinte, mas
acima de tudo porque é um mês que para o trabalhador fazer umas gazetas por
outras praticamente não sentirá ao fim do mês no seu ordenado pois como é sabido
é no mês de novembro que se paga o subsidio de natal logo se houver uma ou duas
faltas nem se vai dar por isso, pois por norma quem adere mais ás greves são os
trabalhadores mais mal pagos, portanto o “estrago” não é assim tão grande.
Este ano
os sindicatos estavam on fire e claro dos mais diversos setores houve em
novembro mais uma vez varias convocações de greves… parecendo que não, e como
se costuma dizer, “quem não aparece… esquece” os sindicatos limitados que
estiveram no ano passado com a desconvocação de todas as greves que tinham
previsto antes da pandemia, depois não poderem convocar durante a pandemia em
si, sem vacinações e todos os setores sob enorme stress, este ano era o ano de
todas as greves, desde a educação até ao setor da saúde estava-se a preparar um
novembro em grande… não fosse o orçamento de estado proposto pelo governo ter
chumbado e o presidente da republica ter dissolvido o parlamento e convocando
novas eleições o que na teoria e sobretudo na pratica o governo atual está em
gestão até lá, logo não pode negociar nem propor medidas que nos duodécimos com
que irá governar até ser aprovado um novo orçamento acarrete, logo e
independentemente o partido que ganhe ou acabe por formar governo terá que
governar em duodécimos até um novo orçamento ser aprovado, o que fez com que na
pratica fazer greve fosse simplesmente ridículo pois a margem negocial ou benefícios
que se pudessem tirar com a greve caíram logo por terra com o governo em “gestão”.
Na realidade e na pratica os
diversos sindicatos como o dos médicos, enfermeiros e outros setores da função
publica acabaram por anular as greves convocadas alegando que o problema não
estava resolvido nem iria estar mas com o atual panorama politico obviamente
deixava de ter o mesmo impacto qualquer greve que se fizesse, na realidade é
esta a situação atual… mas os sindicatos afetos á CGTP obviamente que
continuaram com a greve de 12 de novembro para toda a função publica que mais
não foi do que um dia de ferias extra para muitos que aderiram pois em termos práticos
foi completamente inútil bem como os sindicatos que a mantiveram, que apenas
usam a greve como uma espécie de prova de vida e uma forma politica de se
julgarem importantes, mas que na realidade cada vez estão mais fora e cada vez
mais os reais trabalhadores estão alheados ás suas reivindicações, nesta greve
em particular do dia 12 apenas provaram á vista de todos os portugueses que não
pertencem á administração publica que são meramente inúteis, apenas lutam pela
sua própria sobrevivência, pois uma greve com um governo de gestão é um
completo absurdo.
NAKED
MAN
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