AUTOCARRO AUTONOMO ATROPELA ATLETA PARALIMPICO CEGO NA PASSADEIRA NOS JOGOS OLIMPICOS DE TOQUIO
Foi uma noticia que passou meio
despercebida mas que é de uma gravidade enorme, primeiro por ter sido uma ocorrência
de um atropelamento numa passadeira, segundo o veiculo era um autocarro autónomo
e terceiro a explicação dada pelo presidente da marca responsável pela
fabricação do veiculo de uma gravidade
extrema, ora vamos por partes para entendermos a gravidade da situação e
percebermos que estas situações estão muito longe de serem evitadas e muito
mais próximo de termos tragedias similares e com consequências muito mais
graves num futuro.
Ora a historia conta-se rápido, um
atleta paraolímpico cego (a sua deficiência) estava para atravessar uma
passadeira de peões na aldeia olímpica e foi atropelado por um dos inúmeros autocarros
elétricos autónomos que circulavam no recinto, ora a situação é de todo de uma
gravidade enorme, por um lado os veículos autónomos estão ainda muito longe de
serem perfeitos, depois a velocidade a que se desloca e ao facto de ser elétrico
(amigo do ambiente) não provoca ruido suficiente para que todos nos apercebamos
da sua presença, e o facto de ter vindo devagar terá sido preponderante para
não perigar a vida do atleta, mas apesar de tudo infligiu-lhe danos que o impossibilitaram
de competir na competição, ora esta situação ter acontecido a uma pessoa cega
poderia acontecer a qualquer outra bastava para isso estar distraído, e ainda
hoje me causa imensa estupefação em volta de veículos autónomos quando a magia
de se andar de carro é exatamente conduzir… mas no entanto a tecnologia em si
só não está por fiabilizar como com a sua massificação e correspondente aumento
de trafego seja de pessoas seja de outros veículos seja plausível ocorrerem
acidentes em massa tal e qual os veículos conduzidos por humanos e lá se vai um
dos argumentos defendidos pelos fabricantes de carros autónomos.
Mas o pior estava para vir com a
intervenção do presidente da marca do veiculo no caso a Toyota, então o mesmo
veio explicar que de facto o veiculo viu o peão mas pensou que o mesmo tinha
visto o autocarro e avançou na mesma… ora mais surreal era impossível, então um
dos argumentos que dão para a introdução dos veículos autónomos é que estes
independentemente de tudo terão sempre em conta a vida humana ou seja são muito
mais tolerantes perante uma situação de trafego do que um carro similar conduzido
por um humano… e o presidente da empresa vem dizer que o veiculo afinal teve um
comportamento pior do que se fosse um humano a conduzir? Ou seja, o veículo viu
o peão e avançou porque “pensou” que o peão o iria ver e não passasse? Então os
veículos não são programados para cumprir escrupulosamente o código da estrada?
Ou são programados para pensar? Então para isso usavam um humano… correto? mas
alem de a máquina pelos vistos pensar por si também deveria ser programada que
o ser humano tem imperfeições ou deficiências e, portanto, neste caso a pessoa
em causa não viu o autocarro porque era exatamente cego ou seja não o podia ver…
teria que ser o veículo a ter isso em conta o que não aconteceu.
Para terminar apenas vendo
mais um exemplo dos muitos ultimamente relatados com falhas nos sistemas de
condução autónoma ou mesmo semi autónoma, é possível isso ocorrer em auto
estradas ou estradas construídas só para esse efeito… mas meus caros contra a
imprevisibilidade da vida real será muito difícil alguém programar um carro
para ser muito melhor do que um ser humano a conduzir… que se criem sistemas
para auxiliar o ser humano a conduzir, e hoje em dia já existem carros do dia a
dia com todo o tipo de apetrechos para esse fim, sim acredito ser de facto o
caminho a seguir… a cena dos carros autónomos é uma coisa que me custa muito a
perceber, logo eu que adoro conduzir.
NAKED
MAN
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