O CONTAMINANTE ESTRANHO

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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

AUTOCARRO AUTONOMO ATROPELA ATLETA PARALIMPICO CEGO NA PASSADEIRA NOS JOGOS OLIMPICOS DE TOQUIO

AUTOCARRO AUTONOMO ATROPELA ATLETA PARALIMPICO CEGO NA PASSADEIRA NOS JOGOS OLIMPICOS DE TOQUIO

 

           Foi uma noticia que passou meio despercebida mas que é de uma gravidade enorme, primeiro por ter sido uma ocorrência de um atropelamento numa passadeira, segundo o veiculo era um autocarro autónomo e terceiro a explicação dada pelo presidente da marca responsável pela fabricação  do veiculo de uma gravidade extrema, ora vamos por partes para entendermos a gravidade da situação e percebermos que estas situações estão muito longe de serem evitadas e muito mais próximo de termos tragedias similares e com consequências muito mais graves num futuro.

           Ora a historia conta-se rápido, um atleta paraolímpico cego (a sua deficiência) estava para atravessar uma passadeira de peões na aldeia olímpica e foi atropelado por um dos inúmeros autocarros elétricos autónomos que circulavam no recinto, ora a situação é de todo de uma gravidade enorme, por um lado os veículos autónomos estão ainda muito longe de serem perfeitos, depois a velocidade a que se desloca e ao facto de ser elétrico (amigo do ambiente) não provoca ruido suficiente para que todos nos apercebamos da sua presença, e o facto de ter vindo devagar terá sido preponderante para não perigar a vida do atleta, mas apesar de tudo infligiu-lhe danos que o impossibilitaram de competir na competição, ora esta situação ter acontecido a uma pessoa cega poderia acontecer a qualquer outra bastava para isso estar distraído, e ainda hoje me causa imensa estupefação em volta de veículos autónomos quando a magia de se andar de carro é exatamente conduzir… mas no entanto a tecnologia em si só não está por fiabilizar como com a sua massificação e correspondente aumento de trafego seja de pessoas seja de outros veículos seja plausível ocorrerem acidentes em massa tal e qual os veículos conduzidos por humanos e lá se vai um dos argumentos defendidos pelos fabricantes de carros autónomos.

            Mas o pior estava para vir com a intervenção do presidente da marca do veiculo no caso a Toyota, então o mesmo veio explicar que de facto o veiculo viu o peão mas pensou que o mesmo tinha visto o autocarro e avançou na mesma… ora mais surreal era impossível, então um dos argumentos que dão para a introdução dos veículos autónomos é que estes independentemente de tudo terão sempre em conta a vida humana ou seja são muito mais tolerantes perante uma situação de trafego do que um carro similar conduzido por um humano… e o presidente da empresa vem dizer que o veiculo afinal teve um comportamento pior do que se fosse um humano a conduzir? Ou seja, o veículo viu o peão e avançou porque “pensou” que o peão o iria ver e não passasse? Então os veículos não são programados para cumprir escrupulosamente o código da estrada? Ou são programados para pensar? Então para isso usavam um humano… correto? mas alem de a máquina pelos vistos pensar por si também deveria ser programada que o ser humano tem imperfeições ou deficiências e, portanto, neste caso a pessoa em causa não viu o autocarro porque era exatamente cego ou seja não o podia ver… teria que ser o veículo a ter isso em conta o que não aconteceu.

                  Para terminar apenas vendo mais um exemplo dos muitos ultimamente relatados com falhas nos sistemas de condução autónoma ou mesmo semi autónoma, é possível isso ocorrer em auto estradas ou estradas construídas só para esse efeito… mas meus caros contra a imprevisibilidade da vida real será muito difícil alguém programar um carro para ser muito melhor do que um ser humano a conduzir… que se criem sistemas para auxiliar o ser humano a conduzir, e hoje em dia já existem carros do dia a dia com todo o tipo de apetrechos para esse fim, sim acredito ser de facto o caminho a seguir… a cena dos carros autónomos é uma coisa que me custa muito a perceber, logo eu que adoro conduzir.

 

NAKED MAN

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