ESPECIAL COVID19: AS FIGURAS E PROCEDIMENTOS RIDICULOS QUE TOMAMOS NO INICIO DA PANDEMIA
Passado quase um ano desde que este
assunto pandemia ocorreu nas nossas vidas, por vezes dou comigo a refletir nos
procedimentos e reações que por vezes chegaram a ser ridículas em volta do que
se passou há um ano em comparação ao que hoje procedemos, ora há um ano de um
momento para o outro o mundo parou, o medo assolou todos nós, a sua grande
maioria viu-se confinado voluntariamente em casa, numa espécie de ferias extra,
no meu caso não, tive que continuar a trabalhar sem saber como proceder nem
como me proteger convenientemente contra um inimigo invisível que poderia ser
transportado por qualquer um que se cruzasse comigo, mas o problema era mesmo
esse… o inimigo na altura estava extrapolado, o caso de infetados era escasso,
os números de doentes e vitimas que na altura eram divulgados… e que eu
acredito sempre foram “cortados” por defeito… mas mesmo assim por muitos que
fossem, eram poucos em comparação com os dias de hoje um ano depois.
Dou comigo a pensar nas figuras ridículas
que muitos fizeram a colocar desenhos com arco iris nas janelas a dizer “vai
ficar tudo bem” ora mais ridículo do que isto não sei, mas aquilo dos desenhos confesso
que passado um ano nunca percebi nem a origem nem sequer o propósito daquilo
pois até um idiota chapado depois de ver o mundo parar quase por completo via
claramente que nem ficava tudo bem nem quando sequer as coisas vão pelo menos
acalmar… já para não falar das ações de solidariedade que se viu na altura com
os mais jovens a ajudarem os mais idosos e preocupações para com os mais desprotegidos…
um ano depois é cada um por si e salve-se quem puder, o egoísmo intrínseco tomou
conta da sociedade o culminar deste exemplo ocorreu em tantas e tantas famílias
por alturas do natal em que as famílias juntaram-se todas em grandes festas
deixando os idosos sozinhos supostamente com o argumento de os proteger, para
na semana seguinte deixarem lá os netos para os mesmos cuidarem em que muitos
deles contaminados e assintomáticos transmitiram covid19 aos avós tornando este
natal o ultimo para muitos deles.
Dou comigo a pensar no que se fez no
inicio, fecharam escolas, comercio, serviços públicos e praticamente todo o
país pelo menos nos primeiros 15 dias de estado de emergência… para no mês seguinte
nos mesmos termos as pessoas começarem a proceder muito mais á vontade e a
desrespeitarem as normas instituídas… vicio esse que perdura até aos dias de
hoje, mas se há um ano com muito poucos infetados e o vírus ainda não circulava
livremente na sociedade as coisas correram bem, nos dias de hoje com o vírus definitivamente
inserido na sociedade as pessoas descuram todas as normas de segurança e
ignoram tudo o que se passa em sua volta mesmo que morra gente como tudo anormalmente
nem esses indicadores os fazem pensar que algo de mau se está a passar na
sociedade, mas há um ano toda a gente tinha todos os cuidados e mais alguns
quando nada se passava assim tão de grave, hoje chegamos ao ponto de apenas se
fecharem escolas por a situação de contágios estar fora de controlo, e parar
por completo o comercio não essencial, mas com tantas exceções que praticamente
deixou os portugueses num novo passatempo, o de fintar as regras ou quem tem a
ideia mais original de as fintar, pois assiste-se a exemplos de estabelecimentos
funcionarem com as montras tapadas e vendas ao postigo de bens proibidos, mas
as pessoas têm que comer e manter o negocio aberto apenas para coisas restritas
é complicado.
Fico estupefacto em como este
governo não soube aproveitar o rasgo de sorte que teve no inicio desta
pandemia, deitou tudo a perder um ano depois, e morrer de sede á beira da
praia, ou seja mais uns meses e poderíamos ter evitado esta verdadeira tragedia
que estamos hoje a viver, a vacina está aí e fosse este governo um governo
competente não teria procedido erraticamente vezes sem conta para na altura de
assumir as responsabilidades pelo atual estado das coisas decidiu culpar
primeiramente os portugueses, que sim também são responsáveis, mas eu nunca vi
com bons olhos, a abertura de corredores aéreos a países muito mais perigosos
em termos de contagio que o nosso, ou fui a favor da total liberalização do
natal que é de facto a real responsável pelo atual estado das cosias em Portugal
e que ninguém quer assumir… sim meus amigos o natal e ano novo foram o rastilho
para o estado de calamidade que vivemos… ter um nível de mortos que temos agora
numa altura destas não é normal nem em países terceiro mundistas quanto mais a
um pais que integra a comunidade europeia.
Para o fim quero falar das mascaras, uma
epopeia errática por parte das organizações de saúde de cada país e que em Portugal
falharam a toda a linha em vez de implementarem o uso de mascara mesmo as de
pano que fossem, não começaram para desvalorizar totalmente para nos dias de
hoje obrigarem e pior a cada dia que passa regras e novas diretrizes vêm ao
decima para com o uso das mesmas, agora até querem alguns países impor as mascaras
FFP2 a qualquer cidadão… cá em Portugal também se pensa nisso mas primeiro
deveriam ensinar ás pessoas de que se usarem uma mascara convenientemente em
vez de usarem uma FFP2 como se usa um capacete sem afivelar o mesmo ao pescoço
na hora de andar de mota… é irrelevante, usar mascara… o tipo de mascara… ou mesmo
se nem a usar o efeito é idêntico, passou um ano sem que um grande numero de
pessoas sequer saiba usar uma vulgar mascara. E tudo isto meus caros são ou não
figuras ridículas? Pensem um pouco e reflitam.
NAKED
MAN
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