O CONTAMINANTE ESTRANHO

ESPAÇO PARA TROCA DE IDEIAS E OPINIÕES COM O INTUITO DE LIMPAR TODO O TIPO DE CONTAMINANTES EXISTENTES NAS NOSSAS MENTES

sábado, 26 de setembro de 2020

STAYAWAY COVID UMA APLICAÇÃO DIGAMOS COMPLICADA


STAYAWAY COVID UMA APLICAÇÃO DIGAMOS COMPLICADA

 

               O governo lançou uma aplicação que deu o nome de Stayaway Covid, que aparentemente e a primeira vista é inofensiva em todos aspetos sejam eles pessoais sejam eles de privacidade, ainda para mais é uma aplicação totalmente útil pois de uma forma fácil pode-nos alertar para o perigo de termos estado em contacto direto com um infetado, ou seja só vantagens nenhuns problemas, isto pensará um utilizador comum, mas isto olhado por alguém que já foi um Phreaker como é o meu caso diria que não é uma aplicação assim tão inocente como isso e pior alguém que trabalha na área da saúde então pode ser uma verdadeira bomba.

                Primeiramente a aplicação em si é tudo menos inofensiva, é uma aplicação que nos localiza, ou seja, dá conta dos nossos passos diretos, mas meus amigos quantas aplicações não ao fazem com uma precisão igual ou mesmo melhor? Sim mas também dá conta de todos os nossos contactos em redor, mesmo que não seja com quem estejamos de facto, imaginem nos transportes públicos a aplicação se funcionasse na plenitude e tendo em conta de que todos os cidadão a tivessem, bastava que estivéssemos perto demais de alguém dentro do autocarro para que em caso dessa pessoa ter sido infetada e “voluntariamente” a mesma tenha dado conta á aplicação para que eu fosse imediatamente informado que estaria em “perigo”… mas isso é um pouco sinistro pois se vivemos em plena liberdade podemos não querer dizer que estivemos em determinado local perto de determinada pessoa… mas a aplicação vai saber isso… e todos sabemos que por detrás de uma aplicação há pessoas… bem é só pensarem um pouco para perceberem onde quero chegar!

                  Mas as minhas reservas não se ficam por aí, todo o processo em si é nebuloso, há uma enorme garantia de confidencialidade e tudo é feito de forma voluntaria, mas imaginemos que há um comportamento grosseiro em termos de negligencia e negação por parte de um infetado declarado? Primeiro não ter descarregado para a aplicação já de si é um ato condenável, mas imaginemos que o mesmo viola a quarentena? Será que não está a ser rastreado pelos seus movimentos? Imaginemos que o mesmo cumpra escrupulosamente as indicações e fique em casa e se permitir que tenha visitas ou contacte uns quantos que tenham a aplicação e depois se vier a apurar de que nem avisou nem nada fez para evitar o contacto físico? Será que pode ser acusado de propagação de doença infeciosa? Pior do que tudo isso e se alguém for informado de que esteve em contacto e seja aconselhado a fazer os testes e o mesmo por uma razão qualquer não quiser ser submetido a teste nem se ralar com isso e continuar a fazer a vida normal e vier a ser provado que a sua ação negligente foi um foco de propagação da doença? POIS! É fácil olhar-se para a coisa de um modo descomprometido e acreditar em tudo o que é dito sobre o mesmo, mas temos que pensar em todos os fatores e pior temos que contar que muitas vezes nós próprios temos reações que nem saberíamos ter nem imaginaríamos que as teríamos… mas ao ter essa aplicação no telemóvel faz de todos nós um imenso Big Brother em que nos inserimos voluntariamente e disso é que toda a gente deveria ter a noção… o custo/beneficio da sua ação, é que na teoria tudo é bonito e inofensivo, mas temos que ter em mente de que as coisas nem sempre correm como imaginamos e muitas coisas passam-nos ao lado, o meu olhar para tudo isto é de alguém que já teve do outro lado em termos de segurança explorando as falhas da tecnologia e viu e sabe algumas coisas que obviamente nos dias de hoje são obsoletas… mas sei o suficiente para desconfiar logo á partida desta aplicação e da inofensiva ideia que transmitem sobre a mesma.

                No meu caso ainda é mais grave se tudo o que disse anteriormente, é já de si para toda a gente começar a pensar um pouco no assunto, no meu caso em particular trabalhando diretamente com possíveis doentes coloca-me numa situação não só complicada como pode mesmo ser desconfortável, partindo do principio que já a tinha instalada no meu telemóvel, com um dia de trabalho centenas de pessoas passam por mim ou estão próximas a mim por 15 ou mais minutos obviamente que não faço ideia das distancias mas por vezes são menos do que 2 metros ora a aplicação não mede ao centímetro nem é esse o objetivo obviamente, imaginem a quantidade de avisos que teria por semana? Imaginem que ignoro todos eles por não sentir sintomas nem nada de estranho em mim que me leve a crer de que estou doente e tenha a consciência de que cumpri o máximo de desinfeção possível… partindo do pressuposto que acabo infetado, posso ser considerado uma bomba atómica em termos de propagação da doença? Pois sei que alguém sabe de todos os meus passos, e sabe que eu trabalhando num local com publico fui provavelmente responsável por muitas mais infeções mesmo que não tenha provocado nenhuma… como se processará uma situação dessas? É que meus amigos nada é de graça tudo tem um preço, claro que para o governo e as autoridades é de elementar interesse que toda a população tenha a dita aplicação pois de uma forma voluntaria tem acesso a dados precisos com o consentimento das pessoas e em tempo quase real pode controlar toda a gente que nem marionetas ou na parte mais sinistra pode usar esses dados contra a pessoas em casos extremos… posso estar a ser exagerado mas de uma coisa podem ter a certeza… ser possível é, se o fazem ou não isso obviamente não sei, mas fica o aviso.

                Ah e apenas vos transmito que voluntariamente NUNCA terei instalada esta aplicação no meu telemóvel, se for obrigado seja profissionalmente ou mesmo legislativamente isso será outra história obviamente, mas disso terei a certeza absoluta de que todas as minhas dúvidas acima referidas são verdadeiras.

 

NAKED MAN

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