CARROS AUTONOMOS E OS PRIMEIROS ACIDENTES
Muito se falou mal apareceram os
primeiros carros totalmente autónomos que seria uma enorme evolução na forma de
prevenção de acidentes pois estavam programados para responder a todas as
solicitações e ocorrências na estrada, obviamente que os primeiros testes foram
promissores e rapidamente não foi lançada esta tecnologia mas similares como
uma opção de piloto automático em certos tipos de estrada como por exemplo auto-estrada
e similares, alguns construtores já lançam tecnologias como estacionar
autonomamente com ou sem o condutor dentro do carro, e em estrada livre o carro
ir a conduzir-se sozinho.
Os carros autónomos em si
provavelmente daqui a 10 anos serão mesmo uma realidade mas nos dias de hoje os
carros disponíveis e fiáveis são carros que podem ser autónomos mas que
colocarão qualquer passageiro… já que de condutor deixará de se pronunciar com
vontade de cortar os pulsos em qualquer viagem realizada, ou seja carros que se
conduzem sozinhos mas não a velocidades superiores a 40 km/h é de deixar todo e
qualquer um com vontade de se suicidar, por isso é que digo só daqui a 10 anos
será possível esta tecnologia estar disponível com níveis de fiabilidade e
velocidade condizente, nem falo a grandes velocidades mas que sejam pelo menos
as de lei, andar em qualquer tipo de via autonomamente a não mais de 40 km/h
estão a perceber a coisa não é? Impossível de todo.
A tal tecnologia de tipo piloto automático
dos aviões é uma tecnologia já saída no mercado e que revolucionou a perspetival
de condução autónoma, consiste em o condutor selecionar um sistema que em auto-estrada
com ajuda de sensores vá conduzindo o carro tipo cruise control mas sem qualquer
controlo por parte do condutor podendo ser desativado pelo mesmo a qualquer
momento, e este sistema logo levou a dizer que era á prova de tudo e qualquer
acidente pois estavam fiabilizados, mas começaram a ocorrer os primeiros
acidentes… primeiro com um carro autónomo da Google de testes que colidiu com
um obstáculo que se atravessou de repente na via não ocorrendo feridos devido á
já falada baixa velocidade do veiculo, depois um carro da Tesla com um sistema
de piloto automático colidiu com um camião matando o seu condutor, pois a
velocidade era elevada e o sistema falhou… como todos irão falhar com o
desenvolvimento em massa deste tipo de tecnologias, não se pense que por o
carro ter milhões de sensores evitarão todo e qualquer acidente… há coisas imprevisíveis
que a uma certa velocidade são impossíveis de evitar… culpa da física que não
perdoa mudanças repentinas de velocidade ou seja travar um carro a 40 km/h é
uma coisa… a 90 km/h é outra, julgar-se que a culpa de todos os acidentes é
apenas por aselhice humana é demasiado ingénuo, como se julgar que a tecnologia
é infalível também o é, sempre acontecerão acidentes rodoviários e a proliferação
da tecnologia autónoma muito a isso vai contribuir, pois vai desresponsabilizar
uma pessoa na condução dado que todos serão passageiros, condução será uma
utopia para muitos, em caso de falência de sistema é complicado alguém conseguir
corrigir essa falência e evitar acidentes porque todos estarão distraídos dentro
do carro que mais não vai ser que um mero meio de transporte, se hoje há muita
gente que não gosta de conduzir no futuro muita gente nem fará ideia do que
isso é.
Mas não quero entrar em
futurologia, eu que adoro conduzir e guiar faz-me confusão esta ideia de
condução autónoma, mas uma coisa fica-me ainda mais na ideia de quem é a culpa
em caso de acidente? Pronto em caso de seguros é fácil quem bate paga… mas falo
em caso de mortos, como se pode justificar uma coisa que ninguém fez
propositadamente ou seja nem quem ia dentro do veiculo ia de facto a conduzir…
quem construiu o veiculo não o fez para bater… e as falhas de sistema acontecem…
ou obstáculos se deparam a todo o momento… o que fazer entre escolher entre uma
criança que se atravessou pela frente e bater de frente contra outro carro em
sentido contrario? Há coisas que nem na nossa consciência sabemos bem como
iremos reagir, como imaginar a “escolha” de um sistema que apenas é programado
para executar uma tarefa e que nem faz ideia do que é uma coisa chamada vida…
seja dos outros ou de quem transporta, pensem bem no que para aí vem.
NAKED
MAN
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