A ESTRATEGIA DE PROPAGANDA POLITICA DO PARTIDO
SOCIALISTA
No momento em que escrevo este texto
ainda não tenho conhecimento total das propostas de orçamento de estado para
2017 e se á partida já percebi que mais uma vez o partido socialista e a sua
geringonça vão mais uma vez aumentar impostos em vez de fazerem o que tanto
falaram na época de campanha eleitoral que havia uma alternativa, o que nos têm
imposto desde então é uma espécie de estratégia orçamental do anterior governo
de uma modo light ou seja aumentam impostos mas os indiretos… uma estratégia já
seguida pelo anterior governo e tão criticada na altura pelo partido socialista,
mas que é uma forma encapotada de aumentar-se impostos sem duvida nenhuma sem
culpas pois os impostos indiretos estão associados a tudo o que seja consumo e
então de substancias nefastas á saúde e ambiente poucos ou nenhuns virão a
terreiro reclamar.
A
verdade é que desde os tempos do Eng.º José Sócrates que tudo o que envolvia
tomadas de medidas impopulares havia sempre uma forma de florir a coisa numa espécie
de propaganda que aos olhos dos incautos que diria serem a maioria dos
portugueses passava tudo de uma forma mais soft, aumentavam-se impostos mas
sempre comunicado de uma forma simples e descomplicada como se de um anuncio publicitário
se tratasse, o mesmo se passava com cortes tudo era comunicado como se de
propaganda benéfica se tratasse tudo em nome da igualdade, o que é certo é que
esta formula resultou sempre mesmo no tempo em que Sócrates pede a demissão
muitos eram aqueles que achavam que o pais estava bem… mesmo com a troika a
bater á porta e tudo… felizmente uma pequena maioria dos portugueses percebeu
que voltar a dar o governo a Sócrates seria um erro e deixaram a batata quente
á direita, para esta resolver, e até o fez mais ou menos bem, não
fantasticamente mas com um país sob resgate safaram-se… com alguns erros mas
safaram-se.
Este governo nascido da geringonça de
esquerdas vai muito para alem do que o governo Sócrates ia, na 6ª feira no dia
da apresentação do orçamento de estado na assembleia da republica teve o seu
auge, mas passo a explicar primeiro toda a propaganda acerca do acordo ou
desacordo das esquerdas que tão bem resultou o ano passado continuou este ano,
com a ideia de toda a esquerda estava em desacordo e que o orçamento de estado
podia estar comprometido ou que mesmo o acordo de esquerdas podia correr mal,
mas tudo não passou de uma cortina de fumo propositada pela propaganda politica
em torno das esquerdas, todos os problemas recorrentes não passam de manobras
de diversão para com que os portugueses se entretenham em novelas e jogos políticos
e não se apercebam da realidade que lhes vai acontecer no ano que vem, no ano
passado até se pode aceitar aquelas cenas mas este ano a repetição soou a
falso, apesar de tudo muitos portugueses caem na esparrela.
Outro ponto da estratégia de
propaganda deste governo e das esquerdas é o lançamento de noticias ou rumores
acerca das futuras medidas orçamentais, medidas quanto mais impopulares são
mais são noticiadas, claro que muitas das medidas são reais mas a ideia do
lançamento destas medidas têm dois propósitos, primeiro ver a reação das
pessoas às medidas (que em quase todos os casos dão sempre polemica), segundo
como se costuma dizer que “primeiro estranha-se depois entranha-se” quando
essas medidas acontecem de facto já os portugueses estão habituados com elas e
já as dão como certas, ou seja já passou a fase da indignação e claro tudo
passa de uma forma mais soft… se o governo anterior aprendesse metade com as estratégias
de propaganda dos governos do PS teriam maioria absoluta e não apenas ganho as
eleições legislativas com maioria relativa.
Mas o ponto máximo da propaganda
politica teve com a apresentação propriamente dita do dito orçamento de estado,
tanto atrasaram a apresentação que inicialmente seria às 17 ou 18 horas, para
depois das 20 (tão interessante o horário dado ser o horário nobre dos noticiários)
com o subterfugio das negociações entre as esquerdas, que tão oportunamente
dizem existir, mas que como digo é apenas uma cortina de fumo pois o orçamento está
mais que aprovado, como passarei a explicar depois, mas como digo a oportunidade
de fazer apresentação do orçamento de estado em horário nobre resulta muito
mais eficazmente pois dá a oportunidade de as medidas em avulso e os rumores
irem sendo comentados e escrutinados enquanto não começa a conferencia de
imprensa propriamente dita pelos comentadores presentes nos diversos estúdios televisivos,
e na apresentação vem um ministro das finanças fazer o que tão bem sabe fazer,
falar e não dizer nada… ouvir Mário Centeno a falar sobre o orçamento de estado
dá-me saudades do anterior ministro Vítor Gaspar, apesar do tom que fazia qualquer
um dormir… mesmo assim ia dizendo alguma coisa, neste caso Mário Centeno fala
quase á mesma velocidade e estar a ouvi-lo ou a um golfinho é a mesma coisa não
se percebe nada do que está a dizer pois fala… fala… e vai apenas debitando
palavras soltas e sem interesse para quem o ouve, provavelmente deve fazer
parte da estratégia de propaganda do governo.
Agora vou explicar a cortina de fumo
que esta geringonça tanto gosta de fazer e que na verdade resulta eficazmente,
está-se sempre a dar a ideia de desacordo quando ele está mais do que patente (o
acordo obviamente) acerca do orçamento de estado só mesmo grades bestas podem
acreditar que um orçamento de estado é feito no cimo do joelho e que só á
ultima hora se resolvem os assuntos mais importantes, posso acreditar numa
medida avulsa, mas tantas como se tanto tem comentado é apenas uma estratégia,
mas o certo é que esta estratégia resulta e os portugueses alegremente seguem
esta novela como seguissem um big brother alegres e contentes, todos estão
sempre a puxar a brasa á sua sardinha em termos de medidas a apresentar, todos
tentam colocar a sua medida e publicita-la, depois dão a ideia de desacordo
para no final o orçamento ser apresentado e os dois partidos que não estão no
governo (BE e CDU) virem a publico dizer o mesmo de sempre que este não é o orçamento
deles nem concordam com a maioria das medidas apresentadas (muitas delas de sua
autoria), ou seja colocarem-se subtilmente de lado… mas no fim acontece o que
se espera a aprovação mais do que certa do orçamento, agora digam-me é ou não
uma excelente estratégia de marketing e propaganda eleitoral de todos… pois no
fim os portugueses comem estas jogadas e no fim são os portugueses que vão
acabar por pagar pelas medidas apresentadas, até porque para o próximo ano
muitas das medidas que vão ser aprovadas algumas eram ideias do anterior
governo como o fim faseado da sobretaxa de IRS por exemplo, medidas tão
criticadas pelo atual governo, mas essas medidas hoje são dadas de outra forma,
vão acabar mas não interessa que seja só em dezembro para alguns… interessa é
que acaba… Com o anterior governo seria igual, giro não é?
NAKED
MAN
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