IGUALDADES DE GENERO SERÁ ASSIM TÃO LINEAR?
Relativamente ao tema tão
fraturante acerca da igualdade de géneros, em que sempre se leva a luta pelos
direitos das mulheres, somos dados por vezes a pensar em diversas situações em
que talvez as coisas não corram assim tanto pelo lado da igualdade mas sim pelo
lado da imposição, ou seja começaram por serem impostas “cotas” para o sexo
feminino em alguns cargos ou funções a começar pela politica, deixava-se de
lado os elementos mais viáveis para se impor um numero para que esses lugares sejam
ocupados por mulheres, mesmo que estas fossem supostamente inferiores em termos
de capacidades para desempenharem esses cargos ou funções do que elementos do
sexo masculino, mas nesses termos até nem me coloco assim tão contra até porque
as mulheres conquistaram a pulso o seu direito na sociedade e em certa medida
essas “cotas” até são meras formalidades dado que em muitos casos são as próprias
mulheres que desempenham melhor essas funções do que os homens levando a que no
futuro o papel até se reverta, veremos se haverá “cotas” para homens ou se essa
situação será esquecida, mas o que me leva a escrever este texto nem é para
atacar o sexo feminino ou ter um pensamento machista, mas porque uma situação
que atualmente está a acontecer leva-me a pensar que por vezes estas situações
dos sexos pode ser grave e mesmo prejudicial estando a entrar-se num terreno
perigoso.
Falo nomeadamente na eleição
do próximo secretário-geral da ONU em que os portugueses têm um candidato
excelente através do Dr. António Guterres, não é por ser português mas concordo
que este candidato praticamente teria garantido o lugar pelo curriculum que tem…
não fosse um cidadão da europa ocidental e… homem. É verdade tudo porque a próxima
eleição do presidente das Nações Unidas terá que ser preferencialmente da
europa de leste e tem que ser uma mulher, mas porquê uma mulher? Porquê ser
obrigatoriamente uma mulher se o que deveria acontecer era uma eleição olhando
para a competência do candidato e não impor uma figura que pode corresponder
aos requisitos mas que seja uma verdadeira besta-quadrada, teremos um elemento imprestável
para um cargo que é de importância, logo num momento tão delicado na politica
mundial, impor um elemento pela sua sexualidade e localização é um exagero,
apenas por ser tolerantemente aceitável não quer dizer que deve-se impor o quer
que seja apenas tendo que ser mulher apenas porque sim, uma mulher deve
conquistar o lugar não ser dado esse lugar de mão beijada apenas porque é
politicamente correto, será que as mulheres quererão partilhar este tipo de
pensamento? Ou seja em vez de discutirem uma posição ser-lhes imposta essa
posição apenas porque é moda? Ou é giro ter uma mulher a ocupar esse lugar? Mas
pergunto onde está a igualdade de género nestas situações que se impõe alguém para
ocupar um lugar e não há concorrência leal para chegar a esse lugar?
Igualdade de géneros deve ser
uma igualdade de oportunidades, e não penalizar uns em prol de outros, pode em
muitas situações esta situação até ser diluída, mas na eleição para Secretario
Geral da ONU é demais flagrante dado que todos os nomes sugeridos até agora não
passem de meros figurantes sem qualquer peso em relação ao homem que por acaso
é português, é idiota demais toda esta situação, se querem promover a igualdade
de sexos na obtenção de cargos deve-se promover a livre concorrência em vez de
impor lugares a sexos que é exatamente o que está a acontecer, onde está a
igualdade de género nesta situação?
NAKED
MAN
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