SECA EM PORTUGAL NÃO É UMA FATALIDADE, MAS SIM UM COMPLETO VAZIO DE IDEIAS
Sempre julguei a raça humana como
inteligente, no entanto ao longo dos tempos tenho-me apercebido que só não evoluímos
enquanto espécie como inclusive regredimos e muito em termos civilizacionais,
ora se outrora esperaríamos usar nestes tempos naves espaciais ou mesmo viver
noutros planetas, nada disso acontece em vez disso parece que caminhamos a largos
passos em direção oposta ou seja em direção á idade da pedra, e sobre o assunto
que vos vou falar neste texto é claro disso o exemplo, ou seja caminhamos a
largos passos para uma nova “idade do fogo” ou seja o planeta vai aquecer
continuamente até que a “era do gelo” o arrefecerá de novo, ou seja ao longo de
milénios este fenómenos ocorreram, e provas geológicas não faltam, no entanto
os seres humanos “julgam” ser os responsáveis pelo fenómeno e auto flagelam-se
continuamente com sansões e limitações ás suas vidas numa esperança infrutífera
por conter um fenómeno que não para.
Em tempos soubemos pela história que
houve povos que sacrificavam vidas para “agradar” aos deuses desde para evitar
doenças ou mesmo para chover, o caricato é que milénios depois estamos quase
nas mesmas condições em que em vez de usarmos a nossa suposta inteligência superior
no reino biológico animal, não! Tentamos limitar o máximo ou proibir muitas
coisas numa esperança de conter o inevitável, o que estamos a assistir nos últimos
tempos com os “fenómenos ambientais”, “alterações climáticas” ou “emergência climática”
como lhe quiserem chamar é disso o melhor exemplo que posso dar sobre como não evoluímos
nem um bocadinho sobre o que os nossos antepassados procediam na altura, ou
seja em vez de procurarmos soluções e implementarmos ao máximo a tecnologia disponível
para alterar o rumo das situações, quem “manda” preferem restringir ao máximo a
vida de cada um taxando ao máximo sobre tudo o que possa “afetar” o ambiente,
mas nada alem disso, parecem que ficam sentados á espera que o mundo mude por
eles… tal e qual os antepassados ficavam á espera da reação dos “deuses” após
os sacrifícios humanos infligidos… se não resultasse continuava-se a matar mais
uns quantos para agradar ainda mais aos deuses sempre zangados connosco, sempre
com o pensamento de que estamos sempre mal perante o mundo… somos os culpados e
merecemos o castigo.
Dito isto verifico que a seca que
agora vivemos em Portugal e ocorre digamos um pouco por toda a europa e mesmo
em muitas partes do mundo, não é uma fatalidade, mas sim a causa de uma
completa inercia dos diversos povos e porque não admitir da própria humanidade,
ou seja custa-me a acreditar que olhando para o planeta continuemos ainda hoje
a olhar para os céus á espera que chova como os antepassados faziam há milénios
atrás, sim meus amigos a seca não é de hoje, há milénios que afeta a humanidade
e os diversos povos pelo mundo, é cíclico tal e qual as diversas eras mete
reológicas, e para conter esta situação a inteligência que nos é atribuída para
reverter a situação na realidade pouco ou nada evoluímos, ou seja o mais tecnológico
que o homem usa hoje para conter e minorar os problemas no acesso a agua são as
barragens, e mesmo assim quando se tenta construir uma há uma enorme oposição
seja dos povos que normalmente habitam a região seja das diversas organizações
ambientalistas que passam a vida a protestar continuamente numa esperança vã em
que supostamente ainda teríamos que viver dentro de cavernas… ora ninguém se
concentra em que a humanidade cresce a números assustadores ano após anos, e
que alem de todos nós sermos constituídos por agua, consumimos imensa para
nosso proveito e mais importante do que isso necessitamos de muito mais para
criarmos alimentos para consumir e vivermos.
Mas nada me vale tentar andar aqui a
dar uma aula de retorica histórica se as pessoas não percebem metade do que
estou para aqui a dizer pois nem sequer pensam no assunto pois é fácil abrir
uma torneira e de lá sair agua, depois andam em retoricas promovidas pelos
idiotas do costume em volta do ambiente e pensam que já fizeram muito pelo bem
do planeta… quando o que mais possam ter feito foi consumir mias uns quantos
recursos inutilmente, a realidade é que o mundo da humanidade cada vez está
mais inútil e não fazemos completo uso da nossa racionalidade e inteligência, é
incrível em pleno seculo XXI ainda pensemos e olhemos para assuntos como se estivéssemos
na pré historia, não nos podemos considerar uma espécie inteligente enquanto
não fizermos uso dessa suposta inteligência para nosso proveito mesmo que para
isso uns quantos sejam prejudicados, mundos perfeitos não existem e mais dia
menos dia teremos efetivamente de competir entre nós para sobrevivermos pois a
continuarmos continuamente á espera que chova para acabar com uma seca…
estaremos rapidamente lixados mais dia menos dia.
Ora custa-me acreditar que a olhar para o
mapa de Portugal rodeado em muita área
por tanta agua que embora sendo salgada, se fale em seca, existe já a
tecnologia de tirar o sal á agua do mar para consumo, a vivermos junto ao mar deveríamos
acima de tudo apostar em força neste tipo de tecnologia e quiçá não evoluir ainda
mais o que já hoje se conhece acerca do assunto, zonas como Algarve e Alentejo
sempre cronicas em termos de seca há muito que se deveria já ter implementado
este tipo de hipótese, ainda para mais a sazonalidade da zona algarvia com o
verão pejado de turistas alem da sua população já residente a consumir recursos
aquíferos e grande escala, isto tudo para não falar de regas para culturas e
outras necessidades hídricas… mas não esta zona mesmo com um inverno tão
rigoroso onde choveu a potes até ao inicio deste ano, na região sul nunca chegou
a chover o suficiente no inverno e a zona nunca saiu da situação de seca,
obviamente que chegados a estes meses de primavera e verão onde não tem chovido
praticamente a situação está critica.
Outros recursos possíveis era o
usar e abusar ao máximo dos recursos disponíveis nas barragens evitando ao máximo
o desperdício, ou seja neste inverno como disse choveu bastante houve zonas em
que inclusive ocorreram cheias, muitas barragens principalmente a norte
atingiram rapidamente o seu limite máximo, mas em vez de usarmos a nossa
geografia para nosso beneficio, é muito mais fácil desperdiçar os recursos hídricos
em eletricidade ou pior do que isso ter que abrir comportas para aliviar a
capacidade das barragens, fico estupefacto que ainda hoje não se use um
sistemas de aquedutos tendo como exemplo os oleodutos que percorrem o nosso território,
fazendo trasfegas de agua entre barragens de modo e equilibrar os recursos disponíveis,
ou seja as barragens a norte abasteceriam as do sul com agua numa rede de “aquedutos”
subterrâneos, pois se existem para transportar gás e combustíveis também obviamente
poderiam transportar agua, minimizava o impacto e os povos não teriam seca, mas
obviamente isso dá trabalho e mais do que isso é mais fácil convencer a grande
maioria de débeis mentais á conta de alterações climáticas do que meter mão á
obra e fazer e dar uso á nossa capacidade intelectual para nosso próprio beneficio…
poderia dar mais exemplos de como usarmos ao máximo a nossa inteligência para
deixarmos de viver em constante seca, mas não as pessoas preferem nada fazer e
continuar a usar os mesmos métodos usados á milénios, a culpa é do homem e por
isso tem que sofrer e ser flagelado.
Portanto seca não é fatalidade
enquanto houver agua no planeta seja salgada ou não é agua e cabe ao homem
reverter as situações para sua própria subsistência em vez de se prejudicarem
secularmente desde sacrifícios humanos aos sacrifícios civilizacionais que hoje
vivemos sempre a culpar o homem como o causador e não como a solução e claro maximizando
as soluções disponíveis e inventar novas soluções, mas isso dá muito trabalho,
é mais fácil sentar-se a chorar do que ir vender lenços… isto serve para Portugal
e para todo o mundo pois a postura é idêntica.
NAKED
MAN